Decorriam 3 minutos do último jogo do FC Porto em Setúbal, quando aparentemente “do nada”, a nossa equipa faz o primeiro golo da partida.
Porque é que realço este factor? Precisamente porque em jogos destes, com equipas "pequenas", que representam provavelmente 75% dos jogos do campeonato ao longo da época, marcar cedo é fundamental.
Quando nos colocamos em vantagem na primeira vez que atacamos a baliza contrária, além da injecção de confiança que a equipa recebe, começa-se a resolver um "problema" na cabeça dos jogadores. Neste tipo de jogos, quando o golo tarda, os jogadores tendem a ficar muito ansiosos e as coisas acabam quase sempre por não sair bem.
Num jogo em que jogamos “a passo” e em que o relvado não ajudava a praticar um bom futebol, ter na frente um jogador que pode desiquilibrar a qualquer momento e, mais importante, que os adversários percebam que é um perigo “à solta”, é uma vantagem enorme que nos faltou na outra metade da época.
Será Marc Janko um grande talento? Não. Longe disso. Aliás, até acabou por fazer um mau jogo em Setúbal. Mas..o austríaco tem aquela frieza “em frente” à baliza tipica dos jogadores da europa Escandinávia e central (Suécia, Finlândia, Dinamarca, Holanda, etc). Mesmo quando falha, Janko fica com aquele “ar” de que mais cedo ou mais tarde "ela vai parar lá dentro”.
É daqueles jogadores que mesmo com a equipa a não jogar bem, pode resolver um jogo se a bola for ter com ele. Este factor, quanto a mim, é determinante numa equipa como o FC Porto, que ataca continuadamente em grande parte dos jogos.
Estou muito curioso para ver o jogo dele frente ao Benfica na Luz, visto que actuaremos de maneira diferente, com menos cruzamentos do que é costume.
Nota final: gostei muito de ver, novamente, o Alex Sandro a jogar. Muito seguro na defesa, ataca pela certa, apesar de se notar, ainda, grande timidez nas acções com os colegas.
0 comentários:
Postar um comentário