Num futebol onde a “nota artística” por vezes é importante e mediática (dependendo dos intervenientes), a Mística do Dragão tem o orgulho de apresentar aos nossos leitores os vencedores dos Óscares, não do cinema, mas do desporto rei. Da união entre o futebol e a sétima arte nasce uma grande comédia originada num drama vermelho e num percurso triunfal azul-e-branco.
Melhor curta-metragem – A origem (Inception)
Um jogo, uma vitória, um título, uma demonstração de força. Um curta-metragem filmada em Aveiro e que expôs ao país um triunfo categórico de uma equipa reformulada e liderada por um treinador jovem. Foi na Supertaça que teve origem o Futebol Clube do Porto com cultura vitoriosa e de forma categórica. A primeira lição ao mestre da táctica.
Melhor argumento – O Discurso do Rei (The King’s speech)
Protagonizado por André Villas-Boas, um jovem que utiliza a lógica, a astúcia e o seu poder argumentativo para tornar as conferências de imprensa e flash interviews nos raros momentos de sanidade e inteligência neste futebol português. Com um discurso coesivo para o seu grupo e com uma mentalidade ambiciosa (sem arrogância e desrespeito pelos adversários), Villas-Boas tem sido rei e tem ficado bem patente que quem fala assim não é gago. Obviamente que a obra ainda não está acabada. Faltam os discursos finais para concretização matemática da tão esperada conquista do título nacional, para uma remontada que mais do que importante poderá ser “engraçada” na Taça de Portugal e para um sonho de re-conquista europeia.
Este jovem treinador que ao longo do seu percurso contou pontualmente com a ajuda de outra personagem importante neste discurso do Rei. O papel desempenhado por Pinto da Costa ainda que com poucas aparições neste filme são não é de rei porque já há muito que ascendeu a uma categoria divinal.
O “Discurso do Rei” pode não ter sido um blockbuster, pode até nem ter sido muito bem recebido pela “crítica”, mas com certeza que é daqueles filmes que os portistas não devem esquecer.
Melhor roteiro adaptado - Rede social (Social Network)
Um filme propagandista e fantasioso criado pelo Pravda, televisões e personagens como Luís Filipe Vieira, Rui Gomes da Silva, António Pedro Vasconcelos e uns quantos guardanapos. É simultaneamente um filme que procura sensibilizar uma nação para “ter cuidado com a instituição” como se de uma porcelana gigantesca se tratasse e que a comunicação social rapidamente acedeu. O roteiro deste filme foi construído num almoço de amigos entre elementos da direcção e de jornais desportivos, mas rapidamente alastrou-se para televisões e rádios. Um filme marcante que faz muitos adeptos chorar, uns de tristeza, outros de riso. Uma película que aborda estrelas que traçam o destino.
Melhor filme de animação – Como treinar o dragão (How to train your Dragon)
Conta a história de um jovem olhado com alguma reticência pelos demais mas que quer deixar a sua marca. Para tal, este jovem terá que desenvolver estratégias para fazer do seu Dragão um ser capaz de vencer e conquistar em diferentes territórios do velho continente.
No final desta história, esperamos um Dragão com chama e a voar bem alto!
Melhor actor secundário – O lutador (The Fighter)
O drama nasce de uma personagem com nome sagrado que ao longo de uma época promete muita conquista, mas que pelo caminho desrespeita diversos adversários e justifica as batalhas perdidas com as falaciosas arbitragens prejudiciais. Este lutador acaba por envolver-se num enredo em que ele próprio protagoniza um conjunto de agressões verbais, empurrões e socos durante e após os jogos. Após um ano de treino nos subúrbios dos estádios (os túneis) este lutador nesta época combate em pleno relvado da Catedral dos Roubos.
Melhor atriz – Cisne negro (Black Swan)
O “melhor lateral do mundo” merece este prémio porque efectivamente foi o elo mais forte de um conjunto que demonstra muitas debilidades, foi cisne num grupo com alguns patinhos feios. No entanto, esta pérola que vale imensos milhões de euros também tem um lado negro, um lado que simula penalties, que simula faltas que originam expulsões dos adversários, um lado que agride, um lado que insulta árbitros auxiliares. Uma versatilidade e dualidade que fá-lo desempenhar papel desempenhado superiormente e com grande qualidade, sem dúvida.
Melhor filme de língua estrangeira – “Condicionismos” (“Condicionatings”)
Trata-se de um filme narrado numa língua desconhecida ao ouvido humano e que retrata o percurso de um iluminado que “acardita” em muita coisa e que monologa sobre uma equipa que joga “muita bem”, mas que pelo caminho distrai-se com supostos “condicionismos” externos em vez de preocupar-se com questões do “forno interno” do seu clube. “Então xau”…
Melhor canção original - Adios, adieu, auf wiedersehen, goodbye
Utilizada no filme de suspense que se passou no Estádio AXA:
DIVINAL !!!
ResponderExcluirMuito bom mesmo :)
Parabens pelo post !
Genial, muitos parabens.
ResponderExcluirhttp://omundoazulebranco.blogspot.com/