Relatório de Emprestados. [26, 27 e 28/10]



Abdoulaye - Vitoria de Guimarães 3 x 1 Paços de Ferreira: Não convocado.
Tiago Rodrigues - Vitoria de Guimarães 3 x 1 Paços de Ferreira: Substituído aos 81min.
Castro - Kasimpasa 3 x 2 Trabzonspor: Substituído aos 90+2 min. e fez 1 assistência.
Iturbe - Hellas Verona 2 x 4 Inter: Jogou os 90min.
Rolando - Inter 4 x 2 Hellas Verona: Jogou os 90min e marcou 1 golo.
Stefanović - Arouca 0 x 1 Olhanense: Não convocado.
Walter - Goias 2 x 0 Náutico: Não convocado.
                                                                                                                                                     
                                                           Destaques individuais:
   Clique Aqui
-Castro: Assistência (0:00) (Clique em "Hayir, tesekkürler" para ver o vídeo)


-Rolando: Golo (1:19)


Este post foi inspirado numa ideia do antigo blog Colunazul, qual não existe mais.

Este post dá inicio à participação do Diogo no Mistica do Dragão. O Diogo escrevia no Dragão Transatlântico, mas resolveu juntar-se à equipa do Mistica para dar mais coesão ao blog e à bluegosfera.

Sobre o "jornalismo" futebolístico

"O jornalismo é uma catapulta imensa, posta em movimento por ódios mesquinhos."
A frase é atribuída Honoré de Balzac e não poderia espelhar melhor o que se passa com o "jornalismo" futebolístico (porque desportivo é outra coisa) em Portugal.

As regras são diferentes para as redações dos auto-proclamados "jornais" desportivos. Não obstante as capas e headlines, o próprio conteúdo não separa informação da opinião de quem é por ele responsável e não põe em prática valores de imparcialidade e exposição realística dos factos que deviam ser inerentes a qualquer pessoa que deseja intitular-se jornalista.

Sem pejo, os orgãos de comunicação social futebolística em Portugal procuram incessantemente a incitação da violência. Como cães que não comem há semanas, dão tudo pela próxima declaração inflamada de um dirigente ou pelo próximo acontecimento que mesmo ao de leve os permita criar o caos nas suas capas repletas de ironia e mensagens subliminares.

A opinião pessoal toma a forma de informação, o impulso clubístico tolda a razão e o incentivo do valor comercial da edição diária são o combustível que alimenta a fome por sangue dos editores e escritores nas publicações futebolísticas em Portugal. Não há seriedade, não há imparcialidade e sobretudo não há vergonha.

O alvo, esse costuma ser sempre o mesmo.

Na edição de ontem da publicação Record, o foco da actualidade desportiva em Portugal não foi posta em quem se isolou ainda mais na liderança. Não. Em vez de elogiar a superioridade mostrada em campo pelo tricampeão nacional frente ao sétimo classificado da época passada, a redação decidiu destacar o facto do Benfica ter alcançado o Sporting no segundo lugar. Que nós, portistas, sabemos que eles querem voltar aos tempos em que disputavam acerrimamente o segundo lugar, isso já não é novidade. Que o Record também já se esteja a preparar para isso é que para mim é novidade.

Mas como se não bastasse, e como a verdade é algo que não assiste ao Record, decidiu fazer referência na capa ao facto de "adeptos leoninos terem sido recebidos à pedrada".

Vamos lá ver se eu percebo como se processa o pensamento jornalístico no Record. Factos: durante o mês que antecedeu o clássico, o presidente do sétimo classificado da época passada usou todos os momentos mediáticos de que dispôs para, entre atestados de senilidade ao próprio pai, insultar, incendiar, apelar a ambientes hostis, etc.. Se calhar não alheios a esse ambiente criado, um grupo organizado de adeptos do Sporting invadiu a Alameda do Dragão distribuindo insultos, provocações e agressões a todos os adeptos do Porto que por serem surpreendidos não conseguiram fugir. O facto de atingirem o fim da linha, leia-se gradeamento de protecção montado pela PSP, não os impediu de continuar na senda que os tinha ali levado. Perante a passividade da PSP, os adeptos do FCP retribuíram na mesma moeda, defendendo-se e mostrando que quem dá, habilita-se a levar. 

Capa do Record? Adeptos do Sporting agredidos à chegada.

Mas como se já não fosse vergonhosa esta procura por publicar inverdades, eis que o Record de João Querido Manha decide hoje continuar a desviar as atenções da coça que foi dada dentro de campo para os infelizes incidentes que ocorreram cá fora antes do jogo.


É isto que temos em Portugal. Depois continuem a perguntar-se donde vem a violência nos estádios.

Como Eça de Queiroz escreveu (referindo-se ao jornal em geral), o "jornalismo" futebolístico em Portugal
"É não só o pai da mentira, mas o pai da discórdia."

PS - A ERC é realmente de grande utilidade. 

A visita à aldeia só deu para levarem melões...e porrada

Ele falou aqui.
Desafiou o gigante, eles pensavam que vinham à aldeia.

Mas como é hábito nas aldeias, os "avôzinhos" só dão o que têm e neste caso o Nosso Presidente para esta gente só tem melões para dar, e neste caso foi um grande melão, daqueles casca de Carvalho...destes assim:

Como nós portistas gostamos pouco de ser provocados, mas quando o somos a resposta é dada em campo, parece-me que estes leõezinhos precisavam mesmo disto para acordar e fizeram bem em provocar, espicaçar, é sempre tão bom humilhar este tipo de adversários. Sim, porque já há uns anos que muitos portistas não sentiam o ódio que voltaram a sentir pelos gatinhos de Alvalade.

Imagem retirada do FB do Bruno Sousa



Depois, eles também tentaram ser engraçados, mas como a inteligência não dá para mais o feitiço virou-se contra o feiticeiro e ficou uma coisa bem engraçada.
























Num acto que nem sei de que hei-de apelidar alguns meninos da capital resolveram armar-se em fortes e descer a Alameda a bater em tudo que mexia. Tiveram azar, é que mal chegaram ao fundo da Alameda foram recebidos pelos Super Dragões e pela PSP e aí a vida correu-lhes mal. Faço menção a isto só para dizer que é uma pena todas as que cairam no chão ou no ar e não foram dadas aos estúpidos que se lembraram de provacar os distúrbios.

 
Um dos fortes que tombou...coitadinho
Os nossos Super Dragões não se calaram durante o jogo, algo habitual, mas desta vez foi nas mensagens que foram deixando que eles ganharam o jogo:





























































































Só para finalizar, deixo mais uma imagem a exemplificar o que acontece normalmente quando se visita a aldeia de peito cheio
Retirado do FB portistasabencoados



Agora já foram...

[Liga Zon Sagres] 8ª Jornada: FC Porto 3 - 1 Sporting CP


Antes de mais, quero começar esta crónica a saudar a equipa do sporting por estar de volta ao mundo dos "grandes" clubes portugueses. Hoje é uma equipa capaz de se bater de igual para igual com um FC Porto e que apesar de frágil tem vindo a demonstrar nos últimos jogos alguma evolução. É uma equipa que contribui para um aumento de competitividade da liga portuguesa, o que será sempre essencial para o crescimento do próprio FC Porto.

Por outro lado aproveito para relembrar a esta mesma equipa que desde a última vez que levantaram o troféu da principal competição do futebol português, esta equipa que hoje defrontaram já o fez 9 vezes. Já venceu duas Ligas Europa (uma delas quando a competição ainda se chamava Taça UEFA), uma Champions League e uma (a última) Taça Intercontinental. Relembrar que a humildade é um dom e o respeito conquista-se. Relembrar ao Valente Presidente do Sporting Clube de Portugal que o FC Porto, ao comando do seu líder "senil", já venceu mais troféus que o clube "de cidade" que o Sporting se considera ser. Posto isto, e após este breve prefácio e com todos os pontos nos "i's", passo ao jogo propriamente dito.

A verdade é que, tal como se vinha prevendo, esta noite disputou-se um clássico quente. Bem disputado, com momentos de futebol intenso e agradável de parte a parte e que na verdade foi muito por obra de uma arbitragem positiva de Artur Soares Dias que não se tornou num show de amarelos e faltas ao mínimo toque.

Um jogo disputado que acabou por ter um justo vencedor mas em que este foi penalizado pela já habitual siesta do costume após o primeiro golo. É sofrível a forma como a equipa tende a adormecer quando se encontra à frente do marcador, sofrendo mais ou menos de forma inevitável à custa da falta de intensidade. Compreende-se porém esta semana que as pernas tenham pesado mais que habitual. Quase 90 minutos jogados com menos um jogador no jogo a meio da semana frente aos Russos do Zenit reflectem-se na performance pelo menos comparativa de uma equipa que teve uma semana para preparar o clássico. Mesmo assim, os jogadores estiveram à altura e mesmo quando sofreram o golo do empate deram uma fortíssima resposta que permitiu evitar um impasse que poderia ter sido fatal.







  • Josué: Não só pela serenidade do costume na hora de bater o Guarda Redes na conversão da grande penalidade mas também pela qualidade que passeou em campo durante os minutos que esteve em campo. Inteligente, foi dos poucos que na primeira parte foi capaz de imprimir velocidade ao futebol da equipa. Paulo, será que o menino não faria sucesso a fazer de Lucho?
  • Herrera (a destruir): Uma carraça como há muito não via no FC Porto. Muito lutador, a ganhar quase todas as bolas divididas. Rápido e com grande resistência, começa-se a perceber porque é que Paulo Fonseca lhe pediu para deitar os olhos em Fernando.
  • Danilo: Um grande golo e no geral uma exibição muito segura. Tem progredido e na verdade nos últimos tempos começa a justificar a opção bem para além da escassez de alternativas no banco. Preso na defesa mas muito por culpa de na maior parte do tempo jogar atrás de Josué que por fazer constantes investidas pelo centro do terreno não pareceu capaz de fazer a compensação às subidas de Danilo no terreno.
  • Helton: Com azar no momento do golo não conseguiu reagir ao desvio de Fernando no golo do Sporting. Impediu que Montero facturasse e fizesse o golo para um novo empate após o 2-1. 
  • Defour: Uma excelente entrada em campo e pareceu ser facto a chave para o FC Porto agarrar de vez o controlo do jogo e conseguir serenidade até ao fim do jogo.







  • Herrera (a construir): Se foi um autêntico tractor a destruir as tentativas de ataque do Sporting, foram raras as ocasiões na primeira parte em que após recuperar a bola, Herrera conseguiu definir um lance de contra ataque rápido e eficaz. Faltam rotinas.
  • Lucho e Jackson: Pareceram ambos desligados do resto da equipa durante uma grande parte do encontro. Lucho não conseguiu encontrar Herrera, ou Herrera não o conseguia encontrar a ele. Jackson não conseguiu criar perigo das poucas vezes que a bola lhe chegou, mas de uma forma geral ambos os jogadores pareciam estar constantemente longe do "acontecimento".
  • Otamendi: As paragens cerebrais parecem andar a voltar, parece algo nervoso e menos seguro que aquilo que nos habitou durante a temporada passada. Com a subida de rendimento de Danilo na lateral é neste momento o elo mais fraco da defesa azul e branca.

[Liga2 Cabovisão] Tondela 1 - 1 FC Porto B


Foi um jogo muito morno e sem grande história aquele a que se assistiu hoje no estádio João Cardoso em Tondela. Fora os golos, foram poucos os lances de destaque num jogo que Luís Castro classificou como bastante conseguido. Disputou-se muito a meio-campo e nenhuma das equipas conseguiu impor-se e assegurar o controlo do jogo.

O Porto B entrou em campo com um 11 diferente do que no jogo anterior:


Foi o segundo jogo de Kayembe com as nossas cores e a ocupar o lugar normalmente cativo do Tozé na ala esquerda. Apesar das constante trocas posicionais, o Belga passou a maior parte do tempo nessa ala e destacou-se pelo grande papel que desempenhou na recuperação de bolas, quer ainda no ataque, quer vindo atrás ajudar os companheiros. Na defesa, Rafa (jogou ontem para a UEFA Youth League) deu lugar ao Quiño e o Tiago Ferreira saiu para dar minutos ao veterano Zé António.

Na segunda parte viriam a entrar os júniores Ivo e Tomás e ex-júnior Leandro.


Tal como já referi, o jogo foi demasiadamente disputado a meio-campo, não proporcionando um bom espectáculo de futebol a quem assistiu à partida.

Na primeira parte, os lances mais próximos das duas áreas foram originados em bolas paradas, exceptuando um remate bastante perigoso do Tondela ao qual o Kadú respondeu com uma excelente defesa.

Na segunda parte vieram os golos. O nosso surgiu de uma boa movimentação do Kléber que ao arrastar com ele os centrais, deixa espaço livre para a entrada do Carlos Eduardo pela esquerda. Perante a capacidade técnica do nosso médio, o defesa adversário viu-se forçado a derruba-lo dando origem a uma grande penalidade superiormente concretizada pela Tozé. 0-1.

O golo do Tondela surgiria num lance bastante caricato (à falta de melhores - ou piores - adjectivos) em que a nossa defesa se desentende e vê o Evandro Brandão antecipar-se ao Reyes e encostar para o empate. Até ao final nada a registar para qualquer um dos lados.



  • Carlos Eduardo: voltou a fazer um excelente jogou e esteve no lance que deu origem ao nosso único golo. Continua a fazer por merecer ser chamado à A;
  • Victor Garcia: depois de ter feito uma exibição bastante consistente pela equipa A para a Taça de Portugal, voltou à origem para voltar a ter mais uma performance bastante conseguida;
  • Rotação da equipa: o 11 voltou a mudar e mais uma vez se provou que a lógica que parece ter sido implementada esta época veio para ficar - qualquer jogador da A, da B ou júnior irá ser utilizado nesta competição para ganhar minutos nas pernas. 








  • Futebol desinteressante: desgarrado, sem ligação, os sectores pareceram mais uma vez bastante desapoiados e a equipa não conseguiu nunca estar em pleno controlo do jogo
  • Incapacidade de adaptação às contrariedades: e se calhar esta a principal razão do ponto anterior. Luís Castro disse no fim do jogo que a equipa desorganizava-se nos lançamentos de linha lateral e demorava bastante tempo a voltar a organizar-se. Só mais tarde com a saída do jogador que fazia os lançamentos longos a equipa conseguiu estabilizar. Para além disso, o Vítor Paneira, treinador do Tondela, montou a equipa de forma a não deixar subir os nossos defesas laterais e ao longo do jogo não foi visível qualquer tentativa de adaptação da nossa parte de forma a inverter essa situação.

Ficam os números do jogo, que atestam que foi de facto muito equilibrado.



Mais um ponto para a B que com este empate vê o Moreirense fugir no topo da classificação. O próximo jogo é já neste fim de semana e em casa, frente ao Chaves.

[Taça de Portugal] FC Porto 1 - 0 Trofense












Em mais um jogo cinzento no Dragão, um FC Porto de segundas linhas venceu sem grandes dificuldade o Trofense que já tinha sido vencido este ano pelo FC Porto. Num jogo de experiência Fabiano somou os seus primeiros minutos na baliza na temporada 2013/14, Danilo experimentou o lado esquerdo da defesa e El Flaco fez do "monstro" Mangala. Carlos Eduardo largou de vez o peso da camisola e Ricardo explicou porque é que não é uma mera opção para lateral direito, até porque Victor Garcia marcou o ponto exemplarmente.
De qualquer forma longe de tudo ser bom a exibição colectiva continua a deixar a desejar e no fim do jogo o público do Dragão deu ar de sua graça, seguem-se os altos e baixos do jogo mais em pormenor.







Carlos Eduardo: O MVP de ontem à noite no Dragão começa a lembrar o jogador que o FC Porto contratou ao Estoril no início desta época e a fazer esquecer a pálida sombra desse jogador que se viu durante a pré-temporada. Distribuiu e encheu o campo, não tanto um 10 mas um 8 interessante. Merece mais minutos e fica a esperança que estes lhe sejam concedidos.

Ricardo: Simples e eficaz. Corre para a linha, procura a linha de passe e bombeia para a área. Um extremo e não um jogador que "joga da ala para o meio". Na linha de Varela e Licá os últimos extremos puros que o FC Porto mantêm no plantel, Ricardo é irreverente e de processos simples o que dá a ideia de que pode ser um trunfo importantíssimo frente a defesas mais fechadas.

Kelvin: Longe do miúdo que perdia uma bola em cada duas que lhe chegavam ao pé, longe do jogador que procurava fintar meia equipa, longe do jogador que não sabia como tratar a bola na hora de passar ao adversário. Muito mais maduro, na continuidade do que nos habituou durante a pré-temporada. Não sendo um extremo puro, é um jogador que procura espaço no meio mas sem o fazer de forma consecutiva como por exemplo vemos Josué ou Quintero fazer. O "minimo" merece minutos, sem querer de forma alguma parecer "Salazarista" deixo o mote: "Deixem jogar o Keeelvin!"







Muita parra e pouca uva: A equipa constrói, movimenta-se, procura mas... não marca. Não concretiza. Ora em rasgos de Quintero à meia distância, ou nas constantes movimentações de Ghilas para mostrar serviço, o Porto procurou mas não conseguiu concretizar face a uma equipa do Trofense que se encontra num patamar competitivo claramente inferior. A falta de fio de jogo continua porém e neste caso não continuarei a "bater no ceguinho" pois estes jogos da taça são férteis em momentos destes face à rotatividade que a estes normalmente está associada.

O público no Dragão: Se o jogo foi cinzento, as bancadas em nada ficaram atrás. Uma nota menos bem acentuada para aqueles que no fim do jogo assobiaram tremendamente os jogadores em campo. Se a exibição ontem foi cinzenta compreende-se face às faltas de rotinas. Se há jogadores que tem desculpa para não fazer uma exibição brilhante eram os que ontem estavam em campo. Se os adeptos pretendem penalizar a equipa pelos últimos jogos que o façam para quem tem entrado em campo jogo após jogo sem deixar tudo de si no relvado.







Victor Garcia: Sem ser exuberante o rapazote que tem dado nas vistas na Equipa B não deixou nada a desejar. Entrosado nos movimentos ofensivos ora com Ricardo (principalmente) ora com Varela, não lhe faltou pulmão para recuar e cumprir na defesa. Ficou no ar a ideia que poderá vir a ser um excelente DD ou pelo menos uma alternativa real a Danilo. 

O pequenino em bicos de pés e o castigo do Josué



Bruno de Carvalho, ou bruninho Valentão como é conhecido por alguns portistas, hoje teve direito a capa em 2 dos 3 jornais desportivos diários. E teve direito porque? Simples, porque nos pasquins com sede em Lisboa e transpiram anti-portismo por todos os poros, basta alguém querer falar mal ou dizer alguma coisa contra o Futebol Clube do Porto ou o seu Presidente tem logo direito a capa nos pasquins.



Hoje o bruninho resolveu dizer o que? Decidiu falar no Porto Canal, com toda a lógica do mundo o este senhor veio dizer que o Sporting não joga no Porto Canal...olhem que grande novidade, no Porto Canal nem a equipa A do nosso clube joga, a menos que sejam encontros particulares, portanto bruninho não qual seria a tua intenção, mas nós não somos o outro clube da segunda circular que acha que tem de combater o Sistema, assim como vocês. Mas eu compreendo que tu tenhas ficado chateado que o nosso Presidente tenha dito que ainda não viu os jogos do Sporting, mas já devias saber que o Presidente não perde grande tempo com os adversários, acredito que seja porque no clube dele há sempre coisas com que se pode ocupar e preocupar e pelos vistos nestes 32 anos é isso que tem dado resultado, o palmarés dele mostra isso e é o que mais chateia os adversários isso.

Quanto ao resto das declarações, resta-me dizer, Oh bruninho tu esqueces-te que quando ainda andavas de fralda o nosso Presidente já ganhava títulos no FCP e que sabe mais de futebol e de gestão desportiva de olhos bem fechados do que tu hás-de saber a tua vida toda com eles bem arregalados.
E só te fica mal gozares com o teu paizinho, para tentares por em descrédito o Presidente mais titulado do mundo.
Mas resta agora apenas esperar pelo fim do mês para perceberes como elas vão doer quando tu e a tua equipinha vierem levar uns 3 secos ao Dragão.

Josué

Hoje ficou-se a conhecer o castigo do Josué pela cuspidela ao central do Arouca. É de espantar a celeridade dos sumaríssimos este ano. O jovem médio levou um jogo de castigo, fez o que não devia fazer, foi castigado e bem castigado, para a próxima tem de ter a cebeça no sitio e não fazer estas parvoíces. Mas lembro-me de um senhor que há bem pouco tempo agrediu mais do que uma vez um agente da autoridade e ainda nada foi feito, mas o sistema controlado pelos portistas é que manda no futebol português.





Nuno Marçal agredido por ser ex-jogador do FCP



O basquetebolista ex-Porto foi insultado, humilhado e agredido com um prato de sopa quente quando jantava no restaurante da Luz,  restaurante esse indicado pela Federação Portuguesa de Basquetebol.

O caso de violência é contado pelo Record, pela Bola e pelo Jogo.
"Um grupo de cerca de 15 adeptos do Benfica insultou e humilhou o jogador Nuno Marçal, do Maia Basket, depois da partida desta equipa com o Ovarense, disputada anteontem no pavilhão da Luz. Após disputar as meias-finais do troféu António Pratas, a equipa maiata dirigiu-se ao restaurante Terceiro Anel para jantar e foi confrontada com a presença do grupo.
«Dirigiram-se a mim de forma agressiva e disseram-me que eu não podia jantar ali. Depois, um dos adeptos pegou no meu prato de sopa e entornou-mo na cabeça. Ainda consegui desviar-me e apenas fui atingido na orelha e no pescoço», revelou a A BOLA Nuno Marçal, que não chegou a apresentar queixa. «Fui insultado, mas consegui controlar-me e não quero dar muito destaque a esta situação bizarra», adiantou o antigo capitão do FC Porto.
Ato contínuo, toda a equipa maiata abandonou o restaurante pela porta das traseiras, enquanto o presidente do clube, Rui Lopes, ligou para o 112 para pedir proteção policial." 
A Bola
Depois do comportamento do Carlos Lisboa e sua equipa em épocas anteriores que seria de esperar dos adeptos? Incita-se à violência, colhem-se os resultados. 

Seria de esperar que a federação portuguesa de basquetebol retirasse as devidas ilações, viesse assumir as suas responsabilidades e se viesse desculpar publicamente. Seria também de esperar um pedido de desculpas de um clube, grande ou pequeno, que não se revê no vandalismo deste género de adeptos. Nenhuma das duas até agora.

E depois os violentos e agressivos são outros... é a tal verdade desportiva.

[Liga dos Campeoes de Andebol] FC Porto 27-31 THW Kiel


Dia 12 de Outubro de 2013, uma data a recordar por parte de todos os portistas. Estreia do Dragão Caixa em provas europeias de andebol. Um ambiente fantástico para receber talvez a melhor equipa do Mundo da modalidade (seguramente uma do "top-4" (PSG, Hamburgo, Barcelona e Kiel).

Desinibidos e sem nada a perder, querendo mostrar-se à grande monta europeia, os jogadores do FC Porto fizeram um jogo tremendo, principalmente no primeiro tempo, foram dos melhores 30 minutos que vi uma equipa do FC Porto fazer. É certo que o Kiel não veio com a "carne toda no assador" mas ninguém e repito, ninguém consegue retirar mérito ao FC Porto pelo jogo feito. O equilíbrio foi a nota dominante no primeiro tempo com diversas alternâncias no marcador. O FC Porto esteve na frente, por mais que uma vez, por 3 golos de diferença mas não conseguiu gerir bem essa vantagem e o Kiel aproximou-se. No final da primeira parte era justa a vantagem portista, muito por culpa de um jogador, de seu nome Gilberto Duarte que aproveitou muito bem o facto de jogar sem pressão e ficou, certamente, na retina de alguns clubes da elite europeia do andebol que passarão a seguir a sua carreira mais de perto. Nota também para as exibições de Hugo Laurentino e Mick Schubert nos primeiros 30 minutos.

Os primeiros minutos do segundo tempo foram "fatídicos" para as ambições do FC Porto, em 10 minutos, os portistas apenas marcaram por duas vezes e isso permitiu ao Kiel uma vantagem "segura" no placard. Mas o FC Porto conseguiu recuperar, com uma grande variedade de defesas de Alfredo Quintana e pela rápida reposição da bola no ataque que permitiu manter o suspense do desfecho até perto do final. A derrota por 4 golos de diferença é um "prémio" para o FC Porto que se bateu muito bem e vendeu cara a derrota, certamente que o Kiel não esperava tantas dificuldades como as colocadas pelo FC Porto.

A exibição dos dragões foi elogiada por toda a gente e de certeza que os adeptos que viram o jogo ao vivo e através da TV ficaram orgulhosos pelo trabalho realizado neste encontro.

A experiência do Kiel foi determinante para o desfecho, estamos a falar dos melhores andebolistas do Mundo que jogam na melhor liga do Mundo, quanto ao FC Porto a falta de experiência e a ausência de algumas peças fundamentais fazem com que haja pouca rotação, o melhor 7 de momento joga, quase sempre, cerca de 35/40 minutos por jogo. Ninguém é de ferro. Precisa de mais soluções. Como se não bastasse a malapata das lesões continua por isso deixo aqui o meu voto de rápidas melhoras para o Hugo Rosário, espero que a lesão não seja tão má quanto pareceu.

Nota também para o público que foi incansável no apoio durante os 60 minutos de jogo e alvo de elogios por parte de Alfred Gislason, treinador do Kiel.

Não é todos os dias que recebemos alguns dos melhores do Mundo e termos dado esta réplica só faz de nós merecedores de estarmos presentes mais vezes na Liga dos Campeões de Andebol.


Texto escrito por Rui Saldanha, a quem a Mística do Dragão agradece imenso pela sua colaboração.

Truques manhosos



O Jornal Record na edição do dia 8 de Outubro de 2013, afirma afincadamente que Josué cuspiu em Luís Dias, defesa do Arouca. Mediante isto, foi aberto um processo pela Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga a mando do Conselho da Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (e não, não havia um nome mais curto) para avaliar o caso. Pelo o que se vai dizendo na comunicação social portuguesa, o caso estará resolvido antes da 8ª jornada. Jornada essa em que recebemos o Sporting. Agora há duas soluções possíveis: Josué é dado como culpado e leva castigo da Liga, ou então é dada a razão a Josué provando que ele não cuspiu em ninguém.

Ficam aqui as imagens para cada um tirar as suas conclusões.

Josué cospe em adversário

Eu não vejo cuspidela nenhuma, apesar do movimento da boca de Josué ser enganador. Mais uma coisa, qual é a pessoa que leva com cuspe na cara e depois levanta os braços ? Se de facto, Luís Dias tivesse levado uma cuspidela, acho que limpava a cara. Esse mesmo Luís Dias que já veio a publico dizer que só houve uma troca de palavras acesas, nada mais.

Eu acardito no que vejo, e não vi o Josué a cuspir em ninguém.


Contudo, se me arranjarem imagens deste género e sem manhas, a comprovar que Josué cospe em Luís Dias, eu venho aqui mesmo admiti-lo.

Pedro Moreira



E quase dava golo...



[Liga2 Cabovisão] FC Porto B 1 - 2 Sp. Covilhã


O Sporting Clube da Covilhã chegava a este encontro com o Porto B em sexto lugar e com menos um jogo do que nós. No seu historial esta época contavam já com quatro vitórias, dois empates e somente duas derrotas, enquanto o FCP chegava à nona jornada com seis vitórias, dois empates e apenas uma derrota. À semelhança do que tem acontecido com a equipa A, o jogo de sábado foi aborrecido e sem grande emoção e mostrou-nos uma equipa que aos longo dos 90 minutos nunca conseguiu o controlo do jogo.

O FCP entrou em campo com o mesmo meio-campo do jogo contra o Leixões e com a mesma dupla de centrais. No ataque, o lesionado Kelvin deu lugar ao Ivo e na defesa perante a indisponibilidade do Quiño, entrou Rafa. Do lado direito, Victor Garcia voltou ao 11, no lugar do adaptado Ricardo no jogo do Estádio do Mar. As duas equipas apresentaram-se da seguinte forma:


A primeira parte ficou caracterizada por uma grande disputa pelo controlo da bola a meio-campo (aliás, todo o jogo acabou por ser assim). O FCP começou a ameaçar a baliza adversária desde cedo e conseguiu mesmo chegar ao golo numa bela jogada de insistência com o Ivo a desequilibrar na esquerda e a centrar para o sempre irrequieto Tozé que rematou para o fundo da baliza do Taborda. Estes dois foram, juntamente com o Carlos Eduardo, os melhores elementos em campo na primeira parte, tentando acelerar o jogo e criar ocasiões de perigo.

Destaques individuais:
  • Tozé: marcou o primeiro golo e nunca pareceu satisfeito com a magra vantagem que tínhamos. Voltou a premiar quem viu o jogo com uma excelente exibição;
  • Ivo Rodrigues: apesar de ainda ser júnior, parece ser o tipo de extremo que nós precisamos na equipa B (e na A!): irreverente, desequilibrador e imprevisível tem dado muitos pontos à equipa B e continua a brilhar. Não tem medo de partir para o 1v1, cruza bem e procura sempre a melhor solução, seja essa a finalização ou a assistência para um colega que esteja em melhor posição. De destacar também o entendimento na esquerda com o também júnior Rafa; dois jogadores que fizeram a formação juntos e com qualidade para ambicionarem voos mais altos;
  • Carlos Eduardo: mais uma excelente exibição. Mostrou mais uma vez muita segurança no transporte da bola, excelente visão de jogo, capacidade acima da média para pensar o jogo e ser tão bom no passe curto como no passe longo.
Apesar de nunca termos tido o controlo do jogo, o Covilhã só conseguiu chegar à baliza nos inúmeros lances de bola parada que teve (fruto do elevado número de faltas que existiram - para os dois lados - ao longo do jogo). Num desses lances, em que o Tiago Ferreira não está isento de culpas, e aos 45'+1 a equipa visitante conseguiu empatar a partida. Mesmo na equipa B, não se podem admitir estes momentos de desconcentração/adormecimento nem aceitar que os jogadores já estivessem a pensar no intervalo.

Números no final da primeira parte, bastante favoráveis ao Covilhã:



A segunda parte foi mais desgarrada, sem grandes ocasiões de perigo para ambos os lados. O Kléber voltou a mostrar problemas em jogar sozinho na frente e poucas (ou nenhuma) foram as vezes em que conseguiu ganhar a posição ou a disputa de bola com o central que o marcava. Fruto das alterações no lado do Covilhã, a nossa equipa começou a ter muito mais dificuldade em sair a jogar. Os visitantes pressionavam mais alto e beneficiavam da nossa lentidão de processos. Novamente através de livres e cantos, tentavam criar perigo e insegurança no nosso sector mais recuado e já no final da segunda parte, novamente nos descontos, Kadú defende para canto um grande remate de fora da área de um jogador do Covilhã. No seguimento do canto, o Covilhã cruza a bola para a área e numa fotocópia do lance do Helton frente ao Atlético de Madrid, Kadú sai mal da baliza e permite o segundo golo dos visitantes. Estava selada a segunda derrota do Porto B neste campeonato.


Apesar do controlo da posse de bola nas duas metades, nunca conseguimos traduzi-la em ocasiões de golo e os números falam por si: rematamos menos e mais desenquadrados com a baliza, tivemos menos cantos e tiramos menor aproveitamento das bolas paradas. Sofremos dois golos próprios de uma equipa inexperiente e ainda sem a "ratice" típica do futebol praticado na segunda divisão. Continuamos em primeiro mas com mais dois jogos que o Moreirense.

Por fim e para os que ainda não viram, fica a ficha e o resumo do jogo:




[Liga Zon Sagres] 7ª Jornada: Arouca 1 - 3 FC Porto












O Arouca foi ontem uma equipa que em campo deixou claras as suas várias debilidades. Sem imaginação, garra ou mesmo inteligência táctica, os pupilos de Pedro Emanuel sofreram três golos que, caso o FC Porto tivesse jogado aquilo que sabe, poder-se-iam ter multiplicado em muitos mais.
Espelho do adversário, o FC Porto não soube manter a posse de bola, construir jogo em apoio ou até demonstrar qualquer princípio de jogo digno de nota. 







  • Jackson Martinez: Num jogo com poucas oportunidades e em que o FC Porto conseguiu somar apenas mais um remate que o Arouca (diferença esta conseguida graças, essencialmente, aos minutos finais do jogo em que a qualidade do futebol do FC Porto foi superior), Jackson Martinez foi um match breaker. Mesmo num momento em que o próprio jogador assume não estar na máxima força, não perdoou e converteu neste jogo dois golos em duas das poucas oportunidades que teve nos pés. 
  • Quintero e as bolas paradas: É verdade que este foi efectivamente apenas o primeiro golo de Quintero de bola parada pelo FC Porto mas à luz das execuções que até agora vem realizando a verdade é que o Colombiano promete trazer de volta ao Dragão a capacidade de criar perigo real através de bola parada. Será que é desta que se quebra o enguiço e que o FC Porto volta a deixar os adversários com receio de realizar faltas à entrada da área?







  • A falta de fio de jogo: Lembro-me de no ano passado comentar que a Equipa de Rui Gomes (FC Porto B) parecia jogar como uma qualquer equipa de Solteiros vs Casados. Desconexa e sem rotinas, parecia que os jogadores nunca haviam jogado juntos antes. Além do mais não se via qualquer identidade, uma cultura de posse de bola, de transições rápidas, de pressão ofensiva ou paciência defensiva. Infelizmente o actual FC Porto (A) lembra-me em muitos aspectos a equipa de Rui Gomes. É com dificuldade que defino os processos que Paulo Fonseca procura implementar no FC Porto e é doloroso ao fim da 7ª jornada não ver qualquer evolução nesta equipa.
  • Varela: Após uma pré-época prometedora e em que foi de longe o melhor extremo da equipa, a lesão fez o Varela entrar em claro declínio de forma. No ar, pairam lembranças das últimas duas temporadas em que o Drogba da Caparica passou completamente ao lado daquilo que se esperavam ser épocas de afirmação. A paciência dos adeptos é cada vez menor e até eu, que sempre fui um defensor das qualidades deste jogador, tenho cada vez menos argumentos para exibição atrás de exibição.






  • Herrera: Um bom jogo de estreia como titular pelo FC Porto. Longe de ser decisivo foi notória a falta de entrosamento com os colegas de equipa. Porém foi um jogador combativo e aguerrido que calcorreou todo o terreno ora em movimentações mais defensivas ora no plano ofensivo. Aguarda-se com expectativa mais oportunidades para que Herrera possa demonstrar o seu futebol, e quem sabe com outros companheiros no meio campo.
  • Amarelos e mais amarelos: Não gosto de teorizar ou sequer conspirar e de facto não é o que aqui farei. Porém é cansativo ver jogadores como Lucho e Mangala receberem amarelos por remates à queima-roupa em que inclusive procuram desviar os membros superiores da trajectória da bola. Este ano coleccionam-se amarelos e, se por um lado e em abono da verdade, a equipa parece hoje realizar mais faltas e com menor critério, por outro nas primeiras sete jornadas do campeonato o FC Porto colecciona vários amarelos "peculiares".
Infelizmente é com alguma apreensão que a maioria dos Portistas irá encarar o Clássico da próxima jornada, não tanto por recear o Sporting que apesar de tudo está a realizar um bom início de época mas por receio dos fantasmas próprios que esta equipa parece enfrentar.

[Liga2 Cabovisão] Leixões SC 0 - 2- FC Porto B


Esta época temos um plantel manifestamente maior e um banco mais homogéneo em termos de qualidade em relação ao que o acontecia no ano passado, ano de reactivação da equipa B. Talvez por isso o FCP esteja a tirar maior partido da equipa secundária para fazer rodar jogadores, conseguindo sobretudo manter o ritmo e os elevados índices de condição física. 

A partir de agora, e sempre que nos for possível, vamos tentar cobrir os jogos dos bês, até porque achamos que é uma oportunidade única de ver em acção atletas que ainda pouco vimos na A (Bolat, Carlos Eduardo, Reyes, Herrera, etc.) e aqueles que pelo seu talento prometem um dia chegar à equipa principal (Kelvin, Tozé, Victor Garcia, Ivo Rodrigues, etc.).

Na quarta-feira o Porto deslocou-se a casa do Leixões para um confronto historicamente complicado e cuja rivalidade é indisfarçável, mesmo estando a falar de um jogo da segunda liga. Só para situar os mais desatentos, à jornada 8 o FCP era líder do campeonato e o Leixões era sexto em igualdade pontual com o Covilhã e o Penafiel. Apesar da classificação, o Leixões estava, até este jogo, invicto em casa e ainda não tinha sofrido qualquer golo no Estádio do Mar.

O FCP entrou em campo com a seguinte equipa:


Destaques individuais:
  • foi a primeira vez que o Bolat jogou com a nossa camisola e do meu ponto de vista teve uma estreia bastante segura: bem entre os postes, desinibido a comunicar com a defesa e sobretudo bastante calmo nas poucas vezes que foi chamado a intervir;
  • Ricardo voltou a jogar a DD e quando se fazem estas adaptações penso que o que se pedirá ao jogador é que imprima profundidade e largura ao lado direito do ataque; no entanto e talvez por mérito do leixões, o Ricardo teve alguma dificuldade em subir e ficou muitas vezes remetido ao meio-campo defensivo;
  • o Carlos Eduardo foi o motor da equipa: bola no pé, passes a rasgar e com bastante eficácia, joga simples e põe a equipa a jogar... se continuar assim, terá mais oportunidades na A;
  • o Kelvin saiu lesionado e em lágrimas e por momentos fez temer o pior... no entanto e ao que parece não é nada de grave e recuperará rapidamente; Fica também o reparo ao árbitro que deixou que o Huguinho distribuísse toda a pancada que quis até arrumar com o nosso 28. Não viu amarelo até aos 63 minutos!
  • primeiro golo do Kléber desde que voltou e mesmo assim não houve grandes festejos individuais; a equipa, por sua vez, fez questão de incentivar o colega e tentar levantar os ânimos. O Kléber tem um grave problema de confiança e a forma como quase não festejou o golo denota isso mesmo... esperemos que continue a marcar e rapidamente se veja livre deste entrave.
Quanto ao jogo... vimo-nos a jogar contra 10 desde os 23 minutos por acumulação de amarelos do capitão Zé Pedro mas, e apesar do bom caudal ofensivo, criámos poucas oportunidades de perigo. Destaque para um grande remate do Tozé a fechar a primeira parte, para uma igualmente excelente defesa do guarda-redes dos da casa. Ao intervalo, eram estes os nossos números:


A equipa parecia não ter ideias e ser impotente para controlar a posse de bola. A segunda parte foi bastante disputada com muitas faltas, alguns amarelos e com o Leixões a tentar voltar ao jogo, mesmo jogando com dez. Apesar dos esforços da equipa da casa, o golo tardio do Kléber aos 80 minutos trouxe tranquilidade e mais tarde o golo do Vion, que entrou ainda na primeira parte para substituir o Kelvin, sentenciou o jogo.


Bom e difícil teste e mais três pontos conquistados. Estamos isolados na liderança da Liga2, com mais um jogo do que o Moreirense. Mais importante do que isso, temos rodado bastante a equipa com às. bês e júniores (e.g. na segunda parte deste jogo entraram o Leandro e o Tomás) e a equipa não tem caído de rendimento. Finalmente parecemos estar a tirar pleno partido da bê, e esperemos que isso dê frutos num futuro próximo (leia-se reforços para a A).