Um cretino é um cretino, um vintém é um vintém e o Rui Gomes da Silva é o Rui Gomes da Silva

Nos vários programas sobre futebol que polulam, ou poluem, a televisão portuguesa, existem vários comentadores que se destacam. Do espalhafato de Manuel Serrão, aos nervos de Eduardo Barroso, da incapacidade de José Guilherme Aguiar à total inabilidade de Rui Oliveira e Costa para pronunciar o nome de um atleta estrangeiro, há comentadores para todos os gostos.

No entanto, há um que se destaca mais que os outros. E por vários motivos. Rui Gomes da Silva, vice-presidente do Benfica e o maior escroque do futebol português. Rui Gomes da Silva foi metido no Dia Seguinte, para substituir outro vice-presidente do Benfica, Sílvio Cervan. E é o "homem", com h bem pequeno, certo para o lugar certo. Num programa claramente tendencioso, onde os comentadores de Sporting e Porto são escolhidos para não incomodar por aí além o representante oficial do Benfica, com a excepção a Dias Ferreira e onde o moderador, no meio da tradicional bajulação a Gomes da Silva, nos presenteia com momentos como o da imagem
aqui ao lado, Rui Gomes da Silva segue a cartilha do seu presidente, criando ruído, mentindo, inventando e estrebuchando, com o único objectivo de manipular a opinião pública, ao bom estilo do soviético Pravda. E, Rui Gomes da Silva representa com mestria o seu papel. Para além de ser mal educado e de, constantemente, falar por cima dos demais, Rui Gomes da Silva tornou-se num incendiário. Com uma conta de Facebook que só serve para insultar e ofender, Rui Gomes da Silva, um vice-presidente do Benfica, insiste em ofender os rivais. Sem que nada lhe suceda. Recorde-se que, Rui Gomes da Silva, foi, entre outros cargos ministro. Num país decente, um indivíduo desta categoria nunca chegaria a ministro. Sim, Rui Gomes da Silva é um dos responsáveis pelo estado do país. Um indivíduo que despreza a cidade onde nasceu, por o Futebol Clube do Porto ser da mesma cidade. Estamos a falar de um indivíduo que, enquanto governante, fez pressões junto da Media Capital para que Marcelo Rebelo de Sousa "moderasse" os seus comentários na TVI contra o governo da altura, liderado por Santana Lopes. Num país decente, um indivíduo desta estirpe nunca estaria à frente de um dos maiores escritórios de advogados de Portugal, que trabalha com o Estado na criação de leis. Num país decente, um indivíduo que inventa que foi agredido por adeptos do Futebol Clube do Porto com um murro na cara, e prefere dar um exclusivo ao jornal ABola, ao invés de apresentar queixa na polícia, e nem sequer fica com marcas do sucedido, já estaria totalmente descredibilizado. Num país decente um indivíduo que mente, finge, aldraba, insulta, denigre, destila ódio e ofende constantemente já estaria preso. Estaria atrás das grades, a pagar por todo o mal que faz.

Porque Rui Gomes da Silva é um ser desprezível. É um daqueles chicos-espertos que subiu na vida a pisar tudo e todos. É um reles caga-tacos que não olha a meios para atingir os seus fins. Rui Gomes da Silva é intelectualmente desonesto. Mas não tenho dúvida que, mais dia, menos dia, irás pagar por tudo o que fizeste.






                                                                  

As asneiras de Lopetegui



O Porto empatou ontem, com o Estoril, ficando a um ponto e dois Paixões do primeiro lugar. O problema é que, mesmo sendo esses três pontos falsos, antes de podermos criticar a capacidade dos árbitros verem foras-de-jogo inexistentes, temos de olhar para nós próprios e para os nossos erros. E ontem, infelizmente, Lopetegui espalhou-se ao comprido. Montou mal a equipa e quando quis corrigir, ainda fez pior.

A equipa foi mal montada. Lopetegui, mesmo com condicionantes, inventou uma espécie de 4-2-4, criando um enorme vazio no meio-campo. Isto até poderia ser resolvido facilmente, uma vez que Herrera sai altamente favorecido neste esquema, onde as suas virtudes são evidenciadas e os seus defeitos são mascarados. Herrera dá-se bem com espaço para correr com a bola, metros para galgar e uma grande área para cobrir. É imensamente melhor a transportar do que a construir e, até Lopetegui voltar a inventar, na segunda, fez um belíssimo jogo. O problema é que, Casemiro, que tem subido de forma, é um jogador demasiado fixo e posicional para jogar num meio campo a dois e também tem carências ao nível da construção do jogo. Para mais, o segundo avançado, Adrián Lopez, esteve muito apagado.

E sobre Adrián Lopez, importa perceber o que se passa com ele. Um suplente muito utilizado pelo campeão espanhol e finalista vencido da Liga dos Campeões, dificilmente é mau jogador. Sucede que, por qualquer motivo, Adrián parece um peixe fora de água neste Porto. Não encaixa no modelo, não está minimamente entrosado com os colegas, não se destaca, nada. Importa perceber o que se passará com o atleta, que já provou ser imensamente melhor que isto.

Mas, regressando ao jogo, a produção do Porto subiu imenso no início da segunda parte, sufocando o Estoril, até que Lopetegui estragou tudo outra vez. Ao tirar Casemiro do campo, e nem é isso que está em causa, forçou o motor do meio-campo, Herrera, a ficar preso no lugar de trinco e perdeu-se a capacidade de transporte de bola e Quintero a jogar longe da área, a 8. E Aboubakar não entrou para fazer absolutamente nada. A partir daí, o Porto nunca mais foi perigoso, nunca mais foi sufocante e nunca mais ameaçou convenientemente a baliza do Estoril.

Loptegui tem perceber que, este ano, não há margem para erro. O Porto tem de ser altamente competente, para derrotar um Benfica que continua a ir de Mota à Capela rezar a Baptista, com muita Paixão. Este ano, só um enorme Porto será capaz de ser campeão, face às adversidades.

Por fim, uma nota para o Tozé. Para além de ser um crime o Porto não ter dado oportunidades  a sério a este rapaz, Tozé mostrou ontem ser de um profissionalismo impecável. Assumiu a marcação da grande penalidade, mesmo tendo uma grande ligação ao Porto.


O Porto Canal e as transmissões dos jogos de futebol

Nos últimos dias, foi noticiada a aquisição do Porto Canal por parte do Futebol Clube do Porto. Imediatamente surgiu um rumor, segundo o qual os jogos da equipa principal de futebol seriam transmitidos no canal. Este rumor espalhou-se pelas redes sociais, pelo que importa desmistificar algumas ideias.

Os direitos televisivos dos jogos em casa para o campeonato pertencem à Porto SAD que, tendo-os na mão, pode fazer deles o que bem quiser. Pode não os vender a ninguém, pode vendê-los à Olivedesportos, pode oferecê-los. Todos os outros direitos, da Supertaça, das provas europeias, e das Taças da Liga e de Portugal, pertencem às entidades organizadoras e o Porto nada pode fazer a esse respeito.

Ora, se os direitos dos jogos do campeonato nos pertencem, este boato não faz qualquer sentido. Se o Futebol Clube do Porto é dono e senhor dos seus direitos, o que é que muda com a aquisição do canal? Qual é a diferença entre vender os direitos a uma empresa que é independente da SAD e do clube, mas que é gerida pelo Porto, ou a uma que pertence ao grupo FCP? Nada.

Para mais, a Olivedesportos adquiriu os direitos do Porto até ao final da época 2017/2018. Sem contar com a temporada actual, que ainda está no início, ainda existe contrato por outras três épocas. Para além disto, a Olivedesportos tem sido um importante parceiro do Porto, adiantando verbas quando o clube tem dificuldades de tesouraria e, com a saída do Benfica, nós e o Sporting passámos a ser as jóias da coroa da empresa de Joaquim Oliveira, com todos os benefícios que daí possam surgir.

Deste modo, pensar que os jogos podem passar para o Porto Canal é, no curto prazo, ilusório. A única hipótese de tal vir a suceder é a Olivedesportos falir. Nada mais.