Dragões de Ouro

Ontem foi dia de mais uma gala dos "Dragões de Ouro", evento anual que distingue aqueles que melhor trabalham em prol do FC Porto.

Foram várias as figuras ligadas ao clube que marcaram presença na noite de ontem, no Coliseu do Porto. Além da equipa principal de futebol (excepto João Moutinho que foi autorizado a ausentar-se e também não esteve no treino de hoje), estiveram presentes pessoas de outras áreas como Durão Barroso e Miguel Relvas.


Eis a lista dos distinguidos na gala:

Dragão de Honra: Durão Barroso
Dirigente do Ano: Paulo Nunes de Almeida
Funcionário do Ano: Fernando Bandeirinha
Carreira: Cecília Matos 
Técnico do Ano: Vítor Pereira
Atleta do Ano: Hulk
Futebolista do Ano: Maicon
Atleta de Alta Competição do Ano: Wilson Davyes (Andebol)
Atleta amador do Ano: Rui Manuel Costa (Bilhar)
Revelação do Ano: Gilberto Duarte (Andebol)
Atleta Jovem do Ano: Tiago Ferreira
Sócio do Ano: António Manuel Leitão Borges
Projecto do Ano: Equipa B
Recordação: Costa Soares

PS: Hoje, toda a imprensa nacional fala do nosso interesse no avançado colombiano, John Pajoy. Tem 23 anos e joga no Atlético Nacional da Colômbia. Alguém conhece ?

Maldição é não ser portista

Nas vésperas de uma deslocação díficil a comunicação social lá escavou para encontrar uma maldição antiga. A maldição do Campo das Amoreiras. Levantar um mau agoiro pareceu-lhes uma boa estratégia.

A verdade é que apartir dos anos 90 o Porto já foi à casa do Estoril 4 vezes e sai de lá com 4 vitórias. Somando a de hoje, 5 jogos 5 vitórias.



Maldições à parte, confesso que tinha algum receio para o jogo de hoje. Benfica liderava a classificação com 3 pontos de vantagem graças à vitória de ontem, poderia haver uma tendência de se começar a cavar um fosso por via das tropas encarnadas munidas de apito. Erro meu, a arbitragem foi positiva e justa.

O Porto entrou a controlar, mandou uma ao ferro mas não entrou aos 2 minutos de jogo e sofreu o golo num canto no minuto 10 com bola no ferro que viria a entrar, maldição? Serenamente conclui que o Porto daria a volta, maldições não fazem parte da história do clube.

Fico com a opinião que Hélton ficou um pouco mal na fotografia, mas que raio! Tem direito, tantas vezes nos salva de apertos e literalmente dá pontos à equipa.

Os adeptos e os jogadores do Estoril galvanizaram-se e notou-se que ganharam uma confiança que lhe permitia ganhar ressaltos e realizar fintas bem sucedidas que normalmente não seria assim. Mas o Porto lá voltou ao domínio.

Depois do intervalo e de uma segunda bola no ferro mas o golo não tardaria a chegar. Jogada de qualidade de Jackson Martinez, com aceleração, técnica e cruzamento milimétrico permitiu a Varela um cabeceamento letal.

3 minutos depois, livre lateral e Jackson Martínez cabeceia para a reviravolta. Cada vez mais fica a ideia que temos um novo avançado de classe mundial. Concretizador com pé direito, esquerdo, cabeça, jogador de equipa com capacidade de passe, velocidade e movimentações assassinas. Benditos olheiros que possivelmente hoje não viram o jogo do Futebol Clube do Porto porque estão à procura do próximo Jackson Martínez.

Até ao final do jogo, maior gestão da posse de bola, sem deixar de criar situações. Destaco um lance em que Fernando em pressão alta recuperou a bola, galgou terreno e cruzou com força para a cabeça de Jackson que enviou nova bola ao ferro.

Nos minutos finais Estoril ainda aproximou-se da nossa baliza mas não houve momentos de aflição. 61% de posse, o dobro dos ataques e dos remates ajudam a explicar a superioridade.

Jackson foi a figura, Moutinho e Fernando de choque e de trabalho ajudaram muito a equipa, Lucho e James mais apagadinhos.

Jogo 1000 de Pinto da Costa. Provavelmente na cabeça do homem está focada no 1001, é o próximo...



Os festejos de Vítor Pereira após o apito final ajudam a explicar a importância destes 3 pontos.

Não hajam dúvidas que a maior maldição que existe no futebol português é não ser portista.

PS: Destaco o bis de Éder na Madeira, também ponta-de-lança de enorme qualidade e que poderá ser muito útil à nossa selecção.

Atitude e concentração

Campo difícil, jogo difícil que nos espera logo à noite...

Vitor Pereira falou bem na conferencia de imprensa quando disse que contra equipas do meio da tabela, não adianta ter muita posse de bola, denunciada, previsível e com baixo ritmo. Esperamos que a mensagem tenha passado e que os jogadores corporizem os desejos dos treinador.

Logo, esperamos que corra tão bem, quanto em 1992/1993!


P.S. - Golo de Domingos e bis de Timofte:-)

A propósito das eleições no Benfica...




























PJ apoia Luís Filipe Vieira

É extensa a lista de membros da Comissão de Honra da candidatura de Luís Filipe Vieira. Não vou detalhar muito.

Vou apenas referir os seguintes nomes: António Correia de Oliveira, Duarte Oliveira Martins,José Vasconcellos e Sousa, Leonel Sérgio Pinto, Luís Coelho Ribeiro, Luís Óscar Morais, Manuel Jesus Carvalho,Miguel Albuquerque de Lemos, Rui Gomes Girão, José Coelho da Costa, Gonçalo Amaral e Vítor Tavares de Almeida.

Não conhecem? É provável, são todos inspectores ou ex-inspectores da Polícia Judiciária. Um deles até integrou a Equipa Especial do Processo Apito Dourado.


Sofrer... desnecessariamente

Numa noite fria, a exibição foi, também ela, fria...

As coisas até começaram bem, viram-se algumas jogadas de bom futebol no início do jogo que culminou, com naturalidade, no golo de Silvestre Varela à passagem do minuto 15. Um belo golo, por sinal.

A partir daqui aconteceu aquilo que mais temo nesta época, o adormecimento. É incrível a passividade da equipa em certos momentos do jogo e a liberdade que esta concede aos adversários . O Dynamo acabaria por empatar o jogo 6 minutos depois, através de um pontapé de canto.

Aliás, este foi outro dos problemas esta noite. O Dynamo sempre que tinha possibilidade de atacar a nossa baliza através de bolas paradas era o "ai jesus"..
O que é certo é que acabamos por conseguir chegar à vantagem novamente, pouco depois, por um jogador que já começa a ser, cada vez mais, uma certeza: Jackson Martínez.

O colombiano foi bem assistido pelo seu compatriota, James, e na cara do guarda-redes ucraniano não vacilou. Chegávamos, então, ao intervalo, a vencer por 2-1, numa exibição "ok" , com pouca nota artística.

A segunda parte foi péssima. Viu-se pouco futebol do Porto e quem aproveitou isso foi o Dynamo que, pouco a pouco, ia ameaçando as redes de Helton. Corria o minuto 72 quando os ucranianos chegaram ao empate. Num curto espaço de tempo, a equipa de Miguel Veloso teve 3 oportunidades de golo e à terceira foi de vez. A defesa do Porto foi apanhada a dormir e o remate de Ideye só parou no fundo das redes.

Foi então que descobrimos a pólvora : acelerar o jogo! Sempre que o fazíamos, os ucranianos mostravam a sua fragilidade e, naturalmente, conseguimos o 3-2, novamente Jackson Martínez, assistido por El Comandante.


Foi uma exibição q.b. . Mostramos que somos superiores a este Dynamo e, se jogássemos com um ritmo decente, tal como deviam, não precisamos de ficar com o "coração nas mãos" durante algum tempo. 

Facto é que já estamos com 9 pontos, somos líderes do grupo e temos enormes probabilidades de passar o grupo. Acredito que temos tudo o que é preciso para vencer em Kiev. Se o fizermos, a vitória com o Zagreb, no Dragão, é obrigatória e podemos ir até Paris descansados.

Relatório de contas e Danilo



Conheceu-se na última semana, a realidade da SAD do FC Porto, para a época 2011/2012 que se expressou nuns espantosos 35 M€ de prejuízo.

Com a conjuntura que atravessamos, havendo um esforço da parte da população portuguesa, relativamente às despesas que fazia, no futebol português continua a não haver a racionalidade exigida numa altura de perigo eminente.

Olhando para os resultados do nosso clube, percebe-se que houve uma estratégia clara, que fica particularmente evidente nas compras do verão de 2011 e de 2012. Havendo a necessidade de cumprir os critérios do "fair-play" finaceiro que a UEFA vai implementar na época 2014/2015, em que as despesas dos clubes não podem ser superiores aos ganhos, a SAD do FC Porto realizou um investimento forte com as compras de Danilo, Alex Sandro, Defour, Mangala, Iturbe e Lucho (a meio da temporada). Em contrapartida a venda de Falcão + Ruben Micael tornou-se a maior fonte de receita.

A questão que se coloca é: porquê do investimento/risco elevado quando no mercado existe cada vez menos liquidez, à excepção dos sheik's e dos clubes russos?

A resposta, penso estará relacionada, com as compras efectuadas no último verão em que apenas houve o investimento em Jackson Martínez por 8,8 M€. A estratégia passou por realizar grandes investimentos na altura em que se poderia fazê-los, havendo o respectivo ajustamento nas épocas seguintes até se entrar no "fair-play" financeiro com as contas em ordem e com um plantel competitivo.

Ao investir-se em miudos com 18/19 anos (parece que o Caballero está para chegar) e imenso potencial, a SAD define claramente o caminho: para se continuar a comprar barato no mercado sul-americano temos de os comprar mais novos e com maior margem de progressão.

E aqui entra o Danilo: concordo que a compra de jogadores terá sempre de ser feita com critério e ajustada à qualidade. Danilo é jogador de seleção, com uma qualidade inegável e que, na minha opinião, na posição de Lucho, com Moutinho ao lado, ficávamos com um meio-campo de grande rotação. A questão é: com um investimento de 18 M€, acrescentando os salários do jogador, qual o valor minimo para conseguirmos retirar mais-valias?

Bem sei que futebol é emoção e paixão, mas aos administradores da SAD pede-se contenção em épocas dificeis, nomeadamente em matéria financeira. Com a qualidade do plantel, juntamente com a qualidade dos administradores, penso que poderíamos juntar titulos e bons resultados financeiros.

Para isso teremos de concretizar na próxima época, aquilo que de bom fizemos nesta: poucos investimentos, mas com qualidade e critério!

Epic moment

Nem só de vitórias dentro dos relvados vive o nosso clube.

As vitórias fora de campo também não se restringem à enorme taxa de sucesso na contratação de jogadores (muitas vezes cobiçados pelos nossos rivais).

Em 1994, o Futebol Clube do Porto através de Pinto da Costa deu um sinal de pujança e sentido de justiça marcantes não só para a história do clube, mas também para a história do futebol português.

Entre retretes...
Bombas...
Fisco...
Penhoras relativas ao saudoso Estádio das Antas...
Poder do povo...
Solidariedade das mais diversas instituições desportivas...

Ficam para a história o marcar de uma posição do nosso clube e um discurso vigoroso e agressivo de Pinto da Costa.

Nota: O video inicia-se com opiniões de sócios do clube, se quiserem saltar, a conferência propriamente dita inicia-se ao minuto 25.


Vergonha!

VERGONHA!!! Não há outra palavra que possa definir o que se passou em Vizela. Depois de todo o choradinho feito por empresários de jogadores menos utilizados bem como dos próprios, Vizela era o sítio para mostrar que realmente mereciam oportunidades. Se num jogo contra uma equipa da distrital que se apresenta com jogadores amadores e alguns com algum peso acima da média os jogadores não mostram algo, então quando vão mostrar?

Iturbe é o caso mais gritante acompanhado de Kléber. Se do primeiro ainda esperávamos muita coisa, para o segundo parece cada vez mais ser o fim de linha. Um avançado com mais de um ano de adaptação que não consegue marcar a uma equipa deste nível, só pode ser realmente fraco ou estar com a cabeça noutro lado.

Mais uma vez Vítor...

Se por vezes sou muito crítico com o nosso treinador, hoje só posso estar solidário. Rodou a equipa, lançou os menos utilizados fazendo adaptações para que todos pudessem estar no relvado. A exibição da equipa é como uma faca espetada à traição. Mais uma vez, é obrigado a puxar as orelhas à equipa publicamente desta vez com razão.

Pode parecer precipitado e injusto crucificar os jogadores num jogo de tão pouca importância mas volto a dizer que se há jogos em que as segundas linhas têm de dizer presente é nestes. Foi uma ode ao disparate e uma total falta de respeito pelos adeptos que se deslocaram a Vizela. Espero que a direcção tome uma atitude e que alguns destes jogadores sigam a sua carreira noutro sítio já em Dezembro...

Cunha Leal


"Rangel assume que é candidato ao Benfica 

Rui Rangel acaba de confirmar a sua entrada na corrida às eleições do Benfica. O sócio encarnado avisa que «as coisas vão mudar» e deixou uma mensagem à nação benfiquista: «Nunca fui sócio do nosso rival do norte ou da segunda circular».

(...)

Lista de Rui Rangel: 

Presidente: Rui Rangel 

Presidente do Conselho Fiscal: João Carvalho 

Presidente da Assembleia Geral: Paulo Olavo Cunha 

Vices-presidentes: Fernando Tavares, Cunha Leal, Martim Borges Coutinho, José Fragoso de Sousa, José Bartolomeu Duarte, Arrobas da Silva e Américo de Abreu Ferreira."


Todos os portistas se lembram do nome deste senhor. 

Cunha Leal foi  de longe o melhor ponta de lança do Benfica nos últimos 10 ou 15 anos.

Era ele o director executivo da Liga de Clubes na mítica época de 2004.

Foi ele que tentou tirar o FC Porto da Liga dos Campeões e foi ele também que autorizou o EstorilGate. Até Rui Santos apelidou este senhor de "pau mandado de Luís Filipe Vieira na Liga"...

Estou a torcer para que o Vieira ganhe de novo as eleições, mas acho que o Leal merecia ir para o poleiro...pelos brilhantes serviços prestados, merece!



P.S. - A seleção empatou no Dragão...já deviam saber que equipas de vermelho não ganham lá, muito menos com o Ruben Micael a titular...


E agora Kléber?

Kléber chegou a Portugal pela mão do Marítimo e cedo se percebeu que era um jovem talento. O Atlético MG do Brasil tinha acertado um empréstimo de 2 anos mas o forte interesse do FC Porto lançou uma novela que durou 2 defesos.

Oportunidade



















No verão de 2012, Falcao era extremamente cobiçado no futebol europeu e o FC Porto tentava precaver uma eventual saída. A SAD Portista costuma preparar as sucessões com 1 ano de antecedência e Kléber esperava aprender com o Tigre sucedendo-lhe no ano seguinte. O raíde colchonero ao colombiano atirou Kléber para a precoce titularidade, o brasileiro tinha a oportunidade de uma vida.


Estagnação

O seu rendimento não foi o esperado e obrigou inclusivé a SAD a apostar no Austríaco Mark Janko de 28 anos para fazer meia temporada. Após um defeso pouco rico em novidades para os lados do Dragão, Kléber volta ao ponto de partida. É agora suplente do ponta de lança principal (Jackson Martinez), também ele colombiano. Joga contra si o facto de ter criado uma má imagem na época passada.


Ameaça
















Com Sebá, Delatorre e Vion a despontar na equipa B, Kléber tem o resto da época para mostrar que tem futuro no FC Porto. Vitor Pereira já deu mostras de confiança no brasileiro mas este insiste em tardar a sua afirmação. Certo, é que a SAD está neste momento preparada e a eventual chegada de Caballero poderá atirar Kléber para a 3ª opção no ataque. Os dados estão lançados, da minha parte, aguardo ansiosamente pela sua afirmação pois nunca mais esqueço o dia em que vi um vídeo seu que me deixou "babado".

Kléber:



Caballero:






Há males que vêm por bem.

Certamente que uma lesão é sempre um momento triste na carreira de um atleta, independentemente das cores clubísticas que representa. No futebol, não raras vezes, as lesões são sinónimo de oportunidades para jogadores menos utilizados. É aqui que entra o Miguel Lopes....

Começando por falar na nossa seleção (mesmo virado do avesso, o País acima de tudo!), a lesão do Fábio Coentrão veio, de certo modo, apressar a utilização do Miguel Lopes na equipa das quinas. Sim, é uma adaptação, visto que não é utilizado no lado direito da defesa. Mas, e se a coisa corre bem? Poderá o nosso clube tirar dividendos desta situação inesperada?


Claro que sim! A lesão do Alex Sandro veio desfalcar uma das laterais e, sem soluções à vista (o Mangala outra vez não...), abriu-se um janela para que o nosso mais recente internacional português possa mostrar o seu valor com a camisola do FCP ao peito. Se na seleção o faz e bem, porque não fazê-lo também de azul e branco? Relembro que, brevemente, temos jogos importantes, nomeadamente para a Liga dos Campeões. 

 Se a adaptação correr bem, temos em mãos mais um Jorge Fucile! Não era o melhor defesa do mundo, mas era muito competente a jogar em ambas as laterais. Com alguma sorte, o temperamento do Miguel Lopes é mais benevolente do que o do internacional uruguaio, que pecava, por vezes, em perder a cabeça. Quem não se recorda daquela expulsão frente ao Schalke 04 para os oitavos de final da Liga dos Campeões, em pleno Estádio do Dragão...

Bem, em suma, os próximos jogos vão ditar se o Miguel Lopes é realmente uma solução viável para defesa/lateral esquerdo.

Qual é a tua opinião? Pensas que devemos apostar no Miguel Lopes para defesa esquerdo (na ausência do Alex Sandro) ou devemo-nos cingir à sua boa vontade como defesa direito?


PS - Bem porreira a t-shirt de cariz pornográfico que levou para o estágio da seleção.

Esperem sentados!



Pois é caros portistas, se têm saudades de ver os jogos do Futebol Clube do Porto vão ter de esperar mais um bocadinho. Entre a vitória 2-0 sobre o Sporting a 7 de Outubro e o jogo contra o poderoso Santa Eulália a 20 de Outubro vão duas semaninhas.

Depois da Supertaça conquistada, o Porto vai liderando com melhor diferença de golos no campeonato, graças principalmente, à defesa impermeável, 4 golos sofridos em 6 jogos, a melhor do campeonato.
Jackson Martínez é o melhor marcador do campeonato, e já marcou alguns bonitos e difíceis. Marca um golo a cada 105 minutos. Promete.

O arranque na Champions foi excelente. 2 jogos, 2 vitórias, 3 marcados e 0 sofridos.
Continuamos “inbictos” em todas as provas.

A paragem está a dar jeito ao Sporting, assim não há muita pressa para escolher o treinador, parece que andam à procura de um decente, mal sabem eles que o principal problema não é o treinador, é precisamente… tudo o resto.

CAN 2012 pode tirar Atsu da visita à Luz já há comunicação social a vibrar com esta possibilidade.
Falcão continua a fazer golos de todas as formas, marcou 2 de esquerdo pela selecção.

Miguel Lopes foi com esta camisola para a selecção…

... agora imaginem o que seria se tivesse sido convocado algum jogador do slb.


Roma continua a querer Rolando e Jesualdo quer Castro.

Vão haver eleições no Benfica, aproximam-se por isso declarações caricatas e com muita piada do Luís Filipe Vieira.

A selecção perdeu, mas não se preocupem! Penso que esta derrota não deixa o Ronaldo triste… há coisas mais importantes.

No Andebol, 5 vitórias , 1 derrota, estamos empatados com o Sporting no 2º lugar, Benfica lidera.

No Basquetebol, ups…

No Hóquei, 1 vitória (12-0 (!) contra o Sporting) e 1 empate (contra Paço de Arcos).



Ala Direita

Danilo, Miguel Lopes e James. São estes os donos do corredor direito portista. No entanto, apenas um deles foi criado nesse habitat - Miguel Lopes.

Deste modo, vamos (re)ver quem realmente tem jogado na nossa ala direita ultimamente.

Danilo, como muitos se lembram e sabem, tem raízes de 'médio-campista'. No Santos jogava no centro frequentemente. Por muito que descaísse ainda assim para o lado direito, ele jogava no centro.

Apenas em algumas circunstâncias e na seleção brasileira é que lá aparecia no lado direito da defesa. E lembro-me que na altura não se safava muito bem nessa posição. Felizmente tem evoluído.

No entanto, é por estes e outros motivos que o Miguel por vezes entra em ação... e não fica nada atrás.
M. Lopes a jogar na sua praia dá mais profundidade que o brasileiro.

O problema é que 'não se pode' deixar tantos milhões no banco. Alex Sandro, ao contrário do compatriota, é um lateral de raiz que tem feito muito bem o seu trabalho no lado esquerdo.



Outro pseudo-ala é o menino prodígio James. Por muito que jogue nas laterais, aquele #10 nas costas não engana ninguém. O rapaz é um 10 e é aí que se sente bem.

À imagem de Danilo, quando está com a bola puxa-a quase sempre para o centro do campo. No meio disto tudo surge um quebra-cabeças: para o rapaz jogar a 10 a equipa fica mais frágil defensivamente; se jogar na ala esse corredor fica sem profundidade.

Pelo que tudo indica, o caso James também nunca irá 'agradar a gregos e a troianos'. No entanto, nada disto obscurece o talento dele. Felizmente.



Isto dito muito agressivamente, e tirando da conversa o Miguel e o Varela (que tem jogado no lado oposto mais o Atsu), não temos ninguém capaz de fazer o corredor direito. O defesa direito é médio centro, o extremo direito é médio centro. Não conseguimos ter profundidade nenhuma.

Tanto um como o outro flectem para terrenos centrais. No James isso é perfeitamente visível. No caso do Danilo, ainda no jogo contra o Sporting tivemos a oportunidade de ver esse facto. De onde surgiu o passe para o golo do Jackson? Pois...

Cha Cha Cha

Jackson Martinez. Por mais que tentemos disfarçar, veio para substituir outro grande avançado, provavelmente o melhor avançado da atualidade, de seu nome Radamel Falcao.  Nem sempre justas e incisivas, as comparações são inevitáveis. São ambos pontas de lança,  oriundos do mesmo país da América do Sul, jovens com margem de progressão e, acima de tudo, com um início promissor do nosso clube. 

A sua função é quase única e exclusivamente marcar golos. J. Martinez já leva 5 jogos consecutivos a desempenhar essa tarefa na perfeição. Apesar de ainda parecer, esporadicamente, um corpo estranho à equipa, tem-se adaptado de forma eficiente aos novos companheiros, procurando ainda um entrosamento que lhe permita ser mais mortífero na hora de atirar à baliza.




Salta à vista o seu poderio físico, aliado a uma técnica não muito comum para alguém com uma estatura semelhante. Já marcou vários golos com gestos técnicos de difícil execução, nomeadamente um pontapé de bicicleta ou um remate de calcanhar no ar.

É, portanto, neste ponta de lança que depositamos as nossas esperanças de abanar as redes adversárias. É certo que ainda estamos a começar a temporada mas já podemos tirar algumas ilações relativamente à época transata. Por mais esforçado que seja o Kléber, este ano temos um ponta de lança que marca, efetivamente, mais golos. 

Qual é a vossa opinião? Pensam que o J. Martinez é realmente um ponta de lança com futuro ou estará "apenas" a atravessar um bom momento de forma?

Faltam as “B”itórias


A época 2012/13 trouxe uma novidade no que à Liga Orangina e aos grandes emblemas de Portugal diz respeito: o regresso das equipas “B” às competições profissionais. O principal objectivo deste regresso é potenciar os jovens jogadores vindos da formação e acompanhar o seu desenvolvimento de uma forma mais próxima.

Rui Gomes foi o homem escolhido para liderar esta equipa. Com um bom trabalho desenvolvido nos juniores, o técnico de 42 anos realizou uma pré-temporada promissora, mesmo sem o plantel completamente definido. As vitórias sobre Chaves, Braga B e Celta de Vigo B animaram as hostes portistas, mas foi Sol de pouca dura.  




O campeonato começou e a triste realidade veio ao de cima. Sem fio de jogo, determinação, garra e carácter, o Porto B apresenta-se como uma equipa muito tenrinha para disputar a II Liga Portuguesa, conhecida pelo equilíbrio entre as suas equipas e as dificuldades que as equipas encontram todos os fins-de-semana para vencerem os seus jogos. Ora, é sem surpresa, infelizmente, que se constata que a nossa equipa B está, neste momento, a míseros 2 pontos da zona de despromoção e em 9 jogos contabiliza apenas 1 vitória, tendo já saído derrotada por 4 ocasiões e um igual número de empates.

Pontualmente, alguns jogadores da equipa principal participam nos jogos da II Liga, tais como Mangala, Iturbe, Kelvin, Fabiano ou Abdoulaye (este marcou o golo da nossa única vitória), mas nem parece aumentar a qualidade de jogo dos nossos jovens.

Posto isto, qual é a vossa opinião? Acham que esta equipa tem potencial? Acham que é prejudicial para os jogadores não estarem no clima de vitórias que caracteriza o nosso clube? Este treinador durará muito mais tempo caso os resultados não melhorem?

Chá chá chá com o calcanhar


Com um Sporting envolto em águas mexidas com a mudança de treinador o jogo começou dessa forma, o Porto foi contagiado com essa instabilidade leonina e a primeira meia dúzia de minutos não foi mais do que perdas de bolas sucessivas de ambas as partes.

No entanto, deu para notar na fase inicial do jogo uma tendência, a de colocar bola alta e em profundidade nas costas da defesa leonina. Maicon fê-lo por duas vezes e nessas duas vezes a bola foi ao encontro de Jackson. Aos 9 minutos Danilo seguiu a mesma linha de pensamento e colocou também a bola em Jackson, o colombiano fez arte.



A bola veio, Jackson dominou com a coxa e logo de seguida um golpezinho de calcanhar para colocar o esférico fora do alcance de Rui Patrício. 1-0.

Depois do golo, um Porto controlador e que lá foi criando situações ofensivas, mas sem a agressividade e convicção necessárias para fazer a bola entrar. Bastava forçar mais um pouco que este Sporting desmoronava, não desmoronou.

Jorge Sousa ia distribuindo amarelos injustificados a jogadores azuis-e-brancos.

Em cima do intervalo, Cedric ofereceu-nos um penalti claro, Lucho enviou ao poste.

O jogo foi-se arrastando, o Sporting tentou molhar o bico, não conseguiu criar muitas situações de perigo, mas fez o suficiente para Hélton mostrar-se mais uma vez decisivo. Não trabalhou muito, mas fez uma defesa que dá pontos.

Rojo tal como Cedric, também deu-nos uma oferta. Num instante cometeu duas faltas para amarelo, viu a roja e foi para a rua.

Aos 83 minutos um penalti duvidoso, os jogadores embrulharam-se e o penalti foi assinalado. James rematou para o mesmo lado de Lucho, Rui Patrício adivinhou e ainda tocou na bola, mas o 2-0 não escapou.

O Futebol Clube do Porto voltou a demonstrar que é provavelmente a melhor equipa do mundo a ganhar cantos e também a que tira menos frutos deste tipo de situações. Não marca golo e raramente cria perigo.

Destaques para o Moutinho em altas rotações, Jackson a resolver, Otamendi imperial e mais uma prova de qualidade de Alex Sandro.

Não se pode desvalorizar este Sporting, tem talento e é uma equipa trabalhadora, simplesmente não tem rumo. Vai mais ou menos como o nosso país.

O campeonato só volta daqui a vinte dias.

PS: Este Godinho Lopes é uma tristeza de presidente, só toma decisões que prejudicam o clube e é cá um calimero...

Fernando Reges - Decisivo

No dia que antecede um jogo extremamente importante para o FC Porto, deixo-vos um vídeo demonstrativo das capacidades de um jogador que ano após ano continua a ser decisivo na estrutura da equipa.

Conheço poucos médios defensivos na Europa com esta capacidade de posicionamento e roubo de bolas, destacando-se, principalmente, nos jogos com adversários mais fortes.

P.S. - Peço-vos que vejam com especial atenção ao minuto 1:09 - o corte e a cara do Rooney como que a dizer: "donde é que este gajo apareceu":)

A Universidade do Dragão


O nosso clube não exporta apenas jogadores de qualidade, também tem sido uma faculdade para produção de treinadores com sucesso. Eles andam por aí a colocar em prática o tirocínio tiraram no Dragão.


José Mourinho – Real Madrid
Adjunto de Robson em 95 e 96, mais tarde voltaria ao clube para conquistar, entre outras competições, Taça Uefa e Champions. Aqui foi projetado para ser a figura mundial que é hoje em dia.

André Villas Boas – Tottenham
Foi treinador de escolinhas no FCP, fez parte da observação de adversários e mais tarde também voltaria como treinador principal para conquistar Liga Europa e terminar o campeonato sem derrotas, sem esquecer o inesquecível Porto 5-0 Visitante.

Fernando Santos – Grécia
O engenheiro do penta é o selecionador dos gregos e até conseguiu surpreender no último europeu ao apurar-se para os quartos de final da competição. O trabalho realizado em vários clubes gregos é mais do que reconhecido.

Jesualdo Ferreira – Panatinhaikos
Um de muitos que chegaram ao Dragão sem títulos e saíram com um palmarés rico. Atualmente luta pelo título grego e participa na Liga Europa onde hoje defronta o Tottenham de Villas Boas.

Augusto Inácio
É, nada mais nada menos, o homem que acabou com a seca de 18 anos do Sporting. Foi atleta do FCP e também adjunto de 92 a 95. Nos últimos anos andou por Angola, Hungria e Roménia. Normalmente as suas equipas praticam um futebol agradável.

Domingos Paciência
Além de ter sido atleta do nosso clube também foi treinador principal no início da equipa B, mas tarde viria a realizar bons trabalhos em Coimbra e em Leiria, chegaria à final da Liga Europa com o outsider Braga e no Sporting não funcionou porque não lhe deram tempo, atualmente está desempregado mas continua a receber o seu salário vindo de Alvalade, caso contrário já teria arranjado novo clube.

Jorge Costa
O “bicho” começou como adjunto em Braga mas rapidamente viria a ser nomeado treinador principal, onde realizou um trabalho sem exuberância mas ainda assim positivo. Em Olhão e em Coimbra os adeptos agradecem-lhe o trabalho que por lá realizou.

Pedro Emanuel – Académica
Mais um ex-capitão que assumiu as rédeas como treinador principal, na primeira época conquista logo a Taça de Portugal onde venceu 3-0 ao FCP. Antes tinha conquistado títulos como adjunto de Villas Boas e foi campeão nacional de Juvenis.

Nuno Espírito Santo – Rio Ave
O responsável pelo discurso marcante do “Somos Porto!” está a dar os primeiros passos como treinador principal, para já, “roubou” 2 pontos ao FCP e apresenta um discurso sensato e de líder com qualidade.

Sérgio Conceição – Olhanense
Como jogador, fez parte dos escalões de formação do Porto e fez parte da equipa sénior onde conquistou alguns títulos. Como treinador principal, começou na época passada na modesta Olhanense onde conseguiu um tranquilo 8º lugar.

Vítor Pereira – Porto
O atual campeão nacional já tem vários anos de casa. Adjunto dos juniores em 2000 e 2001, campeão nacional de Iniciados em 2004/2005 e treinador de Iniciados B em 2007. Coadjuvando Villas Boas conquistou competições nacionais e Liga Europa.

Rui Barros, o Invencível
Parte integrante de equipas técnicas do FCP ao longo de alguns anos, como treinador principal tem 1 jogo, 1 vitória, 1 título. Trata-se de uma supertaça que situou-se entre a saída de Adriaanse e a entrada de Jesualdo.

Não menos importantes são os portadores da Mística do Dragão que tem desempenhado papeis "secundários" nas equipas técnicas dos séniores do FCP, gente como João Pinto, André, Aloísio e Paulinho Santos. Folha e Capucho têm sido promissores como treinadores de equipas dos escalões jovens do FCP.

Obviamente que não poderemos atribuir todos os louros ao Futebol Clube do Porto, mas acredito que de uma forma ou de outra as passagens destes treinadores pelo Dragão tenha sido valiosa para as suas carreiras de treinador.

Contra os milhões, marcar, marcar!



Dragão bem composto, as grandes noites de Champions finalmente de regresso ao Dragão, praticamente um ano depois.

Grandes equipas, grandes jogadores, um grande jogo em expectativa. De um lado um Porto que apesar de estável, vinha de um resultado negativo, do outro um PSG reformulado após os 250 milhões se euros investidos em dois anos por um presidente "das Arábias".

Duas novidades no onze, Fernando de voltou a titularidade após ausência por lesão, e Danilo que relegou Miguel Lopes para o banco, numa decisão que do ponto de vista apenas e só desportivamente, não é muito compreensível...mas ok.

Entramos muito bem no jogo, a dominar completamente, e aos 4 minutos já podíamos estar a ganhar num remate de Moutinho as malhas laterais, quase dentro da pequena área. É aqui que o João continua a falhar. Faltam-lhe apenas mais golos para poder considerado um médio de top mundial, na minha opinião.

As movimentações constantes e troca de bola rápida e eficaz não dava tempo para o PSG respirar.

As oportunidades, mais ou menos flagrantes, foram-se sucedendo. Nesta primeira parte, o PSG apenas esporadicamente conseguiu por em perigo a baliza de Helton.

Moutinho rematou centímetros ao lado James proporcionou uma grande regra a Sirigu, e Jackson (após livre bem marcado por Moutinho) falhou um cabeceamento que nos fez a todos pensar em Falcao..

O colombiano ainda tem de melhorar na finalização. Oportunidades como aquela não devem ser desperdiçadas..

A primeira metade terminou com claro sinal mais para nos. Os três do meio campo estiveram muito bem, assim como Maicon a limpar tudo lá atras, e Alex Sandro a subir muito bem pelo flanco.

A segunda parte começou colo acabou a primeira, com o Porto a criar perigo. A cruzamento de Alex Sandro, Jackson uma vez mais pouco incisivo na finalização. Tentou dominar e perdeu a bola.

A partir se um certo momento começou-se a notar uma certa falta de profundidade, principalmente no lançamento de contra ataques rápidos. Hulk, claro, faz falta.

Apesar do PSG ter tido mais bola nesta segunda metade, creio que mantivemos o controlo do jogo, e a entrada de Atsu veio mexer com a partida, pois o Ganês imprimiu velocidade que o adormecido Varela (que falhanço, porra!!!!!!) não foi capaz de aplicar ao ataque azul e branco.

O momento da noite surgiu aos 83 minutos.

Cruzamento da direita, dois desvios de "raspão" da defesa francesa, e um golaço de James. Um momento para o miúdo colombiano mais tarde recordar. De primeira, no cantinho. Um hino ao futebol, que só esta ao alcance dos "abençoados" com um enorme talento, tal como "El Bandido"!

Até ao fim, foi controlar.

Acabou por ser uma excelente vitoria, contra uma excelente equipa, e com uma bela exibição. Estamos na frente do grupo, com tudo para passar. Só dependermos de nós próprios.

Felizmente, os milhões não conseguem comprar garra, história e espirito "à Porto".

É por isso que somos tão grandes!

Operação PSG

Os grandes jogos voltam ao Dragão! Amanhã, quando forem 19h45, Porto e PSG medem forças, naquele que é um dos jogos mais esperados desta jornada europeia.

Analisando um pouco o adversário, há algumas conclusões a tirar. Este ainda não é o PSG poderoso que deve ser daqui a uns tempos, quando todos os jogadores contratados pelo milionário clube francês começarem a entrosar-se e a conhecer-se. Prova disso são os resultados algo intermitentes que o vice-campeão francês está a ter neste início de temporada. Ainda assim, é uma equipa que, certamente, vai apresentar um onze inicial respeitável e com armas poderosas que podem ser fatais caso nos desconcentremos.

De qualquer das formas, acredito na nossa equipa para mais uma vitória e mais 3 pontos rumo à fase seguinte. Uma vitória no jogo de amanhã é meio-caminho andado para nos qualificarmos.

 Eis o onze que colocaria em campo amanhã:

Hélton

Danilo - Maicon - Otamendi - Alex Sandro

Fernando

Moutinho - Lucho

Atsu - Jackson Martínez - James Rodríguez

E vocês ? Qual seria o vosso onze ?