Fazer as coisas "pelo outro lado"

Vamos deixar bem claro que repudio a violência no futebol. Não a tolero por adeptos de outros clubes, muito menos a tolero quando se trata de adeptos do meu clube. O futebol é um desporto, é suposto ser uma diversão e um espaço de lazer, e não um campo de guerra para arruaceiros e criminosos. 

 As claques organizadas, assim como qualquer outro grupo organizado, são obviamente um espaço onde gente menos séria pode exercer actividades ilícitas ao abrigo de uma bandeira que não honra e quando isso acontece, perdemos todos.

Não existe nenhuma justificação para qualquer acto de violência, até porque dois errados não fazem um certo.
 



Dito isto, tenho também baixa tolerância para hipocrisias e lobbies pouco transparentes, e esse é o terreno onde Luis Filipe Vieira melhor se move. Aceitaria sem problemas as suas críticas relativamente ao que se passou na época passada aquando da visita ao Dragão, e iria mais longe, exigiria ao meu clube que recriminasse os autores da selvajaria.  

O que não aceito são críticas de um clube, ou de um seu responsável, que num passado muito recente esteve associado a vários actos de vandalismo, crimes diversos e agressões assassinas, sem NUNCA ter dito ou feito nada para se distanciar ou retractar de tais eventos.

Eis alguns exemplos:
 







A coisa torna-se particularmente nojenta quando um presidente de um clube que clama aos 4 ventos ser o arauto da verdade e da transparência promove um encontro com um ministro que por acaso até é presença assídua do seu camarote presidencial.  

Até se poderia argumentar que quando está a assistir futebol, o dito ministro não está em funções, daí fazer sentido o encontro, contudo quando se sabe que neste encontro se fala de eventos que já foram cabalmente provados como falsos, então algo está errado. 

Falso testemunho ainda é crime.

Para quem não sabe o que se vai passar a seguir, eu explico. Neste momento os jornais já começam a “anunciar” que caso existam agressões, o Benfica pondera faltar ao jogo com o Porto. Ninguém do Benfica disse isto oficialmente, mas a mensagem foi entregue por baixo da mesa a vários jornais. 

Nas semanas que antecedem o jogo, os jornais vão investigar o que aconteceria caso isso acontecesse e rapidamente chegarão ao objectivo fulcral de LFV (a tal surpresa), que é que os actos de vandalismo sejam castigados com perda de pontos na secretaria, encerramento de estádio, entre outros. 

A classificação do que é ou não um acto de vandalismo obviamente seria julgado por um elemento controlado, um Ricardo Costa de serviço, e sem sequer jogar contra a melhor equipa de Portugal, o Benfica tentará por artifícios reduzir ou anular a diferença para o FCP.

Luís Filipe Vieira já provou ter poder e influências suficientes para mover montanhas, também já demonstrou que por muito que faça, não há órgão de comunicação social que lhe faça frente, e, acima de tudo já demonstrou que sob a bandeira da transparência, todos os crimes são permitidos.

Esta “surpresa” é uma ameaça que deve ser levada muito, muito a sério pelos Portistas em geral, e pelos responsáveis pelo clube em particular.

Nunca esquecer:

“Eu não quero nem me tenho chateado com isto, porque eu estou a fazer isto por outro lado” – Luís Filipe Vieira 

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