Relatório de Empréstimos - 10/03/2015
A semana que passou teve boas e más notícias para os emprestados do FC Porto: em primeiro lugar o regresso do Parma à competição, ainda que sem garantias relativamente a quanto tempo durará, significa o regresso de Varela que tinha o resto da época em risco. Uma época nada famosa para o extremo que depois de uma passagem falhada no empréstimo ao WBA de Inglaterra, foi colocado no Parma com o objetivo de fazer mais minutos, coisa que começou realmente a acontecer até à insolvência do clube que obrigou à paragem do jogador.
Em França, Carlos Eduardo marcou mais um golo desta vez de cabeça, elevando para 8 o número de golos no campeonato francês, sendo que é dos mais bem sucedidos na finalização dos emprestados do FC Porto sendo apenas superado por Caballero e Kléber. Estes dois que estiveram em destaque esta semana por diferentes razões: o primeiro pois falhou um penalty que daria na altura a vantagem no jogo com o Oriental e o segundo pela assistência para o magnífico golo de Sebá na receção do Estoril ao Gil Vicente. Quiñones fez também uma assistência para o segundo golo do Penafiel em Alvalade, Pedro Moreira regressou de lesão fazendo alguns minutos no empate do Rio Ave com o Nacional e Sami foi expulso com vermelho direto pelo "nosso amigo" João Capela num lace no mínimo discutível. Na Bélgica, Rolando não foi suspenso pela entrada que lhe valeu o vermelho da última jornada e jogou a titular. Será que no caso de Sami alguém irá olhar para as imagens e despenalizar o jogador como foi feito na "poderosa" liga belga? Veremos.
O destaque final vai para o jogo de Tiago Rodrigues a meio da semana com o Sporting, que para quem teve oportunidade de ver, foi de grande classe. Não marcou nem assistiu, mas foi dele que saiu grande parte das jogadas de perigo do Nacional: uma segunda parte da época que está a dar que falar deste jogador. Confiram então o relatório de empréstimos completo e as imagens das principais incidências desta semana:
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Relatório Completo |
Assistência de Kléber (0:09):
Golo de Carlos Eduardo:
Goal Eduardo - Bastia 0-1 Nice - 07-03-2015 por LiG2Fr
Assistência de Quiñones:
Deixem Jorge Coroado falar
Nos últimos dias, o ex-árbitro Jorge Coroado, tem brindado os leitores de OJogo, com um conjunto frases que se revestem de enorme gravidade e que merecem ser explicadas.

Tudo começou após a patética arbitragem de Cosme Machado em Braga, num jogo a contar para a Taça da Liga. Na habitual rubrica "Tribunal d'OJogo" da pretérita quinta-feira, espaço onde três ex-árbitros analisam a arbitragem dos jogos de Porto, Benfica e Sporting, Jorge Coroado aprecia o trabalho de Cosme Machado como tendo sido "coerente consigo próprio, com a nomeação e com a razão desta". Ou seja, Jorge Coroado, anuncia que houve um propósito ao nomear o árbitro da Associação de Futebol de Braga. Ora, dado que a arbitragem foi pouco feliz, prejudicou gravemente o Futebol Clube do Porto - e quanto a esta parte, é só ler a opinião de Coroado sobre os vários lances polémicos do jogo, para se perceber que ele concorda que o Porto foi, em bom português, vergonhosamente roubado e que Coroado afirma que a arbitragem foi coerente com esse propósito, é possível inferir que, de acordo com Coroado, esse propósito não era que o jogo fosse correta e justamente arbitrado.
A trama adensa-se no dia seguinte, sexta-feira, dia 23, numa coluna de opinião em que, referindo-se à palhaçada de Braga, Jorge Coroado escreve que "O arbítrio daquela designação [de Cosme Machado], conjugadas com as previstas para encontros do próximo fim-de-semana [João Capela no Marítimo-Porto e Bruno Paixão no Paços de Ferreira-Benfica], só veio ajudar e dar azo a especulações com fundamento". Ou seja, Jorge Coroado liga a nomeação da Taça da Liga às do Campeonato, insinuando que as especulações que têm sido feitas sobre as ajudas ao Benfica têm razão de ser. Note-se que quer Capela, no Benfica-Gil Vicente, quer Paixão, no Nacional-Benfica ofereceram de mão beijada dois pontos cada ao actual líder do campeonato.

Por fim, na edição de hoje, outra vez no tribunal, Coroado escreve sobre os segundos de hesitação de Bruno Paixão antes de assinalar o penalty que deu a vitória ao Paços, período durante o qual deve ter engolido em seco três vezes: "Compreende-se quando a decisão puniu quem puniu, daí a hesitação no assinalar da falta". Ou seja, Coroado insinua que Bruno Paixão não queria marcar um penalty contra o Benfica, o que a juntar ao que escreveu anteriormente dá que pensar, e leva quem o lê a acreditar que há manobras de bastidores a justificar algumas arbitragens habilidosas que têm surgido nesta temporada.
Das duas, uma, ou Jorge Coroado sabe alguma coisa sobre o que se passa nos meandros do futebol poruguês, ou está a por em causa, descaradamente, a honra de Cosme Machado, João Capela, Bruno Paixão e de todo o Conselho de Arbitragem da FPF. Seja um ou outro motivo, era importante que Jorge Coroado se explicasse.
A trama adensa-se no dia seguinte, sexta-feira, dia 23, numa coluna de opinião em que, referindo-se à palhaçada de Braga, Jorge Coroado escreve que "O arbítrio daquela designação [de Cosme Machado], conjugadas com as previstas para encontros do próximo fim-de-semana [João Capela no Marítimo-Porto e Bruno Paixão no Paços de Ferreira-Benfica], só veio ajudar e dar azo a especulações com fundamento". Ou seja, Jorge Coroado liga a nomeação da Taça da Liga às do Campeonato, insinuando que as especulações que têm sido feitas sobre as ajudas ao Benfica têm razão de ser. Note-se que quer Capela, no Benfica-Gil Vicente, quer Paixão, no Nacional-Benfica ofereceram de mão beijada dois pontos cada ao actual líder do campeonato.

Por fim, na edição de hoje, outra vez no tribunal, Coroado escreve sobre os segundos de hesitação de Bruno Paixão antes de assinalar o penalty que deu a vitória ao Paços, período durante o qual deve ter engolido em seco três vezes: "Compreende-se quando a decisão puniu quem puniu, daí a hesitação no assinalar da falta". Ou seja, Coroado insinua que Bruno Paixão não queria marcar um penalty contra o Benfica, o que a juntar ao que escreveu anteriormente dá que pensar, e leva quem o lê a acreditar que há manobras de bastidores a justificar algumas arbitragens habilidosas que têm surgido nesta temporada.
Das duas, uma, ou Jorge Coroado sabe alguma coisa sobre o que se passa nos meandros do futebol poruguês, ou está a por em causa, descaradamente, a honra de Cosme Machado, João Capela, Bruno Paixão e de todo o Conselho de Arbitragem da FPF. Seja um ou outro motivo, era importante que Jorge Coroado se explicasse.