Duas partes distintas
Voltamos à liderança. Essa é a melhor notícia que resulta do jogo de ontem.
Foi um jogo com duas partes completamente distintas. A primeira, em que estivemos muito mal. Uma equipa desligada, sem garra nem fio de jogo. Fez lembrar "aquele" Porto que levou 3-0 em Coimbra...
Ainda assim, tivemos algumas oportunidades para marcar, principalmente resultantes de jogadas individuais de Hulk, que mesmo não estando a passar um bom momento de forma, desiquilibra.
Na segunda-parte foi diferente. Não sei o que Vítor Pereira disse aos jogadores no intervalo, mas a atitude foi completamente diferente. Voltamos com a garra e vontade de jogar com que devíamos ter iniciado o jogo.
Bastou acelerar um pouco e as oportunidades de golo foram-se sucedendo. Antes do golo de Maicon, ainda houve tempo para dois falhanços: um de Janko, de cabeça, outro de Hulk, de penalty.
Notas individuais
Maicon - Foi eleito pelos adeptos como o melhor em campo. Também lhe atribuo esse "estatuto", que aliás já tinha atribuído há alguns jogos a esta parte. É evidente que Maicon é neste momento o nosso melhor defesa. E já o é à algumas semanas..ou meses. A malta que o contesta só pela ideia pré-feita que têm do rapaz..abram os olhos!
Hulk - Não atravessa uma boa fase e isso nota-se a léguas. Está naquela fase que chuta quando deve passar e passa quando deve chutar. Mas mesmo assim desiquilibra. Hulk precisa de ganhar confiança para voltar a jogar aquilo que só ele sabe. Esperemos que essa "recuperação" comece já na sexta...
Janko - Voltou a fazer um mau jogo, tal como em Setúbal. Pouca agressividade, e fiquei até com a ideia que ele tem medo de abordar certos lances. Esteve perto de marcar num remate à meia volta, sofreu um penalty mas falhou um golo feito após cruzamento de James. Um matador como Janko é, não pode falhar aquilo...
Nota negativa para a lesão de Varela, curiosamente no dia em que se ia juntar à Selecção Nacional. Muito azar para o "Drogba da Caparica". Recupera-te, rapaz!
Estamos novamente na frente. É pela diferença de golos, mas estamos. Na sexta-feira, eles vão dar tudo por tudo. Temos de estar super atentos, não podemos jogar como nesta primeira parte contra o Feirense, caso contrário arriscamo-nos a sair da Luz com uma derrota.
O clássico está quase aí...
Obrigado, Pedro..
Graças à bela equipa da Académica, extraordinariamente bem orientada pelo "nosso" Pedro Emanuel, amanhã temos oportunidade ser novamente líderes.
E temos de ser. Não há outra hipótese, é ganhar, ganhar ou..ganhar.
Não podemos esquecer que o Feirense é uma boa equipa, também ela muito bem orientada pelo técnico Quim Machado, com jogadores muito interessantes e que nos pode causar algumas dores de cabeça.
Mas, sim...sem euforias nem excessos de confiança 'a la Lampião', temos de ganhar.
VAMOS PORTO !!
P.S. - Apenas duas notas finais, ainda sobre a Académica.
1) Flávio Ferreira foi um dos melhores em campo e tem apenas 20 anos. Defesa, que joga de cabeça levantada. Não conhecia, mas parece ser um grande talento. Vamos tê-lo "debaixo de olho"...
2) Tenho muita pena que o Cédric seja do Sporting e tenha uma cláusula de rescião de 30 M€. Parece estúpido dizer isto, mas na minha opinião, depois do Danilo, o Cédric é o melhor lateral direito da Liga Portuguesa.
Nem com truques de magia...
Este foi um daqueles jogos em que o FC Porto não ganhava nem com truques de magia.
Para passarmos esta eliminatória seria preciso fazer dois jogos perfeitos. No entanto, tal perfeição não existiu.
Só o facto de Manchester City precisar apenas de 20 segundos para inaugurar o marcador, não por mérito deles mas por desmérito nosso, explica tudo.
Haveria maneira pior de começar uma suposta reviravolta quase impossível?
Ontem, mais uma vez, fomos simpáticos a oferecer golos á equipa adversária e inúteis a aproveitar as várias oportunidades que criamos durante todo o jogo.
E mais uma vez a diferença de qualidade dos planteis foi, não digo totalmente decisiva porque não foi, mas foi evidente. Enquanto o Manchester City se dava ao luxo de ter um avançado como o Aguero em campo e outros 3 talentos no banco de suplentes (Dzeko, Balotelli e Pizarro), o FC Porto jogou sem qualquer tipo de avançado deixando o único ponta de lança disponível de fora, Kléber.
Também, Wolfgang Stark, árbitro do jogo, inclinou um pouco o campo. Foi mais apressado a punir excessos de vocabulário do que faltas por nossa parte e revelou-se demasiado compreensivo a punir entradas bem mais escandalosas por parte da equipa inglesa.
Estatisticamente falando, o FC Porto teve quatro livres frontais; Nenhum foi em direção da baliza. Hulk fartou-se de fazer cruzamentos; Nenhum "avançado" foi capaz de fazer um simples desvio. Por fim, acabamos o jogo com 69% de posse de bola e com nenhum golo marcado.
O Manchester city, pelo contrário, com cinco remates à baliza fez quatro golos.
Mas apesar de tudo o resultado foi muito pesado e enganador. O Manchester City foi muito cauteloso e jogou á italiana. Montou uma muralha defensiva impenetrável e limitou-se a jogar em contra-ataque.
Deste modo, o FC Porto por muito que tentasse não obteve bons resultados. Pelo contrário, acabou por sofrer o segundo golo preveniente de uma perda de bola do Hulk e sucessivo contra-ataque dos Citizens. E para juntar á festa, o Rolando ainda foi expulso.
A partir daí, a pouca esperança que ainda existia sumiu completamente e ficamos até ao apito final a "gastar tempo" e a ver o City a aumentar o marcador.
E enquanto tudo isto ocorria, Vitor Pereira limitou-se a trocar o James pelo Defour e o Varela pelo Cristian. Num jogo onde não se tinha nada a perder e era preciso arriscar para ganhar, na minha opinião, as suas decisões não foram as mais acertadas.
Notas Individuais:
João Moutinho - Enorme exibição! Foi o motor da equipa e comandou-a a nível de posse de bola, ofensivamente e disciplinarmente.
Otamendi - Ontem viveu um daqueles dias onde mais valia não ter saído de casa. Esteve péssimo e somou erros atrás de erros. Ironicamente, o Maicon acabou por fazer justiça face á sua exibição.
Não esquecendo, também, a grande exibição dos adeptos nas bancadas. Ontem estiveram ENORMES a puxar pela equipa desde o primeiro minuto até o final do encontro.
Deste modo, o FC Porto europeu acaba e continua sem conseguir ganhar em terras inglesas.
Agora é preciso lutar por cá, desta feita, no campeonato. Seria ótimo vencer os próximos 13 jogos finais. É uma missão um pouco exigente, mas se queremos guardar algumas boas recordações desta época é bem preciso realizar tal feito.
O próximo jogo é já Domingo no Dragão frente ao Feirense. Esperamos uma vitória.
P.S. - Tirem as vossas conclusões disto...
Antevisão: Manchester City vs FC Porto
Na falta de esperança para acreditar na passagem do Futebol Clube do Porto, fico à espera de uma exibição digna do nosso clube.
Espero:
- Uma exibição minimamente à altura dos pergaminhos internacionais do nosso clube;
- Um jogar bem que marque posição e que demonstre ao nosso rival interno (vem de 2 derrotas consecutivas…) que estamos prontos para reassumir o nosso lugar natural na classificação;
- Uma partida que demonstre categoricamente que o valor como colectivo e sob a liderança de um treinador contestado é um valor elevado e capaz de fazer algo de bom com o que resta da época.
No fundo, só quero que se demonstre que não existe apenas vida nesta equipa azul-e-branca, mas que se demonstre que existe MUITA vida e que o rigor, competência, ambição e paixão continuam a ser parte integrante do FCP.
O onze:
Hélton,
Sapunaru, Maicon e Rolando, Alex Sandro
Fernando, Lucho e Moutinho
Varela, James e Hulk
A diferença com Marc Janko
Decorriam 3 minutos do último jogo do FC Porto em Setúbal, quando aparentemente “do nada”, a nossa equipa faz o primeiro golo da partida.
Porque é que realço este factor? Precisamente porque em jogos destes, com equipas "pequenas", que representam provavelmente 75% dos jogos do campeonato ao longo da época, marcar cedo é fundamental.
Quando nos colocamos em vantagem na primeira vez que atacamos a baliza contrária, além da injecção de confiança que a equipa recebe, começa-se a resolver um "problema" na cabeça dos jogadores. Neste tipo de jogos, quando o golo tarda, os jogadores tendem a ficar muito ansiosos e as coisas acabam quase sempre por não sair bem.
Num jogo em que jogamos “a passo” e em que o relvado não ajudava a praticar um bom futebol, ter na frente um jogador que pode desiquilibrar a qualquer momento e, mais importante, que os adversários percebam que é um perigo “à solta”, é uma vantagem enorme que nos faltou na outra metade da época.
Será Marc Janko um grande talento? Não. Longe disso. Aliás, até acabou por fazer um mau jogo em Setúbal. Mas..o austríaco tem aquela frieza “em frente” à baliza tipica dos jogadores da europa Escandinávia e central (Suécia, Finlândia, Dinamarca, Holanda, etc). Mesmo quando falha, Janko fica com aquele “ar” de que mais cedo ou mais tarde "ela vai parar lá dentro”.
É daqueles jogadores que mesmo com a equipa a não jogar bem, pode resolver um jogo se a bola for ter com ele. Este factor, quanto a mim, é determinante numa equipa como o FC Porto, que ataca continuadamente em grande parte dos jogos.
Estou muito curioso para ver o jogo dele frente ao Benfica na Luz, visto que actuaremos de maneira diferente, com menos cruzamentos do que é costume.
Nota final: gostei muito de ver, novamente, o Alex Sandro a jogar. Muito seguro na defesa, ataca pela certa, apesar de se notar, ainda, grande timidez nas acções com os colegas.
Mais uma vitória razoável..
Mais um jogo contra uma equipa que vai seguramente lutar para não descer até à última jornada, mais uma vitória "nhec". Nem foi bom nem foi mau, foi mais ou menos.
Podíamos ter chegado ao intervalo a ganhar por 4 ou 5, mas depois do 2º golo começamos a "brincar". A displicência extendeu-se para a 2ª parte e acabamos por sofrer o 2-1 aos 77min, para delírio do Valdemar Duarte. Entretanto a tripla Lucho/Moutinho/Hulk já estava fora de jogo, a pensar no jogo de quarta-feira em Inglaterra.
O golo do Vitória acabou por ser apenas um susto pois chegamos ao 3º golo logo nos minutos seguintes. Creio que jogamos os últimos 15/20min num sistema diferente do habitual: 4-2-3-1. A pensar no City, provavelmente.
Nota ainda para a ausência de Maicon do onze. Não consigo perceber. Tem sido SEMPRE um dos melhores do nosso lado. Não dá profundidade ao flanco directo? Ok..mas na ausência de Danilo, que de facto dá essa profundidade, há assim tanta diferença entre Sapunaru e Maicon? Não creio. Se foi para poupá-lo para quarta-feira, concordo. Caso contrário, é mais um erro de Vítor Pereira.
NOTAS INDIVIDUAIS
Moutinho - O melhor em campo. Intensidade, agressividade, classe. Grande exibição, João.
Janko - Fiquei com a sensação que esteve 3 minutos em campo. Marcou o golo e nada mais fez no jogo. Mas quando digo nada é mesmo nada. Enfim, paciência. Melhores jogos virão, mas o austríaco tem de fazer mais...
Hulk - Não atravessa uma boa fase. Complicativo..chuta quando deve passar, passa quando deve chutar...atira-se para o chão, reclama as decisões do árbitro. O banco secalhar fazia-lhe bem, mas compreendo Vítor Pereira. O que não gosto mesmo é de o ver com a braçadeira...
Sapunaru - Para quem não jogava deste Outubro, esteve bem.
Alex Sandro - Verdinho, verdinho. Nota-se a léguas, mas há ali qualidade. Ninguém duvide disso. Vai é levar algum tempo a amadurecer e limar, principalmente no aspecto defensivo. Mas temos lateral esquerdo...
Varela - Um dos melhores hoje, também. É desta que vamos ter de volta o Varela "de antigamente"? Todos os portistas esperam que sim.
Nota final, curta porque eles não merecem mais, para os comentadores da TVI. Numa palavra: nojento. Valdemar e Manha (que só comenta jogos do Porto abaixo do Mondego, reparem nisso) passaram o jogo todo a dizer que não havia ritmo, que o Setúbal dava muito espaço, que não pressionava, etc etc, e por isso foi fácil ao Porto construir uma boa vantagem.
Depois queixam-se do que lhes acontece...
Dragões contra os milhões
O jogo de hoje será um grande teste à nossa capacidade. Provavelmente o mais exigente que tivemos em 2012.
Temos de estar cientes que o City é provavelmente a 3ª melhor equipa do Mundo, logo atrás de Real Madrid e Barcelona.
Não temos as mesmas armas. Nunca é de mais lembrar que amanhã, para além do onze, é provável que estejam no banco do City jogadores como Dzeko, Milner, Adam Johnson ou Kolo Touré.
Portanto, há duas coisas que eles têm claramente a mais que nós: dinheiro e qualidade no plantel.
Apesar de tudo, SER PORTO não é ter medo. É entrar sempre, onde quer que seja, contra quem quer que seja, para GANHAR. Eles têm dinheiro mas não têm nem 1/10 da nossa HISTÓRIA.
Por isso, hoje espero uma equipa GUERREIRA, RAÇUDA, LUTADORA e acima de tudo SEM MEDO.
Eles são ricos, mas NÓS SOMOS PORTO! PARA CIMA DELES CARALH*!
// Tens um palpite para este jogo? Tenta a tua sorte na DHOZE! Carregas 20€, ficas com 30€. Carregas 100€, ficas com 150€. É de aproveitar, não? \\
O regresso dos Túneis
Não deixa de ser curioso que um “caso de túnel” em que...
- Treinador e director de futebol pressionam directamente a equipa de arbitragem no intervalo de um jogo (testemunhada por delegados da Liga)
- Com o resultado ao intervalo de 0-0 e na segunda parte o Benfica venceu por 2-1, tendo sido mal anulado um golo ao Feirense.
...tenha sido muito menos propalado do que um caso:
- Em que director do futebol, Antero Henriques tenha tentado argumentar com o director desportivo do Leiria que a expulsão de Shaffer foi justa (e foi!).
O caso em que a pressão sobre a equipa de arbitragem (elementos com influência no desenrolar de um jogo) quando ainda havia uma 2ª parte para se disputar passou muito mais despercebido do que o caso em que dois directores desportivos (elementos sem influência no desenrolar de um jogo) trocaram argumentos após o término de um jogo.
O caso mais grave é um, o caso mais mediatizado é outro.
Com um Benfica – Porto a aproximar-se é caso para dizer “cuidado com os túneis!”
Cuidado também com a onda de colinho jornalístico que assola no nosso futebol, eles quando vão na liderança da tabela ninguém os pára, é colinho descarado em todos os quadrantes.
Superclasse? Mais um festival? Insaciáveis?
1 - Análise real à equipa
Razoavél goleada. É óbvio que a exibição não foi de gala, nem sequer permite-me dizer que o Porto fez um jogo bonito.
Dividindo o rumo dos acontecimentos pelas duas equipas, mérito para o autocarro do Leiria, demérito para os raros momentos em que exigia-se velocidade e transição ofensiva rápida ao Porto e inexplicavelmente a equipa optou pela circulação de bola.
Hélton, espectador atento deste jogo, viu a sua equipa ter muita posse de bola, ganhar muitos cantos e fazer muitos remates (22) na maioria sem grande perigo. Ah, digo espectador porque o Leiria não fez um único remate à baliza (6 fora).
Segurança defensiva, eficácia de passes, o que faltou mesmo foi meter o raio do pé no acelerador. Shaffer fez-nos o favor de ter entrada duríssima e facilitar algo que estávamos a tornar difícil.
Entre a saída de Shaffer e a entrada de James fica a dúvida qual o factor que mais empurrou o Porto para a goleada. Se calhar ambos tiveram o mesmo peso. Mas que James é titular de caras, penso que não existem dúvidas…
Lucho foi classe mas não foi intensidade.
Moutinho foi bom trabalho mas (exceptuando o excelente lance do 1º golo) não foi objectividade.
Hulk a capitão faz-me uma comichãozinha…
Varela tem de fazer mais! Pela quantidade e qualidade de concorrência que tem, tem de fazer muito mais.
Golos: Janko (66'), James (74'), Álvaro Peireira (86') e Maicon (88').
Notas Individuais:
Marc Janko - movimentou-se o suficiente para ter 4 oportunidades de golo no meio daquele povoamento branco do Leiria. Apenas conseguiu concretizar uma vez e foi o suficiente para movimentar o marcador e resfriar o ímpeto demasiado defensivo do adversário. Bom trabalho a jogar de costas para a baliza e destaque para uma assistência de cabeça para Lucho após passe longo. Trabalho de ponta-de-lança, não é espectacular não é entusiasmante mas pelo menos já vamos vendo trabalho de ponta-de-lança…
Mangala – quando aparece para jogar tem feito boas exibições, cada vez mais fico com a ideia que é o melhor central que temos no plantel. É seguro, forte nos duelos e com capacidade de recuperar a bola e entregá-la como deve ser a um colega de equipa. Categoricamente, não complica!
James Rodríguez – visão de jogo, aceleração, eficácia na colocação do passe. Na linha de pensamento de Ortega y Gasset: ele foi ele mais a sua circunstância de jogo. Mérito por ter sido ele, reconhecimento de que a circunstância de jogo facilitou-lhe a vida.
2 - Análise dos media vs números
O título deste rescaldo é uma réplica das capas utilizadas hoje pelo jornal A'Bola, Record e O'Jogo respectivamente relativamente ao jogo de ontem.
O clube que ontem fez um jogão rematou 19 vezes!
Nós hoje umas míseras 22 vezes...
Ontem a equipa da casa deu Futebol espectáculo com um total de 602 passes!
Nós hoje lá fizémos 660...
O vendaval ofensivo com nota artística rendeu 5 cantos!
Hoje só conseguimos 14...
A equipa Superclasse sofreu um golo e marcou 2 contra a corrente de jogo!
A nossa equipa sem fio de jogo não sofreu nenhum golo e o jogo só teve um sentido...
Caros portistas, cuidado com os juízos e análises que fazem ao valor das equipas que estão no topo do campeonato. A opinião só pode ser contruida por vocês, não vão em ondas...
Parceria com a Dhoze
É com muito prazer que vimos anunciar mais uma parceria do nosso espaço com uma casa de Apostas.
Desta feita, foi a "Dhoze" que nos contactou para estabelecermos esta ligação, da qual se esperam resultados excelentes em todos os sentidos.
Para quem não sabe, a Dhoze é uma nova casa de apostas que está a arrancar em Portugal e para além de ter muito bom aspecto, está neste momento a oferecer um bónus inicial de 50% em carregamentos até 50€!
Sim, é mesmo verdade. Carregam 20€, ficam com 30€. Carregam 100€, ficam com 150€. É de aproveitar, não?
Por fim, algum futebol...
A expectativa para este jogo era grande, e não, não era porque em causa estava um apuramento para a meia-final da Taça da Liga, era sim porque haviam dois reforços para se estrear: Lucho e Janko.
Por ironia do destino, para além de serem titulares, foram os autores dos golos que garantiram a vitória, esta noite, sobre o Setúbal por 2-0. O primeiro foi um golaço de El Comandante, de primeira e de pé esquerdo, na gaveta! Que regresso fantástico! Só por este momento deve ter valido bem a pena o dinheiro gasto no bilhete para todos aqueles que se deslocaram até ao Dragão num frio fim de tarde. Como dizia Freitas Lobo no decorrer do jogo, Lucho parece que nunca saiu do Porto :)
O Setúbal ainda chegou a ter uma ou duas oportunidades para empatar a partida, porém, já na segunda parte, havíamos de chegar ao golo da tranquilidade através de um golo de Janko, o ponta de lança austríaco, contratado em Janeiro, depois de uma bela jogada de toda a equipa.
Não há muito mais a acrescentar. Foi um jogo de sentido único, em que finalmente se viu algumas jogadas dignas de registo, viu-se um belo entendimento de Lucho com os companheiros (sobretudo com Moutinho), viu-se um óptima partida de Danilo a defesa direito e viu-se uma boa exibição com uma equipa remendada. Estou ansioso para ver do que este Porto é capaz quando estiver na máxima força!
Destaque ainda para o facto de termos de ir ao galinheiro na meia-final e, para a vitória no Hóquei Patins por 6-5 contra os vermelhos.
O nosso destino sempre foi VENCER!
O Dragão Caixa viveu uma hora de emoções fortes. Os Futebol Clube do Porto Vintage defrontou o Sporting Gijón de Abelardo para a Liga Fertiberia e o nível de futebol apresentado esteve à altura dos nomes dos “atletas” envolvidos.
Jogo muito intenso e disputado, mas por entre picardias e faltas mais duras, a classe e o talento portista saiu por cima.
João Pinto nas declarações após os jogo prometeu que esta equipa “tudo fará para ganhar os jogos e se for possível ganhar o título”. E nós acreditamos…
Próximos adversários: Sevilha, Deportivo, Málaga e o nosso amigo… Celta de Vigo. Recorde-se que o adversário de hoje, o Gijón, é o actual detentor do título.
Notas individuais:
Vítor Baía – As suas defesas preponderantes permitiram que o marcador do Gijón não fosse mais elevado, apesar de ter ficado a ideia que poderia ter feito mais no 6º golo do Gijón. Temos de compreender... erros de principiante, com mais experiência aquilo vai ao sítio certo. Saíu para os aplausos.
Daniel Correia – pelo que percebi trata-se de um ex-atleta das camadas jovens, os poucos minutos que esteve em campo e o número de golos que sofreu ajudam-nos a entender o porquê de nunca ter chegado aos seniores ;)
Bandeirinha (1 golo) – seguro a defender, usou o seu remate forte para avisar o adversário e perto do final do jogo mandou bomba lá para dentro, tiraço!
Mário Silva (2) – os anos não parecem passar por ele, aparência de vinte e picos, o mesmo remate de sempre. 2 golos, 2 bombas! Um jogador importante para o caso dos nossos oponentes optarem pela táctica do autocarro.
João Pinto (1) – ele acompanhado pela sua barriginha, deu cacete, discordou do árbitro, recuperou muitas bolas, marcou um golo, prometeu mais vitórias. Hey, CAPITÃO!
Pedro Emanuel – o treinador da Académica estava empenhadíssimo em defender a camisola azul-e-branca, trabalhou muito defensivamente, perspicaz numa jogada que resultou em golo e quase fazia um chapéu.
Paulinho Santos (1) – raçudo, este carismático atleta portista experimentou por diversas vezes o seu estiloso remate de bica. Marcou um golito.
Folha – não marcou mas criou perigo. Ainda resta um perfumezinho naquele pé esquerdo afamado.
Bino (1) – mais preocupado defensivamente, foi importante para quebrar o contra-ataque adversário. Tempo ainda para fazer o gosto ao pé.
Capucho (1) – marcou o primeiro golo do Porto. Soube segurar a bola e demonstrar que o requinte dos seus lances permanece intacto.
Fernando Gomes (1) – tendo em conta a idade, surpreendentemente ágil. Condução de bola confiante e espontaneidade de remate à matador, acredito que se trabalhar bem pode ambicionar uma terceira bota-de-ouro. Marcou um golo cheio de classe, recepção a levantar a bola para si próprio e remate à meia-volta para o fundo das redes.
Rui Barros (3) – se em campo grande já dava nas vistas, neste terreno pequeno é rei. Energia jamais lhe faltará, um autêntico quebra-cabeças para o adversário. Este rapaz mete o tão afamado Messi no bolso. Fez um hattrick!
Recordar é viver. Um bom exemplo de mística para o actual FCP.
Nas bancadas estiveram Lucho, Hélton e Cristian Rodríguez...
Moral da história: O NOSSO DESTINO SEMPRE FOI VENCER!
E o ponta de lança chama-se... Janko!
Nome: Marc Janko
Idade: 28 anos
Nacionalidade: Austríaca
Altura: 1,96 m
Ex-Clube: Twente
Jogos/Golos: 140/95 (desde 2003 até agora)
Muito se esperou mas, por fim, chegou o tão aclamado ponta de lança, de nome Marc Janko.
Apesar de não ser um dos avançados esperados pelos adeptos portistas, nem tão pouco foi apontado inicialmente pela imprensa, o austríaco pode ser exatamente o que o clube precisa. É muito forte, tem um excelente jogo de cabeça, remata bem com pé esquerdo e até já foi Bota de Ouro europeu em 2009 com 39 golos marcados. Acima de tudo, é o jogador experiente e goleador que precisamos.
Deste modo, Kléber vai ter descanso e menos pressão para "crescer" e melhorar.
O menos bom nisto tudo é o facto de não poder jogar na Liga Europa (já jogou pelo Twente), e que pode significar que não acreditamos no sucesso nessa competição, e as várias lesões que lhe têm surgido. Já teve 14 lesões nos últimos 4 anos, ainda que a esmagadora maioria tenha sido de curta duração.
Sobre a idade, sim, é um pouco a cima do esperado mas seria injusto da nossa parte criticar isso quando no mesmo dia chegou outro reforço ainda mais velho, Lucho Gonzalez. Aliás, quando se quer um jogador experiente, esse jogador, naturalmente, já deverá ter uma idade a rondar os 28 do austríaco.
No entanto, o mais importante agora é testá-lo. Vê-lo em ação já domingo para a Taça da Liga seria bom. Pois, desde do início da época que passamos os jogos a cruzar para o fantasma do Falcao. Ou então, ironicamente, já sabiam que o Marc chegaria agora e já andavam a centrar para ele desde então.
Sendo assim, esperamos que ele seja a chave que faltava e, deste modo, faça com que as bolas comecem a entrar mais facilmente para dentro das balizas adversárias.
Mas como se costuma dizer, falar é fácil. Se a equipa não fizer o seu papel não vai ser ele sozinho que vai salvar a época. Jogadores como ele precisam de apoio. Com uma equipa bem montada pode render muito. A maior parte dos cruzamentos são feitos pelo Álvaro no lado esquerdo, por isso esperamos que Danilo tenha papel importante também na direita.
Por este preço, 3 milhões de euros, e com estas características seria difícil arranjar melhor.
Resta dizer que jogará com o número 29 nas costas, e esperar que se adapte o mais rápido possível e que marque muitos golos.
P.S.: «Ao início da tarde de ontem, Iturbe publicou uma mensagem no Twitter, aparentemente em resposta à sua ausência na lista de jogadores inscritos para o que ainda falta disputar da Liga Europa. "Estou cansado disto tudo! Creio que a minha paciência se esgotou".»
Apesar de pouco ter jogado neste início de época, precisa de ter um pouco mais de juízo e paciência. Tem de se lembrar que está no FC Porto com inúmeros jogadores de qualidade que também fazem a sua posição e não no Cerro Porteño. Aliás, é muito mais vantajoso termos inscrito o Alex Sandro, pois apenas tínhamos o Álvaro para lateral esquerdo. Caso contrário passaríamos a ter 6 extremos inscritos e uma equipa para a Europa pouco equilibrada.
Entradas e saídas: balanço
O mês de Janeiro terminou, e com ele "levou" o chamado "Mercado de Inverno". O nosso clube esteve particularmente activo nos últimos dias, é portanto a altura certa para uma análise fria às entradas e saídas que houve no plantel.
Mourinho disse, um dia, que o Mercado de Inverno apenas serve para colmatar falhas na preparação da época no inicio da mesma. Eu possuo exactamente a mesma opinião e isso torna-se particularmente evidente se olharmos para as nossas aquisições.
Apenas penso que existe uma excepção, no caso de estarmos perante uma boa oportunidade de negócio.
Ora, vendo as aquisições que fizemos durante o último mês constata-se rapidamente três notas:
- A falta de capacidade financeira da SAD para atacar o mercado em busca de soluções de mais-valia reconhecida e imediata. O exemplo da posição de ponta-de-lança é particularmente óbvia, pois sem colocar em causa o valor do Janko (apenas tenho referências dele da época que realizou no Twente onde era mais que a imagem que se está a fazer dele de “jogador de último toque”), haveria outras soluções mais dispendiosas que teriam mais “nome”.
- Não havendo Liga dos Campeões, a necessidade que houve de valorizar os activos, nomeadamente, através de empréstimos que poderão resultar em opções de compra (p.e. Bellushi, Guarín e Fucile).
- Considero importante a vinda de Lucho, não apenas pelo jogador que é mas muito também por aquilo que representa no clube, na estrutura e nos colegas. Acredito que naqueles momentos em que não saí nada, ter um jogador como Lucho ajuda a equipa e, principalmente, ajuda os colegas.
Apesar da idade, Guarín estava claramente em défice desde o final da temporada passada e Belluschi é demasiado intermitente para uma equipa da grandeza da nossa.
Quanto a Janko, considero que vai ter de ter sorte e saber aprender rapidamente, pois jogar com Hulk e James, dois alas que procuram a zona interior do campo para a tabela ou remate, vai pedir aos defesas-laterais que ataquem com frequência e qualidade (Álvaro e Danilo). Poderá ser uma excelente opção se encontrarmos forma de potenciar as qualidades do Janko, que acredito estão no pé esquerdo e no jogo aéreo.
Para terminar deixar este “esboço” daquilo que poderá ser o nosso 11: Helton; Danilo, Rolando, Otamendi, Álvaro Pereira; Fernando, Moutinho, Lucho; James, Hulk e Janko (tanto pode ser um 4-4-2 losango como um 4-3-3).
Destes 11 jogadores, apenas um não é internacional - Fernando - e que dispensa apresentações, tal a forma que tem vindo a demonstrar.
Diz bem da qualidade da nossa equipa para a segunda metade da época..há que acreditar!