Um Grande portista



O espectacular mundo que é a bluegosfera, onde se incluem blogs, fóruns, sites ou páginas de Facebook relacionados com o Futebol Clube do Porto, e onde a informação corre bem mais depressa do que na Comunicação Social, por muito que isso custe a muita gente, já me tinha mostrado que havia um pequeno grande adepto do nosso querido clube, que merece destaque.

De facto, já tinha ouvido falar de um muito jovem adepto do Porto que, nas várias bancadas, do Dragão, do Dragãozinho ou do Estádio Jorge Sampaio, em Gaia, faz a festa, lança os foguetes e apanha as canas, sozinho. O menino, por sua iniciativa, passa o jogo todo a cantar pelo Porto, incentivando os atletas. Sozinho, sem ninguém puxar por ele.

No passado sábado, de má memória em termos de futebol, dirigi-me, antes da dita tragédia, ao pavilhão Dragão Caixa, para assistir ao Porto-Valdagno, a contar para a Liga dos Campeões. Verifiquei que, não raras vezes, apenas se ouvia a voz de criança de um menino que, incessantemente cantava pelo Porto, mesmo quando estivemos a perder...

O menino fazia-se acompanhar de uma senhora, que creio ser sua mãe e vestia uma enorme camisola com o nome e o número de Diego Reyes, que, segundo sei, lhe terá sido oferecida pelo próprio atleta após um jogo da equipa B. Isto também importa relevar, uma vez que é sinal que ainda há jogadores que reconhecem a importância dos adeptos.

Este menino, de quem eu nada sei, é um grande portista. É com jovens adeptos destes que o Futebol Clube do Porto continuará a ser um grande clube. É de portistas como este, que apoiam incessantemente, de forma desinteressada e que vivem para isso e não disso, que o FCP necessita.

Vem isto a propósito do que se passou nas bancadas no Porto-Sporting. É um facto que, em Portugal, têm de ser as equipas a puxar pelos adeptos e não o contrário. No entanto, num estádio onde um indivíduo que se levanta para cantar o hino na central é visto como uma aberração e onde a principal claque, com algumas gloriosas excepções e umas quantas assobiadelas, primou pelo silêncio, (a bancada jovem serviu para quê, mesmo?), seria bom que o clube desse visibilidade, caso os pais o permitam, a este jovem adepto. Muita gente haveria deixar de ser azul, para ficar roxa, de vergonha.

A propósito de adeptos portistas, um outro jovem adepto, embora não tão jovem como o anterior, tratou o Correio da Manhã e o seu canal de televisão, como estes merecem.


Pena tenho eu que, o Futebol Clube do Porto já não siga estas tão boas práticas, de ignorar e desprezar quem se faz valer de uma licença de órgão de comunicação para por em prática uma agenda cada vez menos escondida que visa atacar, destruir e espezinhar quem não cai, ou não pode cair nas graças de quem dirige esses pasquins.

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4 comentários

  1. Assino por baixo!

    O jogo foi mau mas a MERDA foi a massa "adepta"!

    Gameboxes e Redpasses esperam-vos! Mais vale um Dragão vazio mas com a equipa!

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  2. Não concordo nada com a parte da central. Admiro as claques e realmente são os que mais apoiam a equipa, principalmente fora de portas. Tenho um filho com 8 anos que é sócio desde que nasceu e cartão anual desde os 3 anos. Não fui ver o jogo com o sporting, mas deu para perceber na TV que a certa altura até a claque se silenciou, imponente aos festejos da claque do sporting. Como tal não foram só os sócios da central a mostrar o seu desagrado.

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    1. Foi precisamente isso que escrevi, caro anónimo. Aliás, as assobiadelas começavam sempre no topo Sul.

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  3. Post muito bom. E é bom saber que a alma Portista ainda persiste, aqui e além.

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