Hoje a equipa teve 20 minutos de estudo do adversário onde repartiu o domínio do jogo. A partir dos 20 minutos cresceu para não mais deixar um domínio esclarecedor sobre um bem organizado Vitória de Setúbal.
Houve uma pequena rotação de equipa para não serem sempre os mesmos a brilhar, mas a verdade é que pela incerteza do resultado foi necessário recorrer aos trunfos do banco para a 2ª parte para garantir a ausência de surpresas.
Enviámos 3 bolas ao ferro (Souza, Rodríguez e Kléber) e construímos muitas jogadas de ataque. Uma pressão altinha e uma boa dinâmica ofensiva ligeiramente atrapalhada pela falta de definição das jogadas dentro da área adversária (em parte devido ao aglomerado de jogadores do Setúbal).
31 remates, 11 deles à baliza.
61% de posse de bola.
14 cantos.
Alguns números que não são tão importantes como os do resultado final, mas que ajudam a ter uma ideia do domínio do jogo.
Notas individuais:
James: Melhor jogador em campo na 1ª parte, claramento. Se o Porto foi dominador foi graças a ele, jogou, fez jogar, criou situações de perigo. Na segunda parte desapareceu, para voltar a cintilar no momento do 2-0. Um “penalti” bem convertido.
Defour: É difícil de dizer que fez uma boa primeira parte, foi razoável. Mas ficou no ar a ideia de havia ali qualidade, na segunda parte o belga fez questão de comprovar esta teoria: bons passes, luta e entrega, haverá um “jogador à porto” dentro de Defour, faltam muitos e bons jogos para receber este “certificado de competência”. Com 96% foi o jogador com mais eficácia nos passes nesta noite.
Moutinho: Esclareceu o jogo ofensivo e brindou-nos com um golo. A classe, inteligência e entrega são sempre bem-vindas, por consequência Moutinho foi um bem aparecido neste jogo.
C. Rodríguez: Não preciso de dizer muito basta referir que a VELOCIDADE de cebola parece estar de volta e com isso reaparecem as restantes potencialidades que este jogador tem.
Helton: não é que tenha tido muito trabalho, mas teve sair da baliza para agarrar alguns cruzamentos, parece uma coisa fácil, mas não podemos deixar de salientar que temos um guarda-redes seguríssimo nestes lances e que por vezes não valorizamos este valor. De resto, não nada de especial… apenas salvou-nos do empate quando o resultado estava 1-0 e um jogador do Setúbal apareceu isolado.
Maicon: Teima em não aproveitar as oportunidades…
Nesta Liga: 4 jogos 4 vitórias. Média de 3 golos marcados por jogo. Sem embandeirar em arco, ficam a faltar matematicamente 75 pontos para o Futebol Clube do Porto ser bicampeão nacional.
Com muitas soluções, Vítor Pereira deve ter dores de cabeça. Das boas...
Vêm aí os ucranianos recheados de craques brasileiros… Pelo meio assistiremos aos restantes jogos da jornada na Liga Portuguesa, pode ser que existam "graçolas".
caríssimo,
ResponderExcluirainda estou belluschiado® com a exibição de hoje ;)
penso que paulatinamente o nosso mister está a conduzir a água ao seu moinho.
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs! ;)
Miguel | Tomo II
Vi o jogo todo mas sinceramente n vi nada que mereça grandes elogios do Defour fez akilo que como dizem os brasileiros "feijão com o arroz" não deslumbrou nem comprometeu.Parece me um jogador completamente normal e por 6,5 milhoes parece me ter talento limitado...Em relação ao C Rodriguez fez uma partida sofrivel a par do Maicon, mta correria sem objectivo,constantes más entregas de bola, decisões questionaveis...Tá no fim da linha e surpreende n ter saido!nos destaques coloco Helton James e Belluschi; Moutinho e Hulk na segunda parte.Resultado normal
ResponderExcluirO Vitor Pereira conquistou-me com esta de tirar o Souza e meter o Moutinho.
ResponderExcluirMostrou visão de jogo, audácia, tudo! E fez logo ao intervalo, não esperou pelo minuto 75, como a maioria.
Para mim, esta era a táctica a usar sempre, prefiro o Moutinho mais recuado. Gostei do Defour, mas continuo a preferir o Guarin.
James, James, James!!
Boa tarde Mística,
ResponderExcluirOntem mais uma vez mostramos a equipa que somos e tudo o que podemos fazer ao longo de todo o ano. Já estivemos bem melhor, temos trabalhado bem e caminhamos a passos GIGANTES para grandes sucessos.
Analisando a equipa:
Fomos bons, superiores...fomos PORTO! Mais uma exibição de enorme dignidade do Hélton, a experiência sempre a vir ao de cima, a "rebeldia" sempre presente e a qualidade inegável. Não sei se irá acabar a carreira no Futebol Clube do Porto ou no Vasco da Gama, a verdade é que terá a gratidão eterna por tudo o que aqui fez e será recordado como um dos melhores guardiões da história do clube. Tivemos vários excelentes mas este está num dos primeiros lugares. Álvaro Pereira ontem pareceu-me chateado com o Mundo. Mandou vir muitas vezes (com ou sem razão)... apesar disso não foi mau. Errou em alguns passes, falhou alguns cruzamentos mas está sempre lá. Sobe e desce no corredor como ninguém e esperemos ter este uruguaio o mais depressa possível como na época passada. Jorge Fucile, Jorge Fucile...é mais uma das mais valias dos corredores e bate o Sapunaru em quase todos os factores. Quase... porque não o bate num e no mais importante. Na parte defensiva tem de estar mais atento, mais seguro e não se adiantar tanto para depois se esquecer de vir atrás. Aí o romeno é superior. Mesmo assim foi positivo.
Rolando é o patrão da defesa e mais nada. No futuro e quando ele sair, podemos ter o Otamendi mas neste momento assume o lugar como ninguém. Seguro, sobe bem nos cruzamentos, ataca bem nos cantos e é uma voz de liderança lá atrás. Ontem fez mais uma excelente partida e ainda mandou uma bola à trave. Fico muito contente por não ter saído. Maicon? Estou cansado do brasileiro. Cansado, muito cansado. Muito inseguro, muito limitado...Pensei que no passado iria ter uma maior evolução mas pelos vistos não. Não se deve aguentar muito. O único factor que o pode ajudar é a idade mas mesmo assim os anos vão passando e se continuar assim, pode bem dizer adeus ao Futebol Clube do Porto.
A titularidade no meio-campo surpreendeu-me. Pensei que ia ser o Fernando a actuar a trinco (ainda pela que foi o Souza) e o Steven Defour, claro. Tiveram os quatro bem, com o maior destaque para o argentino, o belga e depois o internacional português. João entrou mais tarde e mostrou o porquê da sua intocável titularidade e ainda juntou um golo, Belluschi mostrou garra, força de vontade, atitude e abriu vários espaços, principalmente na fantástica abertura na jogada do golo do James. O Defour nota-se que é o menos ambientado mas mesmo assim já se faz notar. Mostrou que será uma opção mais do que válida e acredito que também ele vai lutar pelo lugar na titularidade.
O que mais me desiludiu infelizmente foi o Kléber. Acho-o um fantástico avançado e muito lutador mas ontem esteve muito abaixo. Teve pouca bola, procurou mas não conseguiu, ainda batalhou e teve o maior destaque no remate à trave da baliza de Diego. Fora isso...pouco, pouco, pouco! Cristián Rodríguez continua a tentar mostrar o porquê de ter ficado e está no bom caminho. Excelente frente ao Barcelona e ontem mostrou atitude e garra, características do internacional uruguaio. Gostei do que vi e espero continuar a ver. James? Começo mesmo a ficar sem palavras para o que este rapaz, note-se de apenas 20 anos faz. Já joga como se fosse o mais experiente de todos, dá grandes lições a muitos, mostra tudo e mais alguma coisa...QUE FUTURO BRILHANTE QUE POR AÍ VEM! Hulk? A única palavra para ele neste momento é o nome que todos lhe chamam. INCRÍVEL! Djalma? Dez minutos em campo mas não mostrou muita coisa. Mesmo assim é uma boa opção para o banco de suplentes.
Terça-feira já há novo embate e temos de estar todos preparados. SOMOS PORTO!
Cumprimentos,
Nuno Oliveira