De quem é a culpa?
De cada vez que o Porto tem um mau resultado, os adeptos ficam frustrados. E, como ficam frustrados, tentam encontrar um bode expiatório sobre quem recaem as culpas do fracasso. No mundo do futebol, independentemente do país, há sempre dois culpados preferenciais, os árbitros e o treinador, com uma exceção, no estádio da Luz, a culpa é de Eliseu.
Este ano, os adeptos como sabem que não têm motivos suficientes para se atirarem aos árbitros, atiram-se ao Lopetegui, que, curiosamente, é o único que se atira aos árbitros. Em todos os maus resultados, na Madeira, em Moreira de Cónegos, com o Braga ou agora com o Dínamo, Lopetegui foi apelidado de incompetente, azelha, burro e nem a sua mãe foi poupada pelos adeptos mais revoltados.
E, a verdade é que Lopetegui tem culpa. Muita culpa, até. Um treinador que não é capaz de tirar o melhor de grande parte dos jogadores de que dispõe, que claudica, repetidas vezes, em momentos decisivos, que é incapaz de ganhar um jogo na Madeira, que é incapaz de dar a volta a um resultado em ano e meio de clube, mesmo beneficiando dos dois plantéis mais caros da história do Futebol Clube do Porto, é evidentemente culpado. Um treinador que abdica de ter um mínimo de criatividade no meio campo, tem culpa. Um treinador que entra em campo com três trincos, coisa só vista em Octávio Machado, tem culpa.
Mas a culpa não pode morrer solteira, ou casada apenas com Lopetegui. Não, a culpa é polígama e tem de ter vários cônjuges. Lopetegui é, evidentemente, um deles. Mas, acima deles, há um conjunto de indivíduos que também partilham o leito conjugal com a culpa e, aparentemente com uns quantos parasitas, de forma demasiado promíscua, a lembrar os filmes da Cicciolina, os administradores da SAD.
É por culpa de quem manda que não há mística, é por culpa de quem manda que se desbaratam milhões de euros todos os anos. É por culpa de quem manda se achar alquimista que se compra entulho achando que se vai transformar em ouro. É por culpa de quem manda que se enchem os bolsos a Marcelo Simonian, à Doyen, a António Araújo, ao filho do Presidente e ao ex-cunhado do CEO e se esvaziam os do clube. É por culpa de quem manda que se contratam jogadores que chegam já a pensar em sair e que preferem dar nas vistas a ajudar a equipa. E é por culpa de quem manda que Lopetegui é treinador do Porto.
Ninguém duvidará das enormes capacidades de Pinto da Costa. Não há ninguém, nem mesmo o mais alienado adepto de um clube rival, que não o reconheça, por muito que o sapo a engolir seja do tamanho de Pedro Guerra. Pinto da Costa foi um visionário, o melhor presidente da história mundial. Pinto da Costa sabe de futebol como poucos. Mas, como líder máximo do clube, não pode nunca na vida ser ilibado de responsabilidades. Um bom chefe, um líder, tem de assumir como seus os fracassos das pessoas com quem trabalha e responsabilizar-se por eles, dando a cara. Não é isso que tem acontecido.
Aquilo que eu peço aos adeptos e sócios do meu clube é que pensem pela própria cabeça. Não se iludam com os "sinais de robustez das contas do clube" que o Dragões Diário hoje inventa. Não embarquem na onda da culpa ser dos árbitros por não marcarem penaltis a nosso favor. Não se inibam de exprimir as vossas opiniões, sejam elas quais forem, mesmo que as típicas ameaças surjam em catadupa. Façam barulho. Só assim a vossa voz será ouvida.
E agora, este fim-de-semana, há que ganhar ao Tondela, ao Cab Madeira, ao ADA Maia e ao Barcelona.
Este ano, os adeptos como sabem que não têm motivos suficientes para se atirarem aos árbitros, atiram-se ao Lopetegui, que, curiosamente, é o único que se atira aos árbitros. Em todos os maus resultados, na Madeira, em Moreira de Cónegos, com o Braga ou agora com o Dínamo, Lopetegui foi apelidado de incompetente, azelha, burro e nem a sua mãe foi poupada pelos adeptos mais revoltados.
E, a verdade é que Lopetegui tem culpa. Muita culpa, até. Um treinador que não é capaz de tirar o melhor de grande parte dos jogadores de que dispõe, que claudica, repetidas vezes, em momentos decisivos, que é incapaz de ganhar um jogo na Madeira, que é incapaz de dar a volta a um resultado em ano e meio de clube, mesmo beneficiando dos dois plantéis mais caros da história do Futebol Clube do Porto, é evidentemente culpado. Um treinador que abdica de ter um mínimo de criatividade no meio campo, tem culpa. Um treinador que entra em campo com três trincos, coisa só vista em Octávio Machado, tem culpa.
Mas a culpa não pode morrer solteira, ou casada apenas com Lopetegui. Não, a culpa é polígama e tem de ter vários cônjuges. Lopetegui é, evidentemente, um deles. Mas, acima deles, há um conjunto de indivíduos que também partilham o leito conjugal com a culpa e, aparentemente com uns quantos parasitas, de forma demasiado promíscua, a lembrar os filmes da Cicciolina, os administradores da SAD.
É por culpa de quem manda que não há mística, é por culpa de quem manda que se desbaratam milhões de euros todos os anos. É por culpa de quem manda se achar alquimista que se compra entulho achando que se vai transformar em ouro. É por culpa de quem manda que se enchem os bolsos a Marcelo Simonian, à Doyen, a António Araújo, ao filho do Presidente e ao ex-cunhado do CEO e se esvaziam os do clube. É por culpa de quem manda que se contratam jogadores que chegam já a pensar em sair e que preferem dar nas vistas a ajudar a equipa. E é por culpa de quem manda que Lopetegui é treinador do Porto.
Ninguém duvidará das enormes capacidades de Pinto da Costa. Não há ninguém, nem mesmo o mais alienado adepto de um clube rival, que não o reconheça, por muito que o sapo a engolir seja do tamanho de Pedro Guerra. Pinto da Costa foi um visionário, o melhor presidente da história mundial. Pinto da Costa sabe de futebol como poucos. Mas, como líder máximo do clube, não pode nunca na vida ser ilibado de responsabilidades. Um bom chefe, um líder, tem de assumir como seus os fracassos das pessoas com quem trabalha e responsabilizar-se por eles, dando a cara. Não é isso que tem acontecido.
Aquilo que eu peço aos adeptos e sócios do meu clube é que pensem pela própria cabeça. Não se iludam com os "sinais de robustez das contas do clube" que o Dragões Diário hoje inventa. Não embarquem na onda da culpa ser dos árbitros por não marcarem penaltis a nosso favor. Não se inibam de exprimir as vossas opiniões, sejam elas quais forem, mesmo que as típicas ameaças surjam em catadupa. Façam barulho. Só assim a vossa voz será ouvida.
E agora, este fim-de-semana, há que ganhar ao Tondela, ao Cab Madeira, ao ADA Maia e ao Barcelona.
O balão que enche e esvazia, enche e esvazia
Ontem viveu-se uma noite negra no Dragão. Um Porto apático, desinspirado e, acima de tudo, mal dirigido transformou, em 90 minutos, um apuramento quase certo para a fase seguinte da Champions League, numa altamente provável eliminação e passagem para a Liga Europa.
Já é mais que óbvio que Lopetegui tem imensas dificuldades em por o meio-campo a render condignamente, situação que só é disfarçada pela enorme qualidade de André André que, sozinho, ocupa um espaço imenso. De facto, com os extremos totalmente presos à linha e dois médios de caracterísitcas defensivas, sobra sempre André André para acudir à esquerda, à direita, à área e atrás. A verdade é que André vai levando a dele avante e tem sido o nosso jogador mais importante. Mesmo quando joga na ala é ele o único capaz de criar desequilíbrios.
Ontem, Lopetegui, resolveu poupar André. O problema não está aí. O Porto tem sete médios, que custaram muitos milhões e que deviam apresentar uma qualidade de jogo muito superior. Estamos a falar de três internacionais A portugueses (Danilo, Ruben Neves e André) e um mexicano, Herrera e três internacionais pelas camadas jovens dos seus países, Sérgio Oliveira, Imbula e Evandro. E ainda tem Brahimi, internacional argelino ou Corona, internacional mexicano, perfeitamente capazes de desempenhar as funções de médio mais
atacante. O problema está no facto de se trocar André por um médio de características defensivas, sem qualquer aptidão atacante. Resumindo, actuámos com três médios defensivos e o meio-campo foi um buraco gigantesco.
Depois, as substituições foram todas ao lado. Só André acrescentou algo de relevante à partida, mas tirar Maxi e mexer em 75% da defesa para travar Yarmolenko com um central, quando o problema se resolvia com o apoio de um colega a Layun é patético.
Lopetegui, ontem, foi o pior da partida. Foi pior que o displicente frango de Casillas ou o penalty absurdo de Imbula. Foi por Lopetegui que perdemos o jogo. Mais uma vez, no momento da verdade, baqueamos, algo que já começa a ser normal. Baqueamos no Dragão frente ao Sporting para a Taça, na Luz, na Choupana quando podíamos morder os calcanhares ao Be
nfica, no Restelo em mais uma exibição absurda que garantiu o campeonato ao Benfica. O Porto é um balão que enche com duas, três ou quatro vitórias e depois esvazia rapidamente com desastres como o de ontem. O Porto não é uma equipa consistente, que inspire confiança. Pelo contrário, parece, quase sempre, um desastre prestes a acontecer.
E isto leva-nos a um outro ponto. Lopetegui tem muita culpa, mas não a tem toda. Quem manda, os senhores da SAD, têm de perceber que gastar muito dinheiro não basta para ganhar. Antes de mais é necessário ter atletas que realmente queiram jogar no Porto, que tenham qualidade para jogar no Porto e que não cheguem cá já a pensar no salto para outro lado qualquer. É também necessário que os atletas venham e joguem porque fazem falta e não para fazer o favor ao comissionista A, ao empresário B ou ao administrador C. Para todos os efeitos, da última vez que peguei no meu cartão de sócio, dizia lá que eu era sócio do Futebol Clube do Porto e não do Doyen Futebol Clube ou do Unidos ao Simonian. Andamos há vários anos na palhaçada, a cometer erros atrás de erros, a ter planteis desequilibrados e a esbanjar dinheiro. Não fosse o famoso golo do Kelvin, e muito pior estaríamos.
Nós, os adeptos, só temos é que andar atentos e apoiar a equipa. Seja no estádio ou no pavilhão (e quando falo em ir ao pavilhão pressuponho entrar para ver o jogo e não ficar à porta a vender bilhetes na candonga), na medida das nossas disponibilidades. O que não podemos é fechar os olhos e comer a palha que insistem em dar-nos de comer, como se fôssemos uma manada de burros.
Já é mais que óbvio que Lopetegui tem imensas dificuldades em por o meio-campo a render condignamente, situação que só é disfarçada pela enorme qualidade de André André que, sozinho, ocupa um espaço imenso. De facto, com os extremos totalmente presos à linha e dois médios de caracterísitcas defensivas, sobra sempre André André para acudir à esquerda, à direita, à área e atrás. A verdade é que André vai levando a dele avante e tem sido o nosso jogador mais importante. Mesmo quando joga na ala é ele o único capaz de criar desequilíbrios.
Ontem, Lopetegui, resolveu poupar André. O problema não está aí. O Porto tem sete médios, que custaram muitos milhões e que deviam apresentar uma qualidade de jogo muito superior. Estamos a falar de três internacionais A portugueses (Danilo, Ruben Neves e André) e um mexicano, Herrera e três internacionais pelas camadas jovens dos seus países, Sérgio Oliveira, Imbula e Evandro. E ainda tem Brahimi, internacional argelino ou Corona, internacional mexicano, perfeitamente capazes de desempenhar as funções de médio mais
atacante. O problema está no facto de se trocar André por um médio de características defensivas, sem qualquer aptidão atacante. Resumindo, actuámos com três médios defensivos e o meio-campo foi um buraco gigantesco.
Depois, as substituições foram todas ao lado. Só André acrescentou algo de relevante à partida, mas tirar Maxi e mexer em 75% da defesa para travar Yarmolenko com um central, quando o problema se resolvia com o apoio de um colega a Layun é patético.
Lopetegui, ontem, foi o pior da partida. Foi pior que o displicente frango de Casillas ou o penalty absurdo de Imbula. Foi por Lopetegui que perdemos o jogo. Mais uma vez, no momento da verdade, baqueamos, algo que já começa a ser normal. Baqueamos no Dragão frente ao Sporting para a Taça, na Luz, na Choupana quando podíamos morder os calcanhares ao Be
nfica, no Restelo em mais uma exibição absurda que garantiu o campeonato ao Benfica. O Porto é um balão que enche com duas, três ou quatro vitórias e depois esvazia rapidamente com desastres como o de ontem. O Porto não é uma equipa consistente, que inspire confiança. Pelo contrário, parece, quase sempre, um desastre prestes a acontecer.
E isto leva-nos a um outro ponto. Lopetegui tem muita culpa, mas não a tem toda. Quem manda, os senhores da SAD, têm de perceber que gastar muito dinheiro não basta para ganhar. Antes de mais é necessário ter atletas que realmente queiram jogar no Porto, que tenham qualidade para jogar no Porto e que não cheguem cá já a pensar no salto para outro lado qualquer. É também necessário que os atletas venham e joguem porque fazem falta e não para fazer o favor ao comissionista A, ao empresário B ou ao administrador C. Para todos os efeitos, da última vez que peguei no meu cartão de sócio, dizia lá que eu era sócio do Futebol Clube do Porto e não do Doyen Futebol Clube ou do Unidos ao Simonian. Andamos há vários anos na palhaçada, a cometer erros atrás de erros, a ter planteis desequilibrados e a esbanjar dinheiro. Não fosse o famoso golo do Kelvin, e muito pior estaríamos.
Nós, os adeptos, só temos é que andar atentos e apoiar a equipa. Seja no estádio ou no pavilhão (e quando falo em ir ao pavilhão pressuponho entrar para ver o jogo e não ficar à porta a vender bilhetes na candonga), na medida das nossas disponibilidades. O que não podemos é fechar os olhos e comer a palha que insistem em dar-nos de comer, como se fôssemos uma manada de burros.
Relatório de Empréstimos - 10/11/15
Em destaque esta semana está Kelvin que volta a por os pés no relvado 9 jogos depois. O herói do Dragão leva estatísticas impressionantes (pela negativa) e jogou apenas 119 minutos nos últimos 26(!) jogos, sendo que o seu último jogo a titular foi a 16 de Julho e para a Copa do Brasil, o equivalente à Taça de Portugal. Na realidade vê-se que foi mais um empréstimo que visou apenas despachar o jogador sem haver preocupação quanto à assiduidade do jogador em campo e isso pode dizer o suficiente daquilo que o FC Porto espera dele no futuro: nada.
Também no Brasil, o outro destaque da semana vai para Walter, que voltou a marcar para o campeonato e já lá vão onze na temporada. Este jogador tem uma situação de empréstimo especial, já que não tem qualquer contrato com o FC Porto, apesar de o clube reter ainda uma percentagem do seu passe (15%) e estando o Fluminense em dívida (2,5M€) relativamente a uma parcela do passe vendida.
Gonçalo Paciência voltou a mostrar porque é um potencial avançado para o futuro tanto do FC Porto como de Portugal e assistiu para o empate precioso da Académica no terreno do Estoril. O avançado já mostrou faro de golo em várias ocasiões, mas neste caso a sua criatividade e a sua capacidade de partir para o duelo individual vieram ao de cima e mostraram a versatilidade deste jogador.
Por último, Braima Candé voltou a marcar pelo Mirandela mostrando um gosto pelo golo anormal num defesa central, apesar de estar no Campeonato de Portugal Prio (antigo Campeonato Nacional de Seniores). A situação deste jogador já foi aqui mencionada e o que interessará saber no final da época é se este empréstimo foi uma colocação de última hora, sem cabimento, num patamar inferior ao que o jogador mereceria ou se realmente o "roubo" ao Sporting serviu para pouco mais do que tentar irritar alguém (?) e o jogador não tem qualidade para o FC Porto.
Quanto a suspensões e lesões: Fidelis cumpriu castigo frente ao Leixões devido a ter visto o 5º amarelo, Fabiano lesionou-se e falhou o jogo da Liga Europa (na qual tem sido titular) e o jogo seguinte da 1ª Liga Turca. Descobriu-se também que Mikel Agu esteve lesionado desde que chegou ao Club Brugge e apenas agora começou a treinar e por isso é que não soma qualquer minuto. Ainda lesionados continuam Adrián López, Abdoulaye Ba e Licá.
Confiram, a seguir, as estatísticas completas no relatório assim como as imagens dos destaques da semana.
Golo de Walter:
Assistência de Gonçalo Paciência:
Relatório de Empréstimos - 03/11/15
A meio desta semana Hernâni estreou-se a titular pelo Olympiakos num jogo da Taça da Grécia frente ao Platanias, marcando os dois golos da sua equipa e sendo claramente o melhor em campo. O primeiro surgiu num livre direto e o segundo num nada habitual cabeceamento na marcação de um canto, empatando o jogo nos descontos. Já no fim de semana, Hernâni voltou a ser importante, entrando ao intervalo e fazendo o cruzamento que iria dar o golo que desbloqueou o jogo frente ao Veroia, não podendo no entanto ser considerada uma assistência.
Ivo Rodrigues voltou a estar em destaque esta semana, pois foi o mais inconformado no empate a zero do Arouca frente ao V.Setúbal, tendo lhe valido o rótulo de melhor em campo. E se Ivo esteve bem no ataque Ricardo Nunes impediu que fosse marcado qualquer golo, assinando assim o 4º jogo da época sem sofrer golos. Kayembe esteve também em destaque pois assistiu para o golo solitário do Rio Ave que deu a vitória frente ao Nacional, num cruzamento de pé direito.
Em jogos a eliminar, de destacar a eliminação do Atlético Paranaense, de Walter, na Copa Sul-Americana, competição continental da América do Sul e a passagem aos 1/4 de final da Taça da Liga Francesa do Nice e Stade Rennais, de Ricardo Pereira e Quintero respetivamente.
Os ausentes nesta semana foram Tiago Rodrigues e Josué por castigo relativo às expulsões da semana passada e Licá que se lesionou dias antes do jogo do V.Guimarães. Adrián López continua lesionado (e foi submetido a cirurgia - ver aqui) assim como Abdoulaye. De regresso esteve Fidelis Irhene que voltou a jogar pelo Portimonense fazendo 14 minutos na derrota pesada frente ao Famalicão.
Não deixem de ver o relatório completo assim como as imagens dos principais destaques da semana.
Golos de Hernâni (1:11 e 3:08):
Jogada de Hernâni (0:04):
Assistência de Kayembe: