A deslocação à Mata Real tinha tudo para correr mal... e correu. Depois da vitória na luz, a equipa parecia ter encontrado finalmente o caminho da vitória, mas revelou ser apenas um daqueles jogos em que a equipa se transcende.
Mais uma vez, assistiu-se a um futebol desgarrado e muito dependente das pedras basilares da equipa. João Moutinho e Hulk tentaram conduzir a equipa a bom porto, batendo mais uma vez com estrondo o barco na costa. Ao longo do encontro percebeu-se que bastava o Porto acelerar para criar oportunidades de perigo e que o Paços era Michel e mais 10. Apesar das claras oportunidades de golo que foram surgindo, a 1ª parte iria acabar como começou, a zeros. Entre uma passividade desconcertante da defesa (onde Michel fazia o que queria) e o desperdício habitual do nosso ataque, o empate parecia um mal menor para quem parecia não querer ganhar e que até viu uma grande penalidade ser perdoada.
Vitor Pereira decidiu inventar mais uma vez e Fernando entrou com 45 minutos de atraso. A 2ª parte abre com o nosso golo e o desperdício continuou. Hulk rasgava a defesa mas Cássio estava decidido a fazer daquela a sua noite.
O golo da tranquilidade não surgiu e com o passar dos minutos o Paços acreditou. Sem desprimor pela equipa de Henrique Calisto, qualquer pessoa percebia que o jogo estava controlado e que o ataque era a melhor defesa. O nosso (fraco) treinador assim não entendeu e decidiu tirar Janko (que tinha sido uma nulidade) para colocar o Porto a jogar com 10 jogadores.
Kléber pode ter futuro mas certamente que esta não será a sua época. O Porto perdeu a pouca dinâmica que lhe restava e assumiu que a vitória não podia fugir, dada a pouca réplica dos castores.
O golo da tranquilidade não surgiu e com o passar dos minutos o Paços acreditou. Sem desprimor pela equipa de Henrique Calisto, qualquer pessoa percebia que o jogo estava controlado e que o ataque era a melhor defesa. O nosso (fraco) treinador assim não entendeu e decidiu tirar Janko (que tinha sido uma nulidade) para colocar o Porto a jogar com 10 jogadores.
Kléber pode ter futuro mas certamente que esta não será a sua época. O Porto perdeu a pouca dinâmica que lhe restava e assumiu que a vitória não podia fugir, dada a pouca réplica dos castores.
O impensável aconteceu, num lance atípico de bola parada onde 7 defesas estavam a marcar-se a sí próprios, surge a banal melga da 2ª circular a espetar uma bofetada de luva branca que envergonha qualquer portista. Depois das frases lançadas pelo próprio durante a semana, é inaceitável que um jogador que nunca foi capaz de criar perigo de bola corrida, catapulte de bola parada a nossa equipa para um humilhante empate no terreno de uma das mais fracas equipas da 1ª Liga.
Depois do golo, o Porto caiu num futebol ainda mais desgarrado e no habitual chuveirinho para o Janko que já lá não estava. Foi caricato ver Otamendi a cabecear na área...
Destaque ainda para um lance na área do Paços, onde o árbitro talvez de consciência pesada por causa do lance da 1ª parte, transformou um atropelamento de Cássio a Hulk, numa simulação.
Destaques Individuais:
- A atitude de Hulk e Moutinho. Parecem ser neste momento os únicos que ainda acreditam na revalidação do título e que não deitam a toalha ao chão.
- O desespero de Vitor Pereira. Quando o treinador reage a um golo sofrido a mais de 10 minutos do fim como se do último minuto se tratasse, o resto do jogo não pode correr bem. Ninguém pode ficar indiferente a uma falha daquelas, mas daí a desatar aos murros ao banco de suplentes, só confirma que não acredita na sua equipa.
- A passividade da defesa. Foi humilhante ver Michel desfazer a defesa do Porto, mais estragos não foram feitos porque o resto da equipa só encontra paralelo na baliza.
Com 6 jornadas para o fim e a depender de si, é vergonhoso se esta equipa não levanta o troféu. Acabaram as margens de erro e os patéticos pedidos de ajuda aos incansáveis adeptos que nunca deixaram de carregar a equipa às costas. Se Vitor Pereira não acredita, que ceda o seu lugar a Paulinho Santos, ao menos teriamos atitude no banco.
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