José Fontelas Gomes, o novo Vítor Pereira
José Fontelas Gomes, actual presidente da APAF, anunciou, nos últimos dias, a sua candidatura ao Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa Futebol, perfilando-se assim, uma vez que, para já, não há mais candidatos, como o provável sucessor de Vítor Pereira. E a palavra sucessor encaixa na perfeição, não só porque Fontelas Gomes vai suceder a Vítor Pereira, mas também porque o registo será, certamente o mesmo.
De facto, hoje, foi noticiado por diversos jornais desportivos o apoio de onze homens do apito, cujo nome aqui replicamos: João Capela, Jorge Sousa, Carlos Xistra, João Pinheiro, Bruno Paixão, Jorge Ferreira, Luís Ferreira, Manuel Mota, Manuel Oliveira, Vasco Santos e Nuno Bogalho.

Atentem em 5 dos 11 nomes: Capela, Xistra, Paixão, Jorge Ferreira e Manuel Mota. Cinco árbitros associados ao que é o domínio benfiquista da arbitragem declaram apoio inequívoco a Fontelas Gomes. Cinco árbitros que jogo após jogo beneficiam o Benfica e prejudicam os seus rivais. Cinco dos principais actores desse triste filme que é o Colinho.
Com José Fontelas Gomes será mais do mesmo. O presidente da APAF que só sai em defesa dos árbitros quando isso convém ao Benfica, arrisca-se a ser o novo presidente do Conselho de Arbitragem e nós corremos o sério risco de mais uns anos de palhaçada, pouca vergonha e colinho.
Competiria aos dirigentes do Futebol Clube do Porto identificar este problema e dar a cara para o combater. Denunciar e apresentar uma alternativa credível e isenta que conseguisse congregar muitos apoios. Uma dica, a newsletter não conta. Não tem impacto mediático e não faz notícia nos Telejornais. Urge que quem manda no Porto faça ouvir a sua voz. Caso contrário teremos que levar José Fontelas Gomes, 2º rei do Conselho de Arbitragem, da dinastia Vieira.
De facto, hoje, foi noticiado por diversos jornais desportivos o apoio de onze homens do apito, cujo nome aqui replicamos: João Capela, Jorge Sousa, Carlos Xistra, João Pinheiro, Bruno Paixão, Jorge Ferreira, Luís Ferreira, Manuel Mota, Manuel Oliveira, Vasco Santos e Nuno Bogalho.

Atentem em 5 dos 11 nomes: Capela, Xistra, Paixão, Jorge Ferreira e Manuel Mota. Cinco árbitros associados ao que é o domínio benfiquista da arbitragem declaram apoio inequívoco a Fontelas Gomes. Cinco árbitros que jogo após jogo beneficiam o Benfica e prejudicam os seus rivais. Cinco dos principais actores desse triste filme que é o Colinho.
Com José Fontelas Gomes será mais do mesmo. O presidente da APAF que só sai em defesa dos árbitros quando isso convém ao Benfica, arrisca-se a ser o novo presidente do Conselho de Arbitragem e nós corremos o sério risco de mais uns anos de palhaçada, pouca vergonha e colinho.
Competiria aos dirigentes do Futebol Clube do Porto identificar este problema e dar a cara para o combater. Denunciar e apresentar uma alternativa credível e isenta que conseguisse congregar muitos apoios. Uma dica, a newsletter não conta. Não tem impacto mediático e não faz notícia nos Telejornais. Urge que quem manda no Porto faça ouvir a sua voz. Caso contrário teremos que levar José Fontelas Gomes, 2º rei do Conselho de Arbitragem, da dinastia Vieira.
Vítor Pereira, o agente desportivo ao serviço do disparate
O nome dele é Pereira, Vítor Pereira e é o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol. Ele é o senhor todo-poderoso da arbitragem em Portugal. (Mal) coadjuvado por mais alguns membros do referido Conselho, Vítor Pereira, nos intervalos das visitas ao centro de estágios do Benfica, tem tempo para gerir mal e porcamente a arbitragem.
A época transacta foi o que foi. O colinho foi por demais falado. Árbitros como Cosme Machado, Manuel Mota, João Capela ou Bruno Paixão exibiram alegremente a sua falta de talento para a arbitragem e
a enorme força de que dispõem na modalidade de inclinação de campos. E o árbitro despromovido, logo após ser nomeado por Vítor Pereira para a final da Taça da Liga, foi o desgraçado a quem coube em sorte arbitrar duas das três derrotas do Benfica no campeonato.
Evidentemente, os clubes profissionais mostraram um cartão bem vermelho a Vítor Pereira, aprovando o sorteio dos homens do apito, posteriormente rejeitado pela FPF. O presidente do Conselho de arbitragem, se fosse um homem íntegro, teria enfiado a carapuça e posto o lugar à disposição. No entanto, dada a cor do cartão, deve ter considerado que seria um elogio que lhe estavam a fazer. E, assim, recusado o sorteio, Vítor Pereira continuou a mandar na arbitragem.
Não foi, portanto, de estranhar que, as competições profissionais tivessem começado tortas. Depois da péssima arbitragem da Supertaça, os campeonatos começaram cheios de casos e confusões. Na sexta, todos vimos o golo duplamente ilegal do Tondela, em fora-de-jogo e após toque na bola com a mão. Também todos, menos Carlos Xistra e o seu auxiliar, vimos João Pereira fazer um lançamento descaradamente dentro do campo, do qual surgiu o golo da vitória sportinguista.
No sábado, mais confusão. Na Liga de Honra. Na Feira, Cosme Machado, quem mais, marcou três grandes penalidades que o Jornal de Notícias apelida de inexistentes. Em Freamunde também houve confusão. Na primeira Liga, o Belenenses, clube que mantém relações de enorme promiscuidade com o Benfica, safou-se de perder um jogo que esteve a vencer por dois golos, à custa de um golo erradamente não validado por pretenso fora-de-jogo em tempo de descontos. O árbitro? Manuel Mota, pois claro.
Continuando no sábado, o Porto recebeu o Vitória de Guimarães. O árbitro, Fábio Veríssimo, um dos dois árbitros promovidos do nada a internacionais, por Vítor Pereira, feito alcançado sem sequer terem apitado jogo de um grande, fartou-se de fazer disparates. Sem influência no resultado, é certo, mas os erros foram demasiados. Fábio Veríssimo, que há pouco mais de um ano apitava nos distritais conseguiu inclusivamente um feito que se não for inédito, é, pelo menos raríssimo, ao ter conseguido ser assobiado por cometer erros que beneficiaram a equipa de quem assobiou. É verdade, o público do Dragão assobiou Fábio Veríssimo por este ter interrompido o jogo para marcar um falta, sem dar a lei da vantagem ao Vitória de Guimarães. E fê-lo por duas vezes. Vítor Pereira conseguiu, portanto, promover a internacional um árbitro que, claramente, desconhece a regra da lei da vantagem. Notável.
Por fim, o fim-de-semana terminou com a recepção do Benfica ao Estoril. O árbitro, Tiago Martins, o segundo dos internacionais à pressão de Vítor Pereira, cujo maior feito na curta carreira foi expulsar três atletas do Porto B num jogo na casa do Oriental. Logo aos 10 minutos, Luisão, com o à-vontade próprio de quem sabe que goza de total impunidade, desinteressa-se da disputa da bola e prefere meter o braço nas costas do avançado estorilista Leo Bonatini. Penalty claro, óbvio, evidente, descarado. Tiago Martins estava convenientemente distraído e não viu, mas já viu um pretenso penalty por mão na bola de um atleta estorilista. Um olho de lince, tem Tiago Martins, que conseguiu ver o que as dezenas de câmaras do canal do Benfica não foram capazes de nos mostrar...
E, assim, ambas as provas profissionais começaram tortas. E, diz a sabedoria popular, que o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. Com Vítor Pereira, podemos ter a certeza que nada se irá endireitar. Aliás, o mais provável, é que fique cada vez mais torto. O que não há dúvidas é que ficará sempre inclinado para o mesmo lado.

a enorme força de que dispõem na modalidade de inclinação de campos. E o árbitro despromovido, logo após ser nomeado por Vítor Pereira para a final da Taça da Liga, foi o desgraçado a quem coube em sorte arbitrar duas das três derrotas do Benfica no campeonato.
Evidentemente, os clubes profissionais mostraram um cartão bem vermelho a Vítor Pereira, aprovando o sorteio dos homens do apito, posteriormente rejeitado pela FPF. O presidente do Conselho de arbitragem, se fosse um homem íntegro, teria enfiado a carapuça e posto o lugar à disposição. No entanto, dada a cor do cartão, deve ter considerado que seria um elogio que lhe estavam a fazer. E, assim, recusado o sorteio, Vítor Pereira continuou a mandar na arbitragem.
Não foi, portanto, de estranhar que, as competições profissionais tivessem começado tortas. Depois da péssima arbitragem da Supertaça, os campeonatos começaram cheios de casos e confusões. Na sexta, todos vimos o golo duplamente ilegal do Tondela, em fora-de-jogo e após toque na bola com a mão. Também todos, menos Carlos Xistra e o seu auxiliar, vimos João Pereira fazer um lançamento descaradamente dentro do campo, do qual surgiu o golo da vitória sportinguista.
No sábado, mais confusão. Na Liga de Honra. Na Feira, Cosme Machado, quem mais, marcou três grandes penalidades que o Jornal de Notícias apelida de inexistentes. Em Freamunde também houve confusão. Na primeira Liga, o Belenenses, clube que mantém relações de enorme promiscuidade com o Benfica, safou-se de perder um jogo que esteve a vencer por dois golos, à custa de um golo erradamente não validado por pretenso fora-de-jogo em tempo de descontos. O árbitro? Manuel Mota, pois claro.

Por fim, o fim-de-semana terminou com a recepção do Benfica ao Estoril. O árbitro, Tiago Martins, o segundo dos internacionais à pressão de Vítor Pereira, cujo maior feito na curta carreira foi expulsar três atletas do Porto B num jogo na casa do Oriental. Logo aos 10 minutos, Luisão, com o à-vontade próprio de quem sabe que goza de total impunidade, desinteressa-se da disputa da bola e prefere meter o braço nas costas do avançado estorilista Leo Bonatini. Penalty claro, óbvio, evidente, descarado. Tiago Martins estava convenientemente distraído e não viu, mas já viu um pretenso penalty por mão na bola de um atleta estorilista. Um olho de lince, tem Tiago Martins, que conseguiu ver o que as dezenas de câmaras do canal do Benfica não foram capazes de nos mostrar...
E, assim, ambas as provas profissionais começaram tortas. E, diz a sabedoria popular, que o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. Com Vítor Pereira, podemos ter a certeza que nada se irá endireitar. Aliás, o mais provável, é que fique cada vez mais torto. O que não há dúvidas é que ficará sempre inclinado para o mesmo lado.
A verdadeira história do Apito Dourado
Não querendo branquear atitudes e actos de pessoas ligadas ao Futebol Clube do Porto, e muito menos defender essas atitudes, que existiram e não devem orgulhar nenhum portista, subsistem algumas situações esquisitas, obscuras e manhosas por explicar que levam a considerar que o processo Apito Dourado foi conduzido não com o objectivo de eliminar a corrupção no futebol português, mas de o fazer apenas para alguns agentes do nosso futebol. Infelizmente, estes factos foram, digamos, esquecidos pela comunicação social nacional, ao melhor estilo da manipulação de massas do Pravda soviético ou do canal de televisão norte-coreano (o mesmo que anunciou que o Querido Líder fez um hole-in-one em cada um dos 18 buracos do único campo de golfe da Coreia do Norte, aquando da sua inauguração).
1 de Outubro de 2000. Nesse dia, um jovem árbitro, de nome Rui Mendes, deslocou-se a Campo Maior para arbitrar um Campomaiorense - União de Leiria, quando se encontrou com um vogal do Conselho de Arbitragem da FPF, Nemésio de Castro (a quem nada a conteceu). Nemésio de Castro terá indicado que seria importante que o Campomaiorense ganhasse o jogo, uma vez que os resultados estavam a ser maus e o seu treinador, Carlos Manuel, estava ameaçado de despedimento. Rui Mendes arbitrou o jogo, que terminou empatado a uma bola, normalmente, numa boa arbitragem, não acompanhada pela nota do observador, que o classificou com uma nota altamente negativa. Revoltado, Rui Mendes escreveu ao presidente da Liga, Valentim Loureiro, relatando tudo o que se tinha passado. E ficou sem resposta durante seis meses, até que foi chamado por José Luís Oliveira, na altura vice-presidente da Câmara de Gondomar, para uma reunião na sede desse município com o autarca Valentim Loureiro. Sucede que Oliveira era também presidente do Gondomar, que lutava desesperadamente pela subida à Segunda Liga. Ora, o Major e Oliveira terão dito a Rui Mendes que a nota era reversível, afastando assim o espectro da despromoção à segunda categoria da arbitragem, desde que este aceitasse arbitrar o jogo do Gondomar na Trofa, o que sucedeu. Rui Mendes, posteriormente, contactou Pimenta Machado seu amigo, que o aconselhou a denunciar o caso à polícia e a escrever uma carta a Valentim Loureiro, relatando tudo
. E assim começou o Apito Dourado.
Como se pode ver, o Apito Dourado, inicialmente não teve nada a ver com Pinto da Costa e o Porto. Pinto da Costa foi depois apanhado numa série de escutas telefónicas que as autoridades efectuaram, tendo apanhado e estendido essas escutas não só a Valentim e José Luís Oliveira, mas a Pinto de Sousa, Pinto da Costa, João Loureiro, João Bartolomeu, entre outros, começando assim vários processos que decorreram do Apito Dourado inicial. Aqui surge uma questão: Luís Filipe Vieira surge numa escuta feita a Valentim Loureiro, usando a sua influência para escolher um árbitro para um jogo da Taça, facto que configura um crime de tráfico de influências, uma vez que Vieira meteu uma "cunha" para ter um árbitro que lhe agradasse. E aqui verifica-se uma incoerência que, não servindo nunca, e repito, nunca, para ilibar Pinto da Costa e o Porto, permitem perceber que houve um tratamento diferenciado consoante o envolvido. Vejamos, se os processos que levaram Pinto da Costa a julgamento por tentativa de corrupção, (já lá vamos), começaram com escutas entre o Presidente, Joaquim Pinheiro e o empresário António Araújo nos casos da fruta, e do envelope, Pinto da Costa começou a ser escutado por conversas com outros intervenientes, que levantaram suspeitas, até porque Pinheiro e Araújo nada têm a ver com o caso do Gondomar, porque motivo é que a escolha dos árbitros pela parte de Luís Filipe Vieira não levantou as mesmas suspeitas e o presidente do Benfica não foi posto sob escuta? É que, a generalidade das escutas entre Pinto da Costa, Pinto de Sousa e o Major são da mesma índole... Ou seja, enquanto outros eram escutados, Vieira pôde, alegremente, continuar a decidir os lugares na Liga e a escolher árbitros, sem correr o risco de ser escutado.
Voltando ao processo propriamente dito, importa explicar o porquê de Pinto da Costa ter sido ilibado nos tribunais. Quando o Presidente começou a ser legitimamente escutado, recaim sobre ele suspeitas de corrupção. Sucede que, quando se analisaram as consequências do actos praticados, chegou-se à conclusão que o Futebol Clube do Porto, por muito que a muitas cabeças pensantes lisboetas, não obteve benefícios directos desses actos. Nada, nicles, niente, rien. Ora, como não houve benefício, o crime deixa de ser de corrupção e passa a ser de tentativa de corrupção. Sucede que este crime tem uma moldura penal inferior ao de corrupção e, à data dos factos, esta moldura penal era inferior à mínima para que as escutas fossem aceites como prova. Daí as escutas terem sido consideradas inválidas. Ou seja, se no jogo Porto-Estrela da Amadora, Jacinto Paixão tivesse inventado um penalty a nosso favor, Pinto da Costa estaria, provavelmente, a esta hora, na cadeia. E, portanto, Pinto da Costa safou-se por uma tecnicalidade. Por muito que as Cofinas deste país não o queiram admitir, a justiça actuou como deve ser, neste caso e a lei foi cumprida, ainda que pudesse estar mal feita, e os processos arquivados.
Entretanto, e do "nada", eis que Carolina Salgado vira "escritora" e escrevem-lhe um livro onde lhe contam a sua versão dos factos. E aí, Carolina é transformada em heroína nacional e os processos reabertos com base no seu testemunho. Infelizmente para as referidas cabeças pensantes, Carolina foi apanhada a mentir descaradamente e entrou várias vezes em contradição nos seus depoimentos, tendo estes, logicamente, sido considerados pouco credíveis e Pinto da Costa ilibado.
Entretanto, enquanto uns eram acusados de tudo e mais alguma e outros se safavam sabe-se lá bem como, outro jovem árbitro, Rui Silva, de Vila Real era suspenso da arbitragem por 20 meses por, supostamente falsificar dois relatórios de jogo, naquilo a que se pode chamar num castigo à Calabote. O que interessou abafar é que esse mesmo árbitro disse ter sido presenteado com uma peça em cristal por parte do Benfica quando apitou na Luz um Benfica-Naval. Coincidência?
Mas voltemos ao início. O post já vai longo, mas recordar-se-ão decerto de eu ter dito que o Apito Dourado começou quando, em 2000, um árbitro foi informado que o Campomaiorense necessitava de ganhar determinado jogo. Alguém se lembra do que sucedeu em Campo Maior nesse mesmo ano? Não? Vejam o vídeo... Será outra coincidência?
Porque é que o Apito Dourado começou no Porto e terminou em Leiria? Terá terminado a gasolina para chegar a Campo Maior e a Lisboa? Ou no sul de Portugal dois e dois não são quatro? Fica a questão.
. E assim começou o Apito Dourado.

Voltando ao processo propriamente dito, importa explicar o porquê de Pinto da Costa ter sido ilibado nos tribunais. Quando o Presidente começou a ser legitimamente escutado, recaim sobre ele suspeitas de corrupção. Sucede que, quando se analisaram as consequências do actos praticados, chegou-se à conclusão que o Futebol Clube do Porto, por muito que a muitas cabeças pensantes lisboetas, não obteve benefícios directos desses actos. Nada, nicles, niente, rien. Ora, como não houve benefício, o crime deixa de ser de corrupção e passa a ser de tentativa de corrupção. Sucede que este crime tem uma moldura penal inferior ao de corrupção e, à data dos factos, esta moldura penal era inferior à mínima para que as escutas fossem aceites como prova. Daí as escutas terem sido consideradas inválidas. Ou seja, se no jogo Porto-Estrela da Amadora, Jacinto Paixão tivesse inventado um penalty a nosso favor, Pinto da Costa estaria, provavelmente, a esta hora, na cadeia. E, portanto, Pinto da Costa safou-se por uma tecnicalidade. Por muito que as Cofinas deste país não o queiram admitir, a justiça actuou como deve ser, neste caso e a lei foi cumprida, ainda que pudesse estar mal feita, e os processos arquivados.
Entretanto, e do "nada", eis que Carolina Salgado vira "escritora" e escrevem-lhe um livro onde lhe contam a sua versão dos factos. E aí, Carolina é transformada em heroína nacional e os processos reabertos com base no seu testemunho. Infelizmente para as referidas cabeças pensantes, Carolina foi apanhada a mentir descaradamente e entrou várias vezes em contradição nos seus depoimentos, tendo estes, logicamente, sido considerados pouco credíveis e Pinto da Costa ilibado.
Entretanto, enquanto uns eram acusados de tudo e mais alguma e outros se safavam sabe-se lá bem como, outro jovem árbitro, Rui Silva, de Vila Real era suspenso da arbitragem por 20 meses por, supostamente falsificar dois relatórios de jogo, naquilo a que se pode chamar num castigo à Calabote. O que interessou abafar é que esse mesmo árbitro disse ter sido presenteado com uma peça em cristal por parte do Benfica quando apitou na Luz um Benfica-Naval. Coincidência?
Mas voltemos ao início. O post já vai longo, mas recordar-se-ão decerto de eu ter dito que o Apito Dourado começou quando, em 2000, um árbitro foi informado que o Campomaiorense necessitava de ganhar determinado jogo. Alguém se lembra do que sucedeu em Campo Maior nesse mesmo ano? Não? Vejam o vídeo... Será outra coincidência?
Porque é que o Apito Dourado começou no Porto e terminou em Leiria? Terá terminado a gasolina para chegar a Campo Maior e a Lisboa? Ou no sul de Portugal dois e dois não são quatro? Fica a questão.
À procura da percentagem perdida
O clube presidido pelo arauto da transparência e da legalidade, mas que já foi condenado em tribunal por roubo, Luís Filipe Vieira, estará, a fazer fé nas últimas notícias saídas a público (e não desmentidas por ninguém), prestes a vender o passe do guarda-redes Jan Oblak pelo valor da cláusula de rescisão, 20 milhões de euros. Todavia, e fazendo fé nessas mesmas notícias, o Benfica irá receber apenas 16 milhões de euros, valor proporcional à percentagem que deterá do passe do atleta esloveno, ou seja, 80%.
Sucede que, ou a comunicação social está toda errada, até mesmo o jornal oficial do clube, vulgo ABola, ou há aqui algo de muito, muito estranho. Vejamos, no Relatório & Contas referente ao 1º semestre da temporada 13/14, findo a 31-12-2013, surge o seguinte quadro:
Sucede que, ou a comunicação social está toda errada, até mesmo o jornal oficial do clube, vulgo ABola, ou há aqui algo de muito, muito estranho. Vejamos, no Relatório & Contas referente ao 1º semestre da temporada 13/14, findo a 31-12-2013, surge o seguinte quadro:
Da análise ao mesmo conclui-se que, a 31 de dezembro de 2013, o Benfica possuía a totalidade do passe do atleta. Isto significa que, a ter sucedido, o Benfica alienou os 20% do passe de Oblak já em 2014. O Mística do Dragão foi à procura de respostas no local mais óbvio, o Relatório & Contas referente aos primeiros nove meses da temporada. Surpresa das surpresas, o quadro não existe. Vejamos, o plantel do Benfica tinha, a 31-03-2014, um valor líquido de cerca de 88 milhões de euros, de acordo com o referido relatório. O Benfica, o clube que, da boca para fora, pugna incessantemente pela transparência e pela verdade desportiva, achou que não era relevante explicar, nas suas contas, a que se devem esses 88 milhões, verba que, a título de curiosidade, dava para pagar 14 Garays e ainda sobravam uns trocos para contratar um ou outro Funes Mori. Obviamente que, os R&C de Porto e Sporting divulgam toda esta informação.
Importa também referir que Oblak renovou contrato no início da temporada transacta. O Benfica divulga essa informação nas suas contas, sem qualquer menção a uma cedência ao atleta ou aos seus representantes de qualquer verba numa futura transferência.
Portanto, o Benfica terá vendido, cedido, oferecido, ou o que seja, 20% do passe de Oblak, nos últimos meses. Ninguém sabe quando, a quem, e por que quantia. O clube da transparência é o mais opaco. Tão opaco como um pneu. Para que ninguém consiga ver o que está lá dentro.
A Verdade Desportiva
A final da Liga dos Campeões, a realizar-se no nosso salão de festas, levou ao encerramento de um dos pavilhões do Benfica no último fim-de-semana e ao fecho dos dois, no que se avizinha. Esta situação foi, oportunamente utilizada pelo Benfica para mais duas das suas pouco éticas manobras, visando obter benefícios e, principalmente, prejudicar o Futebol Clube do Porto.
No último sábado, o Benfica, em andebol, recebeu o Sporting. Mesmo tendo um pavilhão disponível, a auto-denominada impoluta instituição optou por ir jogar a um outro pavilhão em Lisboa, o pavilhão do Casal Vistoso, muito embora pudesse fazer mais sentido ir jogar ao Casal Ventoso. Sucede que o pavilhão do Casal Vistoso é utilizado amiudadas vezes pelo... Sporting nos seus jogos em casa. O Benfica, que mesmo com um orçamento astronómico é incapaz de sequer conquistar um campeonato no andebol, para tristeza do comentador da BolaTV e já se encontra completamente fora da luta pelo título, resolve receber o Sporting, na casa deste, na penúltima jornada, quando o clube de Alvalade se encontra a discutir o título como o penta-campeão nacional Futebol Clube do Porto. Realmente, Benfica e Sporting formam um Casal Vistoso. É tudo em grande, desde as orelhas à barriga, passando pelas falta de ética e vergonha.
Como se não fosse suficiente, para o próximo fim-de-semana, está marcado mais um evento que vai ficar na história da dita gloriosa e imaculada história do Benfica. De facto, na penúltima jornada do campeonato nacional de hóquei em patins, duas das três equipas que estão na luta pelo título vão defrontar-se na Luz, Benfica e Valongo. O outro candidato, Futebol Clube do Porto, desloca-se ao sempre traiçoeiro reduto do Candelária, na ilha do Pico, Açores. Todos os jogos desta jornada estão marcados para sábado, com excepção de um, o Benfica-Valongo que foi adiado para segunda-feira, com a desculpa da final da Liga dos Campeões. Portanto, Benfica e Valongo entrarão em campo sabendo do resultado do Porto, que, caso ganhe nos Açores afasta definitivamente o Benfica da corrida pelo título nacional. Se é um facto que ninguém é culpado do facto do pavilhão estar indisponível e muito menos se deseja prejudicar o Benfica, forçando o clube a jogar num pavilhão emprestado - curioso, não é? - a situação resolver-se-ia, muito facilmente, adiando também o jogo do Porto para segunda-feira, até porque o Candelária tem a sua situação resolvida no campeonato. Mas não. Não é isso que vai acontecer. Benfica e Valongo entrarão em campo sabendo o resultado do Porto.
Pior ainda, se o Porto vencer o seu jogo, afasta, definitivamente, o Benfica da luta pelo título nacional. Ou seja, se tudo correr bem, o Benfica vai entrar campo sabendo que é matematicamente impossível ser campeão, deixando a luta para o Valongo e para o Porto. Sendo o Benfica o clube que fez o que fez no andebol, como poderermos estar seguros que, independentemente do resultado do Porto, o Benfica tudo fará para vencer o seu jogo e manter o que pouco que resta de verdade desportiva?
Nota: irrita-me ver que não há um único jornalista a dar destaque a este assunto. Parece que 48 horas são menos importantes que três minutos. E irrita-me não haver um único dirigente no meu clube a falar publicamente destes assuntos, atirando com mais esta responsabilidade para cima dos treinadores.
Os delírios dos "jornalistas" do Correio da Manhã
Para os mais atentos, hoje, na ressaca de mais uma entrada a vencer do FC Porto no campeonato do principal escalão do Futebol Português, em antítese aos "bons" hábitos perpetuados para os lados da segunda circular, a "vara" jornalística, passo a expressão, que se intitula de Correio da Manhã premiou os seus leitores com o habitual discurso de fomento o ódio e que tende a desvalorizar o valor da(s) vitória(s) de uma equipa que é "apenas" tricampeã Nacional, e a mais titulada em Portugal.
Sem querer entrar em análises técnicas sobre o trabalho e a qualidade (ou falta dela) do árbitro João Capela, o qual até é ,como todos sabemos, conhecido por beneficiar o FC Porto, procuro aqui centrar-me na expressão escolhida pelos redactores do "jornal" em questão: "Penálti da tradição"
Significado de Tradição
subst. f.
1. costumes que vêm do passado: uma tradição familiar
2. facto de transmitir e conservar os costumes: respeitar a tradição
Portanto, devo aceitar com esta expressão, a ideia de que o FC Porto é um clube frequentemente beneficiado pela marcação de grandes penalidades. É portanto, segundo o dicionário de língua portuguesa, um habito que vem sendo perpetuado e com origem no passado. Pergunto-me se estes mesmos "jornalistas", durante a temporada passada escreveram que o penálti da tradição, salvou o SL Benfica na Luz frente à Académica (este é apenas uma exemplo ilustrativo).
Certo, é que os jornalistas do CM "sabem que" uma mentira muitas vezes repetida tende a tornar-se verdade pelo menos aos olhos dos menos atilados, e é isso mesmo que estes procuram fazer. Durante os últimos cinco anos o FC Porto beneficiou de 42 grandes penalidades enquanto que o clube da Luz beneficiou de 39 (Fonte: Influência Arbitral). Estou em crer que os anais da estatística considerariam esta uma diferença estatisticamente não relevante já que falamos de uma diferença de 3 grandes penalidades num total 5 anos.
Ao contrário daquilo que se possa querer fazer pensar ou perpetuar, o FC Porto não é um clube particularmente beneficiado pela marcação de grandes penalidades, porém ao contrário daquilo que o leitor estará provavelmente a pensar, estou aqui para agradecer e não para criticar. Agradecer aos jornalistas do Correio da Manhã, por desde bem cedo nos começar a dar ainda mais motivos para querer continuar a vencer.
Somos Porto!
Somos Porto!
'Tá' mau pra esses lados, ó Vieira..
16:20 - Futebol - Benfica
Luís Filipe Vieira acusado de burla de 14 milhões de euros
A revista ‘Sábado’ avança com a notícia de que o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o seu sócio e braço direito, Almerindo Duarte, terão sido alvos de buscas da Polícia Judiciária por serem suspeitos de participarem numa burla que prejudicou o Banco Português de Negócios (BPN) em 14 milhões de euros.
A mesma publicação informa ainda que “na manhã de 30 de Março deste ano, elementos da Polícia Judiciária e do Departamento Central de Investigação e Acção Penal fizeram-lhe [a Luís Filipe Vieira] buscas às suas duas casas (uma situada em Oeiras, outra em Corroios) e à sede do grupo Inland/Promovalor, que lhe pertence".
No âmbito da mesma investigação, que está a “ser coordenada pelo procurador Rosário Teixeira”, a residência de Almerindo Duarte, no Estoril, foi também alvo de buscas.
O inquérito em questão "partiu de uma queixa ao MP e investiga indícios de burla e falsificação de documentos, no âmbito de um empréstimo bancário destinado a adquirir acções da Sociedade Lusa de Negócios que pertenciam ao líder benfiquista".
in OJOGO