…já tem histórias para contar aos netos.
- Pode contar que fez parte de uma equipa que deu um grito de revolta dominou por completo o campeão dos túneis na Supertaça Cândido de Oliveira.
- E referir que mais tarde reencontrou-os, venceu-os e humilhou-os com uma mão cheia de grande futebol.
- Ou dizer que certo dia jogou num pantanal impraticável e nem isso tirou a invencibilidade de sua equipa.
- Pode relembrar também que foi Istambul e saiu vitorioso no estádio dos recordistas de décibeis e com a sua equipa a jogar com menos um jogador.
- Contar que foi a um pomar ser assobiado e vaiado por milhares de pessoas e de as ter enfrentado com personalidade e coragem através do futebol que praticou em campo.
- Dizer que teve o prazer de ter jogado numa mágica e simbólica Viena e de ter pertencido a uma equipa que passeou a sua classe num enorme tapete branco.
- Expressar a grande satisfação que foi ter passado de um "puto da academia", para um jogador a sério e titular da selecção nacional do seu país, com a ajuda de uma cultura de vitória, de rigor e exigência.
- Dizer que teve privilegio de ter trabalhado com um treinador carismático e capaz de motivar um grupo de trabalho para grandes desafios.
- Ou que optou por trabalhar com um grande presidente que disse um dia que ele era “um jogador à Porto” (que grande elogio!) em detrimento de trabalhar com um chefe que o tratou como uma maçã podre.
- Manifestar a alegria de ter finalmente cumprido um desejo de menino.
- Ter o orgulho em saber o que é “ser Porto”.
E ainda dizem os de Alvalade que Moutinho é um pesetero e foi atrás do dinheiro, quando o mais provável é que seja um aventureiro à procura de conquistas.
"Quando o homem casa, ou trai sua natureza ou trai sua mulher." Para não trair a sua natureza vencedora, teve de trair o clube com o qual estava comprometido.
Moutinho pode até nem vir a ter netos, mas certamente que terá histórias para contar…
“Escolhi o FC Porto pelos títulos” João Moutinho.
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