As finais não se jogam, ganham-se...




Há jogos que não se podem perder e a equipa parece ter percebido a mensagem. O fantasma da Académica e os crentes de Jesus pareciam dar alguma força a um frágil Beira-Mar por isso era imperativo exorcizar os demónios que pairavam no Dragão.

Negando o badalado "princípio da chiclete", Vítor Pereira manteve a "troika" a meio campo, relegando Fernando para o banco e adiando o esperado regresso de Danilo. O jogo começou um pouco tremido mas o atrevimento dos aveirenses esbarrava num atento Hélton.

A defesa continuou a mostrar sinais de querer complicar o jogo e as oportunidades sucediam-se nas duas balizas. Entre as arrancadas do incrível e os fracos rins de Janko foi mesmo Sapunaru que desbloqueou o nulo arrancando uma grande penalidade algo discutível.

Se por um lado o agarrão é inequívoco, a intensidade do mesmo levanta alguma dúvida. É uma questão de intensidade como dizia o nosso querido Pôncio Monteiro. O árbitro bem posicionado assinalou de imediato o castigo máximo que Hulk se encarregou de converter no primeiro da noite. O Porto arrancou para uma exibição conseguida que teria o expoente máximo na 2ª parte.


45 minutos de alta rotação



Com uma vantagem mínima ao intervalo a equipa não caiu na tentação de defender o resultado. Se a equipa já tinha dado boas indicações a partir do 1º golo, a 2ª Parte trouxe um Porto personalizado e um Hulk endiabrado. Numa das inúmeras incursões de Givanildo pela direita Janko encostou para o golo da tranquilidade e suspirou de alívio por encontrar de novo o caminho das redes.

O homem do jogo não estava satisfeito e acabou por bisar na partida na sequência de um cruzamento de Maicon, era a sua noite. Cheirava a goleada mas o marcador não mais se alterou. Destaque para o regresso de Fernando e Danilo e para o desperdício de Varela.

Faltam 2 finais e o profeta de Carnide tratou de enviar uma mensagem de motivação aos nossos jogadores dizendo que os insulares nos vão retirar pontos. Esta afirmação até poderia fazer sentido se o Marítimo tivesse feito uma boa exibição no nosso salão de festas. O desespero tem destas coisas...


Notas Positivas:


Claques - Já estava anunciada a homenagem ao minuto 30 mas ninguém referiu que os Colectivo tinham também algo preparado. Uma homenagem merecida para o nosso grande Presidente.

Atitude da Equipa - Depois das exibições tremidas e de uma época atípica, a equipa parece ter encontrado o Norte e percebeu que os jogos têm 90 minutos e não os 45 da 2ª parte.


Notas Negativas:


Relvado - Estamos habituados a um relvado impecável e foi surpreendente ligar a televisão e ver um relvado seco, gasto e onde os jogadores se fartaram de escorregar.

Janko - Apesar do golo esteve muito trapalhão, talvez as críticas e a ânsia do golo tenham contribuído para uma exibição menos conseguida.

Faltam 5 pontos...


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