Nuances táticas - 4-3-3 ou 4-3-3

Com início de mais uma época, a especulação é grande em volta do Paulo Fonseca, o novo treinador de uma equipa Tricampeã em título. Hoje discorre-se sobre as capacidades de um treinador com apenas uma época no principal escalão do futebol português, acerca das escolhas e preferências que este poderá nutrir pelos jogadores que terá à disposição, e no modelo táctico que este irá adoptar para a nova temporada.


É precisamente neste último tempo que me pretendo centrar, durante as últimas épocas, principalmente desde 2006/07 ano em que Paulo Assunção assumiu um preponderante papel como trinco numa formação organizada em 4-3-3 sob orientação do Professor Jesualdo Ferreira.
Desde então que o trinco na imagem de Paulo Assunção e posteriormente de Fernando assumiu um papel preponderante na formação do nosso clube, assumindo um papel claramente destruidor no meio campo tendo como principal papel libertar os jogadores do meio campo mais avançados no terreno, desde Raul Meireles e Lucho até, João Moutinho e... Lucho.

Na possibilidade de Fernando rumar a outras paragens perante o assédio da filial Portista, AS Mónaco também conhecido por FC Porto C, coloca-se um ponto de interrogação no que toca à sucessão do brasileiro. Será que a aposta deverá centrar-se na continuidade de um jogador com as características de Fernando e Paulo Assunção? Um jogador à imagem do Fernando Ex-Grêmio? Ou será que é a altura de procurar alternativas?

No quadro das alternativas vejo duas opções que me agradam, o primeiro caso é a utilização de um trinco com maior capacidade de construção e maior acutilância ofensiva, à imagem do que acredito podermos encontrar no futebol de Defour, aliás durante a última época sempre que chamado a desempenhar este papel o Belga respondeu exemplarmente, compensando uma menor acutilância defensiva com uma maior profundidade no futebol ofensivo. Numa equipa com Danilo e Alex Sandro, ambos com capacidade e tendência a jogar subidos, próximos do ataque será necessário encontrar um equilíbrio no sector defensivo quando a equipa atacar para evitar desequilíbrios que incentivem os adversários a explorar um futebol de contra ataque.

Alternativamente, e muito se fala desta alternativa, imagina-se um cenário em que o habitual triângulo de meio campo é invertido, que na minha opinião se adequa mais a uma equipa que ao mesmo tempo que se prepara para dizer adeus a um jogador como Fernando, contratou Carlos Eduardo e Josué, e ainda se prepara para receber um jogador como Quintero. Um triangulo invertido irá conceder mais espaço a um dos jogadores do meio campo para se envolver no processo ofensivo, sendo uma vantagem na maioria dos jogos de uma campeonato em que a maioria das equipas enfrenta as principais favoritas ao título com 10 jogadores atrás da linha da bola. Este sistema obrigará a uma maior solidariedade dos jogadores mais recuados na linha do meio campo porém isso poderá por exemplo representar uma solução face ao défice de acutilância defensiva de um jogador como Defour a jogar a trinco em comparação com Fernando.

Posto isto, passo a bola ao nosso treinador, e deixo no ar algumas questões. Será desejável procurar um novo modelo? Se sim, qual poderá representar uma melhor alternativa? Que outras alternativas poderão ser exequíveis?

Saudações Portistas.

 photo anuncio.jpg

 photo anuncio.jpg

2 comentários

  1. Podeirias ter lido o texto todo, se lesses reparavas que o que é aqui referido e bem, é que o triangulo do meio campo pode ser invertido passando o nosso FCPorto a jogar quase num 4-2-3-1 que tb é um 4-3-3

    ResponderExcluir
  2. 4-3-3 ou 4-3-3? não querias dizer outra coisa

    ResponderExcluir