Nem com truques de magia...


Este foi um daqueles jogos em que o FC Porto não ganhava nem com truques de magia.

Para passarmos esta eliminatória seria preciso fazer dois jogos perfeitos. No entanto, tal perfeição não existiu.

Só o facto de Manchester City precisar apenas de 20 segundos para inaugurar o marcador, não por mérito deles mas por desmérito nosso, explica tudo.
Haveria maneira pior de começar uma suposta reviravolta quase impossível?

Ontem, mais uma vez, fomos simpáticos a oferecer golos á equipa adversária e inúteis a aproveitar as várias oportunidades que criamos durante todo o jogo.

E mais uma vez a diferença de qualidade dos planteis foi, não digo totalmente decisiva porque não foi, mas foi evidente. Enquanto o Manchester City se dava ao luxo de ter um avançado como o Aguero em campo e outros 3 talentos no banco de suplentes (Dzeko, Balotelli e Pizarro), o FC Porto jogou sem qualquer tipo de avançado deixando o único ponta de lança disponível de fora, Kléber.

Também, Wolfgang Stark, árbitro do jogo, inclinou um pouco o campo. Foi mais apressado a punir excessos de vocabulário do que faltas por nossa parte e revelou-se demasiado compreensivo a punir entradas bem mais escandalosas por parte da equipa inglesa.

Estatisticamente falando, o FC Porto teve quatro livres frontais; Nenhum foi em direção da baliza. Hulk fartou-se de fazer cruzamentos; Nenhum "avançado" foi capaz de fazer um simples desvio. Por fim, acabamos o jogo com 69% de posse de bola e com nenhum golo marcado.

O Manchester city, pelo contrário, com cinco remates à baliza fez quatro golos.

Mas apesar de tudo o resultado foi muito pesado e enganador. O Manchester City foi muito cauteloso e jogou á italiana. Montou uma muralha defensiva impenetrável e limitou-se a jogar em contra-ataque.

Deste modo, o FC Porto por muito que tentasse não obteve bons resultados. Pelo contrário, acabou por sofrer o segundo golo preveniente de uma perda de bola do Hulk e sucessivo contra-ataque dos Citizens. E para juntar á festa, o Rolando ainda foi expulso.

A partir daí, a pouca esperança que ainda existia sumiu completamente e ficamos até ao apito final a "gastar tempo" e a ver o City a aumentar o marcador.

E enquanto tudo isto ocorria, Vitor Pereira limitou-se a trocar o James pelo Defour e o Varela pelo Cristian. Num jogo onde não se tinha nada a perder e era preciso arriscar para ganhar, na minha opinião, as suas decisões não foram as mais acertadas.


Notas Individuais:

João Moutinho - Enorme exibição! Foi o motor da equipa e comandou-a a nível de posse de bola, ofensivamente e disciplinarmente. 

Otamendi - Ontem viveu um daqueles dias onde mais valia não ter saído de casa. Esteve péssimo e somou erros atrás de erros. Ironicamente, o Maicon acabou por fazer justiça face á sua exibição.


Não esquecendo, também, a grande exibição dos adeptos nas bancadas. Ontem estiveram ENORMES a puxar pela equipa desde o primeiro minuto até o final do encontro.

Deste modo, o FC Porto europeu acaba e continua sem conseguir ganhar em terras inglesas.

Agora é preciso lutar por cá, desta feita, no campeonato. Seria ótimo vencer os próximos 13 jogos finais. É uma missão um pouco exigente, mas se queremos guardar algumas boas recordações desta época é bem preciso realizar tal feito.

O próximo jogo é já Domingo no Dragão frente ao Feirense. Esperamos uma vitória.


P.S. - Tirem as vossas conclusões disto...


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2 comentários

  1. Para o autor do Post Scriptum,apenas um comentário:há mentes perversas...

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  2. Uma Vergonha 6-1 no final da eliminatória... Ate o Villareal(5-1) e o Napoles(3-2) na Champions tiveram resultados melhor que nos contra o City! e em relação ao AVB na bancada com o PC acho que não significa nada pois o VP esta aqui para ficar pelo menos mais um ano, Já foi a Taça de Portugal, A Champions(com o grupo mais facil que no calhou nos ultimos 10 ou 15 anos), a Liga Europa, o Campeonato ainda estamos atraz dos mouros e a taça da Liga é para os Pobres....

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