O mesmo filme



O Futebol Clube do Porto lá entrou a ganhar, foi o “um-zerinho” e de penalty convertido, tal como na época passada na jornada inaugural. Para a história fica um vitória arrancada à custa de uma grande penalidade, no esquecimento cairá o facto dessa grande penalidade ter sido justa, na classificação contarão até ao fim da época estes 3 pontinhos.

A exemplo do que aconteceu na época transacta, quando Moutinho foi pontapeado na cabeça e Guarín foi vítima  de entrada duríssima, neste ano as mesmas personagens viram os pitões de seus adversários cravarem-lhes os pés, futilidades no entender de muita "gente" mas nós portistas que vemos os jogos inteiros não caímos nessas camuflagens. Aquele marroquino terminou o jogo não se sabe como…

Em relação à exibição da equipa, existe algum desconforto normal, mas nem por isso justificado da parte dos portistas. Ontem é verdade que Nilsson não teve muito trabalho,  mas Hélton muito menos. Manuel Machado tem por hábito neutralizar o adversário, ignorando as potencialidades ofensivas das suas equipas. Dois jogos oficiais, duas vitórias.

Não podemos ter um “obsessivismo" pontual, mas também não podemos deixar de ficar satisfeitos com uma vitória na casa Vitória de Guimarães. Não houve ópera, mas vai haver. Não houve fato e gravata, houve apenas uma gravata em plena grande área, e isto é um “fato”.

Sem a locomotiva Álvaro Pereira, com um Guarín algo pesado (não em kilogramas, mas no défice de energia que o caracteriza), com um Falcao a part-time, 3 jogadores muito influentes na equipa.

Podiamos ter ganho de outra forma? Podíamos, mas pontualmente seria exactamente a mesma coisa…



Que seja…  Se quiserem, este ano podem indignar-se mais cedo, organizam já um almoço entre dirigentes e jornaleiros à 1ª jornada e desistem logo do campeonato. Se nem com golos em fora-de-jogo conseguem vencer… 

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2 comentários

  1. Primeira-parte bem disputada, mais domínio do F.C.Porto, é verdade, mas o Vitória a sair bem para o contra-ataque e a ter as mesmas oportunidades, duas, claras, que teve o Campeão. Se no lado do F.C.Porto foi Kléber, bem a aparecer, mas muito mal a finalizar, apesar do mérito de Nilson, no lado do Vitória valeu Hellton e depois um escorregão do avançado vitoriano na hora de facturar, para não haver golos até ao minuto 44. No último minuto e quando se esperava o empate, L.Olímpio, que já tinha feito três faltas duras, sem ver amarelo, ao contrário de J.Moutinho, que na primeira falta viu logo a cartolina, fez falta, nítida, dentro da área, penalty bem assinalado que Hulk transformou, mas com a bola dar a sensação de não entrar.
    Vantagem que se aceita, mas talvez o empate fosse mais justo.


    Não gostei do F.C.Porto na segunda-parte e não gostei porque não foi um Porto à procura de dilatar a vantagem, mas um Porto a controlar e sair pouco e com pouca profundidade para o contra-ataque. Tudo bem que as melhores oportunidades foram do Campeão, com Kléber, mais uma vez a ser perdulário - um ponta-de-lança de uma equipa como a portista, não pode falhar três "chances" claras de golo - mas não foi um controlo não deixando o adversário jogar, foi controlar dando espaço, permitindo lances nas costas da defesa, foi uma equipa que com uma vantagem mínima, tinha de ser mais contundente, tentar acabar com o jogo e não foi isso que aconteceu.

    Concluindo:
    A vitória parece-me justa, o principal objectivo foi conseguido, mas temos de melhorar bastante. No entanto e porque é justo referi-lo, há atenuantes: falta de frescura em alguns jogadores que chegaram mais tarde, Falcao, principalmente e Guarín; relvado em péssimo estado, muito solto, a prejudicar a qualidade de jogo do Campeão, muito mais burilado; mercado, o malfadado mercado, que deve deixar algumas cabeças à roda e tira-lhes tranquilidade para desenvolverem o melhor futebol.


    Mesmo não tendo grande significado, a procissão ainda não saiu do adro, candeia que vai à frente alumia duas vezes e melhor ainda se os rivais já estão atrasados. Dá moral, confiança e ajuda a equipa a crescer.
    Bem Vítor Pereira a mexer na equipa.

    Num jogo em que ninguém brilhou a grande altura, talvez o melhor do F.C.Porto e na minha opinião, tenha sido Fucile.
    O elo mais fraco, Kléber e já disse porquê.
    Manuel Machado queixou-se de Benquerença no lance do penalty que deu a vitória ao F.C.Porto. Se vale agarrar um jogador e não deixá-lo disputar a bola, dentro da área, então MM tem razão, mas como se sabe, as regras não são como quer o treinador do Vitória...

    Abraço

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  2. Claro que é o mesmo filme, não somos nós que não ganhamos na primeira jornada há seis anos;

    Claro que é o mesmo filme, porque começamos já a deixar para trás quem não consegue ganhar a recém-promovidos ou jogos em casa;

    Claro que é o mesmo filme porque já é a terceira vez que deixamos um país inteiro (6 milhões + 3 milhões) a desejar que o Guimarães nos vença e despachamo-los três vezes;

    Claro que é o mesmo filme quando a equipa do 'Maravilhoso Witsel' e do 'Explosivo Nolito' ou o 'Super-Renovado-e-Jovem Sporting' não ganham e a equipa do 'Adjunto' já vence troféus e tudo;

    Claro que é o mesmo filme quando todos os outros jogam esta semana para entrarem numa competição europeia enquanto nós já lá estamos;

    Claro que é o mesmo filme quando todos os penaltys assinalados a favor do Porto vão ser questionados pela Imprensa;

    Claro que é o mesmo filme quando não vi este título após mais uma SuperTaça em que fomos prejudicados;

    Claro que é o mesmo filme quando vemos jogadores como o El Adoua a varrer o Moutinho três vezes com entradas arrepiantes e a ver um amarelo.

    Mesmo assim, com ou sem amuados no plantel, seguiremos fortes e seremos campeões.

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