[Liga2 Cabovisão] FC Porto B 1 - 2 Sp. Covilhã


O Sporting Clube da Covilhã chegava a este encontro com o Porto B em sexto lugar e com menos um jogo do que nós. No seu historial esta época contavam já com quatro vitórias, dois empates e somente duas derrotas, enquanto o FCP chegava à nona jornada com seis vitórias, dois empates e apenas uma derrota. À semelhança do que tem acontecido com a equipa A, o jogo de sábado foi aborrecido e sem grande emoção e mostrou-nos uma equipa que aos longo dos 90 minutos nunca conseguiu o controlo do jogo.

O FCP entrou em campo com o mesmo meio-campo do jogo contra o Leixões e com a mesma dupla de centrais. No ataque, o lesionado Kelvin deu lugar ao Ivo e na defesa perante a indisponibilidade do Quiño, entrou Rafa. Do lado direito, Victor Garcia voltou ao 11, no lugar do adaptado Ricardo no jogo do Estádio do Mar. As duas equipas apresentaram-se da seguinte forma:


A primeira parte ficou caracterizada por uma grande disputa pelo controlo da bola a meio-campo (aliás, todo o jogo acabou por ser assim). O FCP começou a ameaçar a baliza adversária desde cedo e conseguiu mesmo chegar ao golo numa bela jogada de insistência com o Ivo a desequilibrar na esquerda e a centrar para o sempre irrequieto Tozé que rematou para o fundo da baliza do Taborda. Estes dois foram, juntamente com o Carlos Eduardo, os melhores elementos em campo na primeira parte, tentando acelerar o jogo e criar ocasiões de perigo.

Destaques individuais:
  • Tozé: marcou o primeiro golo e nunca pareceu satisfeito com a magra vantagem que tínhamos. Voltou a premiar quem viu o jogo com uma excelente exibição;
  • Ivo Rodrigues: apesar de ainda ser júnior, parece ser o tipo de extremo que nós precisamos na equipa B (e na A!): irreverente, desequilibrador e imprevisível tem dado muitos pontos à equipa B e continua a brilhar. Não tem medo de partir para o 1v1, cruza bem e procura sempre a melhor solução, seja essa a finalização ou a assistência para um colega que esteja em melhor posição. De destacar também o entendimento na esquerda com o também júnior Rafa; dois jogadores que fizeram a formação juntos e com qualidade para ambicionarem voos mais altos;
  • Carlos Eduardo: mais uma excelente exibição. Mostrou mais uma vez muita segurança no transporte da bola, excelente visão de jogo, capacidade acima da média para pensar o jogo e ser tão bom no passe curto como no passe longo.
Apesar de nunca termos tido o controlo do jogo, o Covilhã só conseguiu chegar à baliza nos inúmeros lances de bola parada que teve (fruto do elevado número de faltas que existiram - para os dois lados - ao longo do jogo). Num desses lances, em que o Tiago Ferreira não está isento de culpas, e aos 45'+1 a equipa visitante conseguiu empatar a partida. Mesmo na equipa B, não se podem admitir estes momentos de desconcentração/adormecimento nem aceitar que os jogadores já estivessem a pensar no intervalo.

Números no final da primeira parte, bastante favoráveis ao Covilhã:



A segunda parte foi mais desgarrada, sem grandes ocasiões de perigo para ambos os lados. O Kléber voltou a mostrar problemas em jogar sozinho na frente e poucas (ou nenhuma) foram as vezes em que conseguiu ganhar a posição ou a disputa de bola com o central que o marcava. Fruto das alterações no lado do Covilhã, a nossa equipa começou a ter muito mais dificuldade em sair a jogar. Os visitantes pressionavam mais alto e beneficiavam da nossa lentidão de processos. Novamente através de livres e cantos, tentavam criar perigo e insegurança no nosso sector mais recuado e já no final da segunda parte, novamente nos descontos, Kadú defende para canto um grande remate de fora da área de um jogador do Covilhã. No seguimento do canto, o Covilhã cruza a bola para a área e numa fotocópia do lance do Helton frente ao Atlético de Madrid, Kadú sai mal da baliza e permite o segundo golo dos visitantes. Estava selada a segunda derrota do Porto B neste campeonato.


Apesar do controlo da posse de bola nas duas metades, nunca conseguimos traduzi-la em ocasiões de golo e os números falam por si: rematamos menos e mais desenquadrados com a baliza, tivemos menos cantos e tiramos menor aproveitamento das bolas paradas. Sofremos dois golos próprios de uma equipa inexperiente e ainda sem a "ratice" típica do futebol praticado na segunda divisão. Continuamos em primeiro mas com mais dois jogos que o Moreirense.

Por fim e para os que ainda não viram, fica a ficha e o resumo do jogo:




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