O vil ataque ao futebol português


Ultimamente, quando não se está a falar do Cristiano Ronaldo, ou de mais umas dezenas de espanhóis que interessam ao Futebol Clube do Porto, temos sido bombardeados, nos espaços desportivos da Comunicação Social, com tremendas loas ao sucesso da BenficaTV (BTV). Se é compreensível que os dirigentes tentem vender o seu peixe, ainda que este esteja podre, e assim se compreendam as declarações de Luís Filipe Vieira na entrevista que deu à RTP, ou as de Rui Gomes da Silva, no programa da SIC Notícias onde é pago para fazer propaganda institucional ao clube que dirige, não se entendem os elogios feitos por um bando de jornalistas dos mais diferentes órgãos de comunicação social, que, por acefalia, ou por "ordens superiores" têm gasto tempo de antena em sucessivos elogios ao canal.

A verdade é que a BTV não é o sucesso que se apregoa. Não é. Obviamente que o Benfica está a ganhar mais dinheiro em relação ao que a Olivedesportos lhe pagava. É público que aquilo que a empresa de Joaquim Oliveira pagava era insuficiente face ao potencial benfiquista, mas não nos esqueçamos que este baixo pagamento era a contrapartida do facto de ter sido a própria Olivedesportos a salvar o Benfica de uma irremediável falência, que nem "operações coração" e pagamentos de impostos com acções sem valor, evitariam. Mas, para sermos honestos, teremos de comparar aquilo que o Benfica ganha actualmente, com o que a Olivedesportos pagaria pela renovação do contrato. Recorde-se que Joaquim Oliveira oferecia cerca de 22 milhões de eurospor ano e o Benfica exigia 40. A 31 de março de 2014, o Benfica registava receitas de 20,2 milhões de euros, o que, fazendo uma proporção para o ano inteiro dará cerca de 27 milhões de euros de receita, na época 13/14. Já Luís Filipe Vieira, na entrevista concedida à RTP, estimava receitas de 30 milhões, para este primeiro ano. Independentemente do valor das receitas, é necessário analisar também os custos. É público que a BTV paga cerca de três milhões de euros por ano pelos direitos da Premier League. É também público que o Benfica possui os direitos de transmissão do Farense e da Liga Norte-Americana. É também evidente o aumento de gastos provocado pelo maior número de funcionários, pelas amortizações dos equipamentos, bem como um conjunto de outros custos, relacionados com a transmissão dos jogos, luz, água, etc., embora estes sejam difíceis de estimar, dado que o Relatório & Contas apresentado, com referência aos primeiros nove meses da época é vergonhosamente escasso na informação divulgada.

É, assim, possível concluir que, dificilmente, a BTV dará mais dinheiro a ganhar ao Benfica, esta época, do que aquilo que a Olivedesportos oferecia. Racionalmente, este negócio foi uma má decisão do Benfica, uma vez que assumiu muito mais risco para obter um retorno semelhante.

Este negócio só seria bom se a BenficaTV esperasse, nos próximos anos, ganhar mais dinheiro do que nesta época. Mas será isso assim tão viável? A expectativa é que o Benfica já tenha atingido um número de assinantes muito próximo do máximo possível, dados os produtos oferecidos no canal. Nesta altura, o potencial do canal HORECA - hóteis, cafés e restaurantes, já estará esgotado. Todas estas instituições já assinam, por certo, o canal. E, no que respeita aos adeptos, verifica-se que o Benfica vem de uma excelente época e, sabe-se, como em Portugal os adeptos moldam os comportamentos às performances dos clubes que apoiam, o que leva a que haja um número elevado de assinantes.

Portanto, resta ao Benfica aumentar o preço do canal, explorando os seus próprios adeptos, ou adquirir novos produtos. No entanto, torna-se difícil encontrar produtos que, por si sós, sejam rentáveis. Alguém imagina a BTV a recuperar um investimento de dois ou três milhões nos direitos de um Gil Vicente, ou de um Paços de Ferreira? Provavelmente não. Conseguirá o Benfica garantir novos assinantes que compensem o preço a pagar pelos direitos de uma Liga Espanhola ou Alemã, ou da NBA? Também é duvidoso.

Portanto, o canal encontra-se numa encruzilhada, sem formas óbvias de fazer disparar as receitas, sem aumentar os custos num montante superior. Qual será então o real objectivo de Vieira e seus comparsas?

O grupo liderado por Joaquim Oliveira, onde se inclui a Olivedesportos, ficou, com a perda dos direitos do Benfica, numa posição muito difícil, financeiramente. A título de exemplo, na semana passada foi noticiado o despedimento colectivo de 150 colaboradores da TSF, do JN, do DN e de OJogo. E se a Olivedesportos tiver problemas financeiros, não poderá honrar os seus compromissos para com todos os outros clubes dos escalões profissionais, enfraquecendo-os.

Sendo certo que é importante combater o monopólio da Olivedesportos, e impedi-la de usar e abusar dos clubes, esta atitude do Benfica visa apenas destruir a Olivedesportos, e conseguir os direitos de alguns clubes nacionais, ficando com eles "na mão", pondo em causa a verdade desportiva. Se a Olivedesportos tinha um monopólio, o Benfica está a abusar da sua posição dominante, para enfraquecer os adversários. Porque, para os batoteiros, qualquer forma serve para ganhar. Não interessa tentar ser mais forte, importa fazer os outros mais fracos.

Mas a coerência de Vieira é de elogiar. Depois de dizer que mais importante do que ter bons atletas, era ter lugares na Liga, o presidente do Benfica continua empenhado em garantir vitórias no campo, fora dele. A entidade gestora do estádio do Algarve já deve esfregar as mãos de contente.

A nossa selecção

Antes de começar a escrever, gostaria de deixar claro que não sofro pela selecção como sofro pelo meu clube. Eu sou, primeiro, Portista e só depois português. Entre ver uma final do Mundial com Portugal a jogar, ou assistir a um jogo "a feijões" entre o Porto e o Valadares, eu opto pelo segundo, sem pensar duas vezes.

No entanto, eu gosto e quero que a selecção ganhe. Não me dá gozo nenhum ver a selecção perder, não fico contente por levarmos 4 da Alemanha, por muito que os frangos do Rui Patrício sejam engraçados, e espero, sinceramente que a selecção entre nos eixos e chegue o mais longe possível. Se pudermos eliminar o Brasil e o Ronaldo acertar com um remate no Scolari como acertou no Lahm, tanto melhor. De preferência, em cheio na cara.

Mas a realidade é que a derrota de ontem pôs a nu os inúmeros problemas da selecção, e mais vale identificá-los agora, do que depois de americanos ou ganeses nos oferecerem um bilhete de avião para Portugal.

À selecção nacional, falta um líder. Paulo Bento, para além da sua banalidade enquanto treinador (já lá vamos), é ainda incapaz de guiar a equipa, de a unir e motivar. Faz-se passar por durão e com isso ainda faz pior. Fê-lo no Sporting, onde encostou Vukcevic ou Carlos Martins e fê-lo agora na selecção, de onde varreu Carvalho ou Danny. Faz-se de mau e ataca o Futebol Clube do Porto para cair nas graças dos senhores da capital, mas é incapaz de por a equipa a jogar futebol. Ao menos cai nas boas graças dos jornaleiros de Lisboa e ainda recebe renovações de contrato. Com um "treinador" destes, é normal que a selecção fique Ronaldo-dependente, sem força anímica e entre em campo, perdoem-me a expressão, mas não há melhor, toda borrada.

Paulo Bento é, como já escrevi, um treinador banal. Sem ideias, baseia o seu modelo de jogo na táctica "tudo ao molho e fé no Ronaldo". Também não tem coragem para encostar algumas vacas sagradas. Veloso continua a exibir o penteado, com muita calma. Meireles já não tem pernas para este ritmo. Quaresma ficou de fora, por ser "instável", mas Pepe tem lugar cativo e Hugo Almeida jogou de início.

Por outro lado, a selecção é fraca. Sem Ronaldo, não passamos de uma Bósnia ou de uma Grécia. Fora Ronaldo, temos mais dois grandes jogadores, o lesionado Coentrão e o completamente fora de forma Moutinho. Rui Patrício, que tem imensas qualidades, continua a tremer como varas verdes em jogos importantes. Provavelmente será falta de experiência de jogar em equipas que lutem por títulos. André Almeida é o Nelson Oliveira desta selecção. Deve ter sido chamado como prémio por ser o melhor aluno na escola ou o miúdo com melhor comportamento. E Antunes ficou de fora. O nosso ataque parece saído de uma enfermaria. Dos oito jogadores ofensivos convocados, só Varela não teve problemas físicos sérios, esta temporada. E Quaresma em casa a ver. E João Pereira ou Pepe, continuam com a cabeça cheia de ar.

Este jogo, por muito triste que tenha sido, teve uma coisa positiva: expôs claramente todas as debilidades da selecção. Tudo. Arrasou com todos os argumentos para a ausência de Quaresma. Expôs as debilidades dos Almeidas ou de Patrício. E mostrou a total falta de qualidade de Paulo Bento. Quem decidiu renovar-lhe o contrato deve estar orgulhoso da sua decisão.

Que Paulo Bento tenha a coragem de mexer na equipa. Que seja forte e tenha pulso para segurar os atletas e os motivar. E que saia após o Mundial. E que o próximo seleccionador não seja influenciado por Jorge Mendes. E que Portugal ganhe 5-0 aos Estados Unidos. E que o Varela marque os cinco golos. E que o Porto recupere o título de campeão. Porque isso é o que realmente interessa.

A época 13/14 entre o Basquetebol, o Andebol e o Hóquei



João Bastos: 
Basquetebol: Um grande ano da nossa formação e um grande ano do Moncho Lopez. Além de termos ganho a Proliga somos bicampeões de sub-20. Temos aqui um grande futuro da modalidade, depois de a termos fechado. Felizmente temos o Senhor Moncho Lopez como treinador e ele soube como melhor gerir a nossa formação. Esperemos que inscrevam a equipa na 1ª divisão e que haja tempo e paciência para se voltar à glória nessa mesma competição.

Andebol: Somos HEXA-CAMPEÕES. Não há muito mais a dizer, a não ser agradecer ao senhor Obradovic pelo excelente trabalho e dedicação. E a todos os jogadores, especialmente os que estão cá desde sempre um grande OBRIGADO também pelo feito único na modalidade em Portugal. Confio que vamos ainda ser capazes de ter equipa para o sétimo consecutivo.

Hóquei: Perdemos o campeonato não na última jornada, mas em jogos com o Cambra e Sporting (p.e.), não se pode perder pontos com essas equipas. No último jogo também havia coisas que podiam ter sido diferentes, mas agora convém preparar a próxima época, reconstruindo o plantel e provavelmente encabeçado pela mudança de treinador.
Perdemos também a final da Taça de Portugal 3-8 com os lampiões, depois de termos tido uma vantagem de 2 golos (pelo que isso valha em hóquei, mas são 2 golos), mas são 2 golos e depois do que eles (adeptos adversários) fizeram na noite anterior ao jogo, os índices de motivação da nossa equipa deveriam estar muito mais elevados. Mas esta época tudo correu mal.
E a quantidade de penaltis e livres directos falhados pela nossa equipa esta época deve ser alvo de estudo.

João Ferreira:
Basquetebol: A monumental asneira de acabar com a equipa principal, há dois anos atrás, consubstanciou-se numa aposta certeira na formação e no jogador nacional. Honra seja feita a Moncho Lopez. O título da Proliga é um feito fabuloso numa equipa tão jovem. Esperemos que tenha continuidade na 1ª divisão, numa modalidade onde quem prefere insultar os nossos adeptos em vez de festejar um título é glorificado pelo presidente da Federação.

Andebol: Grandes, gigantes, com 10 metros de altura, como reza a canção. E que bem descreve os nossos Hexa-Campeões. Que Obradovic seja capaz de reconstruir esta grande equipa.

Hóquei em Patins: Desilusão. Morremos na praia. Há que levantar a cabeça e começar a ponderar na renovação de uma equipa, quase toda já trintona.



Nuno Góis:
Basquetebol: Moncho Lopez é o protagonista principal de uma equipa que não pára de surpreender. Uma subida de divisão que significa o retorno do Porto ao principal escalão de Basquetebol em Portugal. Espera-se que em breve estes rapazes estejam a bater-se de frente pelo título nacional, e apesar de até lá haver ainda um longo percurso pela frente, esta equipa já demonstrou que não há impossíveis. Um sinal e uma lição para qualquer outra modalidade - futebol incluído - é que existe muita qualidade na formação do Clube à espera de ser aproveitada e valorizada.
Andebol: Um Hexacampeonato que fica para a história, e uma participação na EHF Champions League, também ela histórica, são a imagem do talento desta equipa de Andebol. Esta época é um fim de ciclo, com a partida de Obradovic e ainda com a saída de alguns dos notáveis para outras paragens onde poderão ambicionar voos mais altos, espera-se que esta equipa seja capaz de dar continuidade ao enorme trabalho até aqui realizado. 

Hóquei: Uma época desastrosa. Percebe-se que há um fim de linha à vista para Tó Neves, não foi capaz mais uma vez de conduzir a equipa às vitórias que devem ser uma obrigação para uma equipa que há bem pouco tempo festejou o 11º título consecutivo. A nível europeu mais uma presença na Final da Champions League da Modalidade em que mais uma vez morremos ao chegar à Praia. 
A nível nacional fomos incapazes de assegurar o título frente ao Valongo na última jornada, porém foi um campeonato perdido em jogos contra equipas de menor nomeada como Cambra e o Sporting. Por fim, não se compreende como perdemos a Taça de Portugal frente ao Benfica - após ter estado a vencer por 2-0 - por 3-8.

Ricardo Rodrigues:
Basquetebol: Uma vénia para o grande senhor e treinador que é o Moncho Lopez. Não era qualquer um que aceitava este projecto e o fazia com tamanha garra e vontade de vencer. Voltamos ao escalão principal, e a maior lição que podemos retirar é que há muita qualidade na formação. Não perdíamos nada em seguir este modelo de apostar na prata da casa.

Andebol: Fizemos historia, somos hexacampeões. Honramos também o nome do Futebol Clube do Porto na EHF Champions League, mostramos quem somos o que certamente irá catapultar grande parte dos nossos jogadores para outros voos. Parabéns a todos os jogadores e também a Obradovic. Desejo-lhe toda a sorte no mundo na selecção do Montenegro.

Hóquei: Uma época para esquecer. A equipa de Tó Neves não tem meio termo, ou joga muito bem, ou joga muito mal. Falhamos o campeonato, a Champions League e a Taça de Portugal, morremos sempre na praia. Tó Neves conseguiu apresentar uma equipa demasiado volátil, sem continuidade de nada. Espero a demissão do Tó Neves e que se apresente alguém capaz de conduzir este clube de novo aos títulos já na próxima época.


Fotos retiradas de fcporto.pt

A época 13/14, entre a A e a B



Diogo Gil:
Equipa A: Época de 13/14, uma época a se esquecer para todos portistas. Porém uma época que já podia ser prevista a sua vinda, basta ver a decrescente de nível dos nossos planteis nas últimas época, que perdia seus pilares um atrás do outro e que não conseguia substitui-los á altura, por certos motivos, mas principalmente por o que eu vejo como um descaso por parte da SAD, que para mim já não se preocupam tanto com o Porto. Juntando isso com a vinda de Paulo Fonseca, um treinador que vinha de uma ótima época com o Paços, mas na hora de conduzir o plantel portista, mostrou-se muito fraco, principalmente por não conseguir reconhecer os erros cometidos por si próprio.

Equipe B: Uma equipe que no começo da época não prometia muita coisa para grande maioria dos portistas, principalmente pelo desempenho na época retrasada, conseguiu surpreender a todos, lutando pelo titulo da Segunda Liga até a última rodada, o que infelizmente não ocorreu, ainda assim não apagando o bom desempenho de Tozé e cia. Foi de longe o que nos trouxe mais alegria nessa triste época portista, em quesito futebol.

João Bastos: 
Equipa A: Um treinador que prometia muito, mas que cedo se percebeu que não tinha unhas para a guitarra. Incapaz de ser humilde e mudar e nunca dando o braço a torcer mesmo quando as coisas corriam mal. Um treinador sem ideias que não conseguiu levar motivar uma equipa de tri-campeões. Os jogadores, alguns deles sem vontade de aqui estar, outros sem qualidade para aqui estar, também não ajudaram.
O senhor Luís Castro pegou numa equipa sem animo e sem espírito para mais. Muito ainda fez ele, mas com esta equipa já não dava para mais.

Equipa B: Um grande trabalho do senhor Luís Castro até à saída para a equipa A. Uma equipa de muitos jovens da casa e uma equipa super motivada.
Quando o José Guilherme a equipa mudou em alguns aspectos e não foi para melhor. Não vejo nele grandes capacidades para poder ser um grande treinador.
Importa destacar também a "fornada" de bons jogadores que desta equipa poderá sair. Resta saber se vai ser aproveitada por nós, ou por outros.

João Ferreira:
Equipa A: Desilusão. Total e completa. Todos esperávamos uma mudança para melhor, mas sofremos um choque quando constatámos que aquilo que tínhamos era um treinador sem unhas para tocar a nossa guitarra e um plantel com tanto de caro como de mal construído e mal planeado. Não é uma época para esquecer. É para recordar para sempre como um excelente exemplo de como não se deve fazer.

Equipa B: Um excelente segundo lugar. Mas mais que a classificação, importa perceber se estamos a formar excelentes atletas e homens. Aparentemente, o trabalho está a ser bem feito. Tozé, Gonçalo, Pedro Moreira, Victor Garcia e a surpresa Mikel são atletas para voos mais altos que a Segunda Liga. Importa perceber se há intenção de fazer a equipa principal beneficiar com estes jovens. Caso não haja, a equipa B não serve para nada.

Nuno Góis:
Equipa A: 2014 foi o ano em que o FC Porto falhou o ataque ao tetracampeonato. Após a saída de Vítor Pereira, as expectativas eram altas sobre Paulo Fonseca. Herdava uma equipa que nas últimas temporadas havia perdido apenas um jogo para o campeonato português, e uma equipa que não perdia em casa há 4 anos. Os records negativos sucederam-se e a equipa desmoronou a partir do jogo na Luz. A falta de confiança era visível, os adeptos abandonaram a equipa e a equipa os adeptos. Sofrível mas para relembrar. 2013/2014 servirá, espera-se, de um alerta para os órgãos de gestão do clube nos anos vindouros. O adversário não deve ser desprezado, a construção do plantel deve ser pensada de forma equilibrada e antecipada (não se compreende o baixo rendimento de Danilo e Alex Sandro pela falta de alternativas) e a formação merece mais atenção, como a equipa B o demonstrou.

Equipa B: Naquela que foi a segunda época do renovado projecto da Equipa B do Futebol Clube do Porto, a equipa liderada durante a maior parte da época por Luís Castro afirmou-se como um projecto de potencial que justifica uma aposta mais sólida na formação. Tozé confirmou o que prometeu durante o seu percurso na formação, e viram-se crescer na equipa B jogadores como Mikel, Ivo, Gonçalo e Victor Garcia. A número de jogadores portugueses aumentou e as apostas em jogadores estrangeiros de baixo custo foi quase sempre acertada. Esta equipa foi sem dúvida o melhor do futebol profissional do FC Porto na época 2013/14.

Ricardo Rodrigues:

Equipa A: Falhamos o assalto ao tetracampeonato por teimosia pura. Tivemos a oportunidade de mudar as coisas, mas decidimos continuar na mesma linha medíocre e sem sucesso. Conseguimos estar com 5 pontos de vantagem para o segundo classificado e acabamos em 3º a 13 pontos do 1º lugar. Descrevia esta época como um autentico falhanço, repleta de recordes negativos. Espero que sirva de alerta para a época que aí vem, temos um campeonato para recuperar.

Equipa B: Excelente campanha na segunda liga. O grande obreiro terá de ser obviamente o Mister Luís Castro. A classificação não é tudo, o que conta mais é a evolução dos jogadores e vimos isso mesmo, jogadores como Tozé, Kadu, Gonçalo Paciência e Vítor Garcia demonstraram que têm valor para singrar no Futebol Clube do Porto. Nota positiva também para o Pedro Moreira.



[Rescaldo] III Encontro da Bluegosfera

Ontem decorreu na cidade de Espinho, na Biblioteca Municipal, aquele que foi o III Encontro da Bluegosfera. Pelo terceiro ano consecutivo, cerca de 50 Portistas reuniram-se para falar do Clube que os une, sendo que se falou da história, do presente e do que se espera ser o Futuro.


Um dia passado em excelente companhia, uma oportunidade para estar com os amigos do costume mas também para travar novas amizades. À margem do evento propriamente dito deixo desde já o elogio aos momentos de convívio, desde os intervalos, ao almoço e "Fino" de encerramento no Elevens Caffe.

Quanto ao evento propriamente dito, foi um prazer em primeiro lugar assistir às apresentações do Pedro Prata e do Paulo Bizarro. Uma oportunidade para aprender mais sobre a história do Porto, contadas por quem tanto sabe da história do clube mais titulado em Portugal. Primeiro com uma análise às "Chicotadas" e o seu resultado no FC Porto, e depois com uma apresentação sobre a história da rivalidade vivida desde a génese do clube, protagonizada pelo Paulo Bizarro do Blog Filhos do Dragão.


De seguida seguiram-se várias ligações com Portistas espalhados por todo o mundo. O III Encontro da Bluegosfera esteve na Bélgica, Canada, Venezuela, Cabo Verde e ainda fora de Portugal Continental, mais em concreto nos Açores. Aprendeu-se mais sobre a realidade de quem vive o Ser Porto à distância mas que mesmo assim não deixa de vibrar com cada vitória e sofrer com cada derrota.

Após o almoço, foi com prazer que saltei de trás do computador - onde procurei assegurar a estabilidade de uma transmissão de livestreaming do evento - e fiz uma breve apresentação sobre o Impacto da Bluegosfera. Para aqueles que seguiram a apresentação ou tenham curiosidade em aceder à apresentação deixo em anexo a apresentação.

Por fim e antes de fechar o evento decorreu uma Mesa Redonda, um espaço que começou com as intervenções do Prof. Armando Leitão e o João Nuno Coelho, e que continou com um debate entre todos os presentes que pecou por ter sido curto face à vontades dos presentes em participar.

Por todas estas razões é com satisfação que olho para o III Encontro como mais um enorme sucesso. Como negativo fica a adesão que apesar de apresentar uma tendência crescente está ainda para lá daquilo que pode ser um Encontro de Portistas que vivem o Clube 24h por dia, 7 dias por semana.


Aproveito ainda para deixar o meu agradecimento público ao Pedro pela cobertura fotográfica do evento, ainda ao José, ao Paulo e ao Jorge pelo companheirismo e pelo prazer que foi organizar este III Encontro com eles. A todos eles e a todos os que participaram no evento um enorme abraço!

Até para o ano! #SomosPorto

III Encontro da Bluegosfera


Este ano irá realizar-se a terceira edição dos Encontros da Bluegosfera. Pela primeira vez o Mística do Dragão está envolvido na organização deste evento em conjunto com o Reflexão Portista, o Porta 19, o Bibó Porto Carago e o Fórum Somos Porto e pretende-se mais uma vez reunir os Portistas para discutir o passado, o presente e o futuro do Futebol Clube do Porto. 

Os temas escolhidos para este ano serão:
  • O Museu e as lições de 121 anos de História
  • O Portismo no Mundo
  • Impacto da Bluegosfera
Sendo que a parte da tarde será reservada para um debate aberto!


O evento realizar-se-à dia 7 de Junho na Biblioteca Municipal de Espinho, terá início às 10h da manhã e terminará às 17h30.

Segue o programa do evento:



Dada a limitação do espaço na Biblioteca Municipal de Espinho os lugares são limitados e por isso requer-se uma inscrição prévia através do email encontro.bluegosfera@gmail.com ou então através do seguinte formulário.

#ENCONTROSDABLUEGOSFERA
página oficial no facebook: http://www.facebook.com/Bluegosfera
página oficial no youtube: http://www.youtube.com/user/Bluegosfera