Assim vai a Liga Salazar

Retirado do jornal O Jogo de 25/0215

Sem muito mais para dizer sobre este assunto, o jornal O Jogo foi ouvir o que um ex-árbitro tinha para dizer acerca do
 que se vai passando na cada vez mais na Liga Portuguesa. Pelo que se pode ler ele nunca viu nada assim, e esta nomeação do Capela para o jogo com o Estoril  um atentado à verdade desportiva, pois só se trata do favorecer um clube.

Enquanto as virgens ofendidas da capital que lutam pela verdade desportiva (dizem eles) branqueiam estas situações,
há quem tente fazer perceber o que realmente se passa. Infelizmente as palas dos vermelhos são tão grandes e tão
largas que não parece ser fácil fazê-los sair daquela realidade onde tudo vai perfeito. Tudo vai perfeito porque
vão em primeiro, num campeonato onde o nível de corrupção não tem precedentes.

Imagem retirada do de uma página de facebook relativa ao
programa "Tempo Extra" da SIC Noticias

Imagem retirada do de uma página de facebook relativa ao
programa "Tempo Extra" da SIC Noticias
Até o Rui Santos, conhecido pelo seu anti-portismo, já não consegue
nem tenta esconder o que se passa. Nesta imagem do lado direito pode ver-se uma análise às expulsões aos adversários do benfica e ao benfica.
Para uma análise mais completa a este tema, fica o link para o texto da nova colaboradora do Mística do Dragão.



E para os mais distraídos aqui fica uma análise também do Rui Santos, àquela que seria a liga da verdade.
Aqui sim, podemos ver uma análise isenta e que espelha a realidade e não o branqueamento que se anda a ver na comunicação social da capital ao não divulgarem estas situações.
Em especial um blog que se deveria chamar 11 contra 10, como lhes foi sugerido por um dos autores do nosso blog. Podem ver um texto aqui onde eles mandam mais um bocadinho de areia para os olhos dos vermelhos.

Mas se não estivéssemos a ser prejudicados pela arbitragem como estamos a ser, teríamos mais 4 pontos e aquela que é a equipa que massacra teria menos 6 pontos.


Às vezes não basta ser sério, é preciso parecê-lo

Imagem obtida no FB do Lá em Casa Mando Eu
Numa altura em que se multiplicam as críticas às arbitragens. Numa altura em que se multiplicam as estatísticas que demonstram que o Benfica é o clube que mais beneficiou com expulsões de adversários. Numa altura em que a Liga está a investigar uma alegada proposta de Luís Filipe Vieira a Bruno de Carvalho para dividir campeonatos e manipular resultados. Numa altura em que as nomeações são postas em causa. No dia em que João Capela foi nomeado para o terceiro jogo do Benfica esta temporada, tendo cometido erros graves a favor dos comandados de Jorge Jesus nos outros dois. Numa altura que se exigiria recato e ponderação, para evitar mais confusões e mais suspeições, eis que Vítor Pereira, o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, órgão responsável por nomear e classificar os árbitros, resolve aparecer no centro de estágio Caixa Futebol Campus, no Seixal, pertença do Benfica às 9:50 da manhã, para desempenhar o papel de observador do árbitro, para o qual foi nomeado pela UEFA, do jogo da Youth League entre o Benfica e o Liverpool, que decorreu às 3 da tarde. Ou seja, e assumindo que Vítor Pereira lá se deslocou apenas para essa missão, chegou com cinco horas e dez minutos de antecedência. Caso contrário, que raio terá ido o presidente da comissão de arbitragem fazer ao centro de estágios do Benfica? Ninguém sabe.

O que se sabe é que Vítor Pereira resolveu meter mais lenha na fogueira, criar mais suspeições, numa altura em que era preferível estar quieto. Pressupondo que a visita foi inocente e bem intencionada, por exemplo, para explicar as regras do futebol aos atletas do Benfica que devem andar baralhados com tanta dualidade de critérios, e reconheça-se, torna-se complicado, nos dias que correm, acreditar nisso, não deveria Vítor Pereira ter-se resguardado e evitado mais diz-que-disse? Fica a questão.

A equipa que massacra


«Estávamos num período em que, apesar de estar 1-1, já se esperava pelo 2-1 devido ao poder da equipa do Benfica. Iríamos fazer um grande massacre na última meia hora.»

Estas são palavras ditas por Jorge Jesus, treinador do Benfica, após a vitória em Moreira de Cónegos.
Vitória essa que apenas surgiu após a expulsão de um jogador da equipa casa. Como se não bastasse o cartão polémico – vermelho direto por palavras ao árbitro! -, o primeiro golo deste “grande massacre” surgiu de um pontapé de canto assinalado incorretamente. E talvez seja melhor não me alongar sobre o lance duvidoso na área da equipa massacrante já a jogar com mais um jogador em campo.

Como sabemos que o Benfica é uma equipa que em todos os jogos faz “grandes massacres” contra 11 – tanto, que a expulsão do jogador do Moreirense não serviu para nada -, achamos relevante procurar o número de vezes em que o Benfica não precisou de uma expulsão – que o árbitro ainda assim teimou em conceder – para massacrar a equipa adversária.

Começando pela Taça de Portugal. A equipa do massacre passou 3 jogos inteiros sem uma única expulsão. De louvar os massacres que que o Sporting da Covilhã e o Moreirense sofreram. No entanto, o Benfica ficou-se por 3 jogos nesta competição, tendo perdido com o Sporting de Braga na Luz. Saldo da Competição: 0 vermelhos.

Passando agora à Taça da Liga, podemos ver que o Benfica massacrou completamente as 4 equipas que lhe apareceram pelo caminho.  Massacrou à bruta.  Venceu os 4 jogos e está na final da competição à espera do oponente que sairá da meia final entre o Marítimo e o Porto. Nesta competição o Benfica massacrou 3 vezes equipas que tinham apenas 10 jogadores. 3 vezes em 4 jogos. Além de tamanho massacre contra 10 há que referir que em 2 destes jogos o clube da Luz ainda não se tinha adiantado no marcador. Saldo da Competição: 75% de jogos a massacrar contra dez.  66,7% destas expulsões concedidas com o jogo ainda empatado.

Segue-se a Liga Portuguesa, onde o Benfica vem massacrando jogo após jogo e leva 4 pontos de avanço sobre uma equipa suficientemente boa para passar aos oitavos de final da Champions, sem massacrar, mas a jogar contra 11. A equipa da Luz massacrou, em 8 dos 22 jogos, adversários que jogavam em desvantagem numérica. Saldo da Competição: 36,4% de jogos a massacrar adversários reduzidos a dez. 50% das expulsões concedidas ainda com o jogo empatado.




Saldo total em Portugal: 12 vermelhos em 29 jogos – o Benfica jogou 41,4% das vezes contra adversários em inferioridade numérica.

Fazendo a exata mesma estatística para o segundo classificado, aquela equipa que está nos oitavos de final da Liga dos Campeões mas que, por motivos que ninguém percebe, não consegue somar na Liga Portuguesa tantos pontos como a equipa que massacra:

Taça de Portugal – 0 vezes a jogar contra 10
Taça da Liga – 0 vezes a jogar contra 10. E ainda um empate em Braga a jogar com 9, contra 11.
Campeonato – 4 jogos a jogar contra 10, que dão um total de 18,2% dos jogos. De ressalvar que em 3 destes jogos o Porto já estava na frente do marcador e no quarto, apesar de não estar, perdeu, não tendo o cartão contribuído para ajudar a uma reviravolta.

Saldo total em Portugal: 4 vermelhos em 27 jogos - o Porto jogou 14,8% das partidas contra adversários reduzidos a 10.

Notas finais: a equipa que massacra, apesar de não precisar, jogou 41,4% dos seus jogos contra 10, não estando na frente do marcador em mais de metade dos jogos aquando da expulsão. A equipa que passou aos oitavos da Champions, mas que, aparentemente, não tem estofo para acompanhar a equipa que massacra, jogou 14,8% dos seus jogos contra adversários em inferioridade numérica, não tendo nenhuma dessas expulsões beneficiado a equipa em qualquer ponto.
Contabilizando apenas o Campeonato, equipa que massacra amealhou 21 dos seus 56 pontos a jogar contra 10 – 37,5% dos pontos -, enquanto que a equipa que continua a jogar a meio da semana obteve 9 pontos a jogar contra 10, um total de 17,3% dos pontos já somados.

Repito, 21 pontos contra 9 pontos. 41,4% de jogos em superioridade numérica contra 14,8%.

Este post não foi baseado em opiniões, são factos.