Na ressaca das Selecções

Que este Porto anda muuuito longe daquilo que já foi há um período relativamente curto de tempo, não há dúvidas absolutamente nenhumas. Que este Porto tem potencial, qualidade e capacidade para mais, dúvidas também é coisa que parece não haver. Contudo, o bom futebol e a famosa “ópera” desapareceu há coisas de 4 meses e não há sinais de que estejam para voltar.

O Porto de Vítor Pereira ainda não convenceu ninguém e os últimos resultados também não abonam a favor do técnico. Seja como for, quero acreditar que esta paragem foi importante para toda a estrutura assentar os pés no chão e “aliviar” um pouco a pressão que já se faz sentir, sobretudo sobre o homem do leme, Vítor Pereira.



Se, em alguns casos, as paragens para os jogos internacionais podem ser prejudiciais às equipas, no nosso caso, acho que temos mais a ganhar do que a perder. A primeira razão já a enumerei, mas não é só.

Houve tempo para alguns lesionados passarem pelo processo de recuperação sem perderem jogos competitivos (apesar de Guarín, que fez exactamente o “percurso” inverso, já que se lesionou no jogo da Colômbia durante a semana) e aqueles que foram seleccionados para representar os seus países, e regressam assim com a moral em alta, já que quase todos conseguiram alcançar os seus objectivos. Resta apenas saber como estão fisicamente.

Entramos agora num ciclo importantíssimo de jogos que podem definir muito do que se irá passar no resto da época. Começando por hoje, em que vamos até Coimbra defrontar a Académica numa partida a eliminar e que decide o nosso futuro num dos objectivos da época, a Taça de Portugal.


A meio da semana, vamos viajar até à Ucrânia, onde provavelmente decidiremos o nosso futuro na Champions, contra o Shakhtar. Como se não bastasse, no próximo fim de semana recebemos o Braga no Dragão, e logo na quarta-feira seguinte os russos do Zenit.

Resumidamente, tal como referimos neste post, enfrentamos agora uma fase decisiva, e certamente vai ser preciso muito mais Porto do que aquele que tem aparecido nos últimos tempos para conseguir ultrapassar tudo isto, principalmente a competição europeia.

Esperamos essencialmente que a equipa técnica tenha sabido aproveitar esta paragem para recuperar fisica e (sobretudo) psicologicamente todos os nossos atletas. As "birras" dos últimos tempos têm de ser superadas, em nome de um espírito colectivo forte, à imagem do que se passava na última época.

Será pedir muito ?

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