Relatório de Empréstimos - 26/05/15
A última semana da época para muitos dos emprestados do FC Porto foi recheada de golos, assistências, figuras e até polémicas. Pode-se dizer que foi até a semana mais produtiva de toda a época.
Liga NOS: Tiago Rodrigues e Otávio foram escolhidos como figuras dos respetivos jogos pelo jornal A Bola, o primeiro por assistir uma vez e marcar outra e o segundo por ter passado por ele "quase todo o jogo ofensivo dos vimaranenses" conseguindo ainda marcar um golo de cabeça(!). Ainda no jogo do V. de Guimarães, Sami fechou bem a época com mais uma assistência para golo, parecendo nestes últimos jogos bem melhor que na restante temporada. Tozé voltou a mostrar o seu valor nas bolas paradas com mais uma assistência de livre, fechando a época com o maior número de assistências entre os emprestados do FC Porto: 11.
2ª Liga: Do melhor assistente para o melhor marcador dos emprestados: Mauro Caballero marcou mais dois golos, elevando para 16 tentos certeiros na temporada de 14/15, sendo também ele o líder em minutos. Não necessariamente sinónimo de qualidade, mas é um indicador de que talvez Caballero esteja pronto para o nível seguinte, seja ele qual for.
Pela Europa: Carlos Eduardo fechou a época com mais duas assistências e segundo Pinto da Costa já assegurou o seu lugar na pré-época do FC Porto. Foi uma época produtiva para o médio brasileiro com 10 golos e 5 assistências e parece ter convencido os dirigentes da SAD. Também Josué esteve em grande com uma assistência que valeu a passagem à final da taça da Turquia e no penúltimo jogo da liga voltou a marcar, desta vez de penalty (à Panenka), dando a vitória ao Bursaspor. Um problema a resolver também para a próxima época, entre o seu "portismo", qualidade e o seu alto valor de mercado, iremos ver o que falará mais alto. Em Itália, Varela marcou o seu último golo na jornada derradeira da Série A, terminando assim uma temporada cinzenta para o extremo.
Outras Ligas: Rúben Alves, com o campeonato mais que decidido no Famalicão, fez os primeiros minutos a titular desde há muitos meses e até marcou. Qual o valor deste jovem ou o porquê de estar num empréstimo tão pouco rentável, só a SAD e Alexandre Pinto da Costa (o seu empresário) o saberão. Por fim, no Brasil, Walter manchou a sua exibição frente ao invicto Goiás com uma expulsão no mínimo bizarra.
Para breve e após o término de todos os campeonatos europeus, será feita uma análise aos desempenhos de todos estes jogadores, com estatísticas mais detalhadas, tentando lançar alguma luz sobre a rentabilidade dos empréstimos do FC Porto. Vejam como ficaram os números finais da época para a maior parte dos jogadores emprestados do FC Porto e as (muitas) imagens dos melhores momentos:
Assistência de Josué (5:59):
Panenka de Josué (2:30):
Golo de Otávio e Assistência de Sami:
Assistências de Carlos Eduardo:
Golo de Varela:
Assistência e Golo de Tiago Rodrigues:
Assistência de Tozé:
Expulsão de Walter:
Protestos no Olival, Dragões Diários e Bloqueios a Cuba
Depois das bofetadas que temos levado nas últimas semanas, ontem voltei a ver o Porto que conheci em miúdo.
De facto, ontem, um grupo de adeptos, alegadamente da claque Super Dragões, deslocou-se ao Olival para bloquear a entrada dos jogadores no Centro de Estágios Porto-Gaia. Na minha opinião, foi brilhante. Não tendo estado presente e, deste modo, não sabendo pormenores, parece-me que foi um protesto civilizado, sem violência gratuita e que, estou certo, teve um grande impacto nos jogadores. Aliás, atleta que não tenha ficado incomodado com a situação e que não tenha posto a mão na consciência ou é totalmente acéfalo, ou não merece vestir a camisola azul e branca às riscas, a mesma que, se não fossem, mais uma vez, os adeptos, ia deixar de ser obrigatória pelos novos estatutos.
Estou, por isso, convicto que mesmo aqueles atletas que ainda não perceberam o que é o Porto, ontem devem ter começado a perceber. Também me apraz verificar que é possível protestar calmamente, sem apedrejamentos, ameaças e agressões. É uma excelente resposta a acontecimentos no próprio Porto, nos últimos anos e, também, a algumas situações que se passaram, e passam, noutros clubes. Bravo.
Todavia, não há bela sem senão. E há alguns pontos que gostaria de destacar. Em primeiro lugar, creio que os protestos não se devem ficar pelos jogadores e pela equipa técnica. De facto, se fizermos uma comparação com a época transacta, o treinador é novo, o plantel é quase todo novo, mas os erros são os mesmos. Por mim, o bloqueio tinha-se estendido também ao Estádio do Dragão, impedindo os administradores da SAD de entrarem nas instalações do clube.
Depois, há que referir que o Futebol Clube do Porto criticou veementemente, na sua newsletter, Dragões Diário, a atitude dos adeptos. Passando à frente do facto de toda a política de comunicação do Porto passar por uma newsletter enviada aos adeptos, quando há um monte de administradores da SAD calados que nem ratos e incapazes de dar a cara pelo treinador, pelos atletas e pelo clube, era bom que na SAD alguém entendesse os motivos da contestação e percebesse a mensagem em vez de atacar o mensageiro, ainda para mais quando o protesto terá sido totalmente pacífico. Ontem, os portistas mostraram que têm os olhos bem abertos e que estão a recuperar uma das grandes características do Futebol Clube do Porto, a exigência. Os jogadores desiludiram-nos. Não corresponderam ao grande apoio que receberam antes e depois de Munique e espalharam-se ao comprido, jogando sem atitude de campeão na Luz e no Restelo.
Desejaria o Dragões Diário que os adeptos tapassem os olhos, batessem palminhas e não fossem, civilizadamente, mostrar o seu desagrado, agora que está tudo perdido? É que se o bloqueio a Cuba, como é dito, está a acabar, os regimes como o cubano, felizmente, também.
De facto, ontem, um grupo de adeptos, alegadamente da claque Super Dragões, deslocou-se ao Olival para bloquear a entrada dos jogadores no Centro de Estágios Porto-Gaia. Na minha opinião, foi brilhante. Não tendo estado presente e, deste modo, não sabendo pormenores, parece-me que foi um protesto civilizado, sem violência gratuita e que, estou certo, teve um grande impacto nos jogadores. Aliás, atleta que não tenha ficado incomodado com a situação e que não tenha posto a mão na consciência ou é totalmente acéfalo, ou não merece vestir a camisola azul e branca às riscas, a mesma que, se não fossem, mais uma vez, os adeptos, ia deixar de ser obrigatória pelos novos estatutos.
Estou, por isso, convicto que mesmo aqueles atletas que ainda não perceberam o que é o Porto, ontem devem ter começado a perceber. Também me apraz verificar que é possível protestar calmamente, sem apedrejamentos, ameaças e agressões. É uma excelente resposta a acontecimentos no próprio Porto, nos últimos anos e, também, a algumas situações que se passaram, e passam, noutros clubes. Bravo.
Todavia, não há bela sem senão. E há alguns pontos que gostaria de destacar. Em primeiro lugar, creio que os protestos não se devem ficar pelos jogadores e pela equipa técnica. De facto, se fizermos uma comparação com a época transacta, o treinador é novo, o plantel é quase todo novo, mas os erros são os mesmos. Por mim, o bloqueio tinha-se estendido também ao Estádio do Dragão, impedindo os administradores da SAD de entrarem nas instalações do clube.
Depois, há que referir que o Futebol Clube do Porto criticou veementemente, na sua newsletter, Dragões Diário, a atitude dos adeptos. Passando à frente do facto de toda a política de comunicação do Porto passar por uma newsletter enviada aos adeptos, quando há um monte de administradores da SAD calados que nem ratos e incapazes de dar a cara pelo treinador, pelos atletas e pelo clube, era bom que na SAD alguém entendesse os motivos da contestação e percebesse a mensagem em vez de atacar o mensageiro, ainda para mais quando o protesto terá sido totalmente pacífico. Ontem, os portistas mostraram que têm os olhos bem abertos e que estão a recuperar uma das grandes características do Futebol Clube do Porto, a exigência. Os jogadores desiludiram-nos. Não corresponderam ao grande apoio que receberam antes e depois de Munique e espalharam-se ao comprido, jogando sem atitude de campeão na Luz e no Restelo.
Desejaria o Dragões Diário que os adeptos tapassem os olhos, batessem palminhas e não fossem, civilizadamente, mostrar o seu desagrado, agora que está tudo perdido? É que se o bloqueio a Cuba, como é dito, está a acabar, os regimes como o cubano, felizmente, também.
Relatório de Empréstimos - 19/05/15
Com a época de 2014/15 a chegar ao fim, há que fazer uma retrospetiva e pensar o que foi feito de mal, o que se podia ter feito melhor e essencialmente aquilo que não se pode repetir. Um dos erros, mas que já se vem arrastando e urge corrigi-lo, está aqui mesmo: nos emprestados do FC Porto. Há que parar com os "camiões" de jogadores todos os anos e colocá-los a jogar por empréstimo no primeiro clube que aparecer, sem critério, sem objetivo, sem futuro. A análise para o bem ou para o mal, da levada deste ano é feita aqui uma vez por semana e a seu tempo será feita uma mais generalizada que nos vai permitir entender quem beneficiou com estes empréstimos.
Enquanto a época não acaba, temos alguns destaques para fazer: Josué num jogo irrepreensível, esteve nos dois golos da sua equipa, assistindo de primeira para o 1-0 e marcando o segundo num livre direto que vale a pena rever. Foi de resto o melhor em campo, na plataforma Whoscored.com, com uma pontuação de 8.0 em 10.
Quem continua a marcar é Célestin Djim, mesmo quando começa no banco. É das maiores surpresas da 2ª volta do campeonato e já leva 7 golos em 1020 minutos o que dá a média mais baixa de minutos para marcar golos dos emprestados: um golo a cada 146 minutos. A ver o que faz a um nível mais alto.
Kléber também continua a sua boa forma nesta época, reforçando o seu estatuto de melhor marcador do Estoril, com mais um golo nesta jornada, elevando para 12 na totalidade das competições, sendo 8 deles na 1ª Liga.
Kelvin fez o seu primeiro golo pelo Palmeiras: depois de uma bela jogada dele que deu penalty, Zé Roberto falhou e na recarga Kelvin aproveitou. Esperemos que seja o primeiro de muitos.
Ainda lesionados esta semana continuam Pedro Moreira e Abdoulaye, enquanto Rolando já apareceu na lista de convocados estando para breve o seu regresso. Vejam todas as alterações e estatísticas da semana e ainda os golos e assistências em vídeo:
Assistência de Josué (clicar em "Hayir, tesekkürler", botão branco, significa "Não, obrigado"): Link
Golo de Josué (clicar em "Hayir, tesekkürler", botão branco, significa "Não, obrigado"): Link
Golo de Kléber:
Golo de Célestin Djim: Golo de Kelvin:
Lopetegui, sim ou não?
Desde a desgraça de Munique e o empate na Luz, que o treinador do
Futebol Clube do Porto, Julen Lopetegui anda nas bocas do Mundo. Por um
lado, há portistas a defender a sua continuidade. Por outro, há outros
portistas a defender a sua saída. A comunicação social lisboeta parece
empenhada em vê-lo pelas costas, bem como um número considerável de
adeptos do Benfica, o que não deixa de ser estranho, tendo em conta que o
Porto de Lopetegui caminha a passos largos para ficar sem ganhar um
único titulo.
Eu, aqui no Mística do Dragão, resolvi fazer um resumo de alguns factos e de algumas opiniões pessoais que se traduzem numa vontade de ver Lopetegui aos comandos da equipa na temporada 2015/2016.
É evidente que Lopetegui cometeu erros. Estou convicto que o treinador portista tinha pouca experiência de treinar um grande clube. O impacto mediático de treinar a equipa B do Real Madrid ou os sub-21 espanhóis não tem nada a ver com fazê-lo no Porto. Paulo Fonseca, passou pelo mesmo. Vítor Pereira, mesmo conhecendo os cantos à casa, idem. E, para além de ter pouca experiência, parece-me que não estava minimamente preparado para a função. Não conhecia o clube, não conhecia o campeonato, não conhecia os adversários, desvalorizando-os. Só assim se explica que tenha rodado meia equipa numa eliminatória da Taça contra um rival, por exemplo. Estou convicto que Lopetegui achou que a qualidade individual dos jogadores que tinha à disposição (nunca, em Portugal, houve tantos jogadores "famosos" num mesmo plantel) seria suficiente para limpar as provas internas com toda a tranquilidade. E estes erros custaram-nos a Taça de Portugal e alguns pontinhos preciosos no campeonato.
No entanto, Lopetegui aprendeu. Acabou com a vertiginosa rotação do plantel, definiu um onze base e a equipa melhorou drasticamente. Mesmo errando, e toda a gente erra, fez um campeonato mais do que suficiente para o conquistar, não houvesse factores externos a segurar o Benfica, por pinças, no primeiro lugar. E a equipa melhorou. Chegámos aos quartos-de-final da Champions League, pela segunda vez desde 2004, ano em que a conquistámos, lutámos pelo campeonato até ao fim, mesmo com a pressão de estar atrás e de ter de recuperar terreno.
Mais, Lopetegui defendeu com unhas e dentes o Futebol
Clube do Porto. Os dirigentes na SAD permitiram que Lopetegui fosse
gozado, insultado e ridicularizado. Deixaram que o seu nome fosse
propositadamente trocado pelo treinador rival, permitiram que fosse
vítima de xenofobia por parte do director de comunicação do Benfica,
largaram-no num mar infestado de tubarões, sem lhe atirarem uma bóia de
salvação, enquanto Lopetegui denunciava a farsa deste campeonato. E
Lopetegui aguentou-se. Lopetegui mostrou ter um valente para de cojones.
Lopetegui nunca deixou de se manifestar. Respondeu, atacou, denunciou,
sempre de cabeça bem erguida. Mesmo quando o clube tem nos seus quadros
um ex-jornalista do JN, um ex-jornalista da RTP e um ex-director d'OJogo
e do JN e mesmo assim é incapaz de prevenir que atletas seus digam
barbaridades como André Silva disse, e cito, "Não falo em mantos protetores. Acredito que isto ainda não acabou, tenho
esperança que o FC Porto ainda possa ganhar, mas quem fica em primeiro é
sinal que foi melhor.", Lopetegui não desiste de ser o melhor
defensor do clube. Lopetegui já percebeu, um pouco tarde de mais, é
certo, o que é o Futebol Clube do Porto. Lopetegui é Porto e sente o
Porto.
E este sentimento é, com a percepção do que é o futebol português e as capacidades técnicas de Lopetegui (nenhuma equipa mal preparada ganha como o Porto ganhou ao Bayern no Dragão com um treinador incompetente), um dos pilares basilares para que Lopetegui possa vir a ter muito sucesso no Dragão.
Eu, aqui no Mística do Dragão, resolvi fazer um resumo de alguns factos e de algumas opiniões pessoais que se traduzem numa vontade de ver Lopetegui aos comandos da equipa na temporada 2015/2016.
É evidente que Lopetegui cometeu erros. Estou convicto que o treinador portista tinha pouca experiência de treinar um grande clube. O impacto mediático de treinar a equipa B do Real Madrid ou os sub-21 espanhóis não tem nada a ver com fazê-lo no Porto. Paulo Fonseca, passou pelo mesmo. Vítor Pereira, mesmo conhecendo os cantos à casa, idem. E, para além de ter pouca experiência, parece-me que não estava minimamente preparado para a função. Não conhecia o clube, não conhecia o campeonato, não conhecia os adversários, desvalorizando-os. Só assim se explica que tenha rodado meia equipa numa eliminatória da Taça contra um rival, por exemplo. Estou convicto que Lopetegui achou que a qualidade individual dos jogadores que tinha à disposição (nunca, em Portugal, houve tantos jogadores "famosos" num mesmo plantel) seria suficiente para limpar as provas internas com toda a tranquilidade. E estes erros custaram-nos a Taça de Portugal e alguns pontinhos preciosos no campeonato.
No entanto, Lopetegui aprendeu. Acabou com a vertiginosa rotação do plantel, definiu um onze base e a equipa melhorou drasticamente. Mesmo errando, e toda a gente erra, fez um campeonato mais do que suficiente para o conquistar, não houvesse factores externos a segurar o Benfica, por pinças, no primeiro lugar. E a equipa melhorou. Chegámos aos quartos-de-final da Champions League, pela segunda vez desde 2004, ano em que a conquistámos, lutámos pelo campeonato até ao fim, mesmo com a pressão de estar atrás e de ter de recuperar terreno.
Tardou, mas Lopetegui percebeu como funciona o futebol nacional |
E este sentimento é, com a percepção do que é o futebol português e as capacidades técnicas de Lopetegui (nenhuma equipa mal preparada ganha como o Porto ganhou ao Bayern no Dragão com um treinador incompetente), um dos pilares basilares para que Lopetegui possa vir a ter muito sucesso no Dragão.
O basco e o palhaço
Depois das veementes declarações de Julen Lopetegui, ontem, após o Porto-Gil Vicente, João Gabriel, director de comunicação do Benfica e papagaio-mor encarnado resolveu responder ao treinador do Porto com a (falta de) classe habitual dizendo: "O basco já percebeu que nenhum manto se compara a este". Se já é normal que, no Benfica, haja dificuldades em pronunciar correctamente o nome do nosso treinador, o que dada a facilidade de pronunciar as 4 sílabas do seu nome me leva a acreditar que essas dificuldades são devidas, ou a uma extrema burrice ou a uma tremenda pobreza de espírito, João Gabriel resolveu inovar, tratando Lopetegui pela sua nacionalidade, ao chamar-lhe "o basco". Tendo em conta o teor do comentário efetuado é simples perceber o laivo xenófobo do mesmo. João Gabriel, provavelmente incomodado por Lopetegui ter dito umas quantas verdades e ter posto a nú a
vergonha que é este campeonato, não resistiu a, como é seu timbre, baixar o nível e ser mal educado e inconveniente.
A mim, o que me parece é que, Lopetegui, mesmo não ganhando, vai incomodando muita gente. Provavelmente percebem que já aprendeu a lição e que, por certo, não irá cometer os mesmo erros que cometeu este ano. Para mais, e mesmo sem a protecção e a defesa dos dirigentes portistas, é o único que vai denunciando a farsa deste campeonato. Só assim se entende que a opinião pública nacional não se tenha indignado com a referência ao "basco", tal como se indignou quando, num momento de tremenda infelicidade, o Porto se referiu a Katsouranis como "um grego", ou Cristiano Ronaldo é apelidado de "português" em Espanha.
vergonha que é este campeonato, não resistiu a, como é seu timbre, baixar o nível e ser mal educado e inconveniente.
A mim, o que me parece é que, Lopetegui, mesmo não ganhando, vai incomodando muita gente. Provavelmente percebem que já aprendeu a lição e que, por certo, não irá cometer os mesmo erros que cometeu este ano. Para mais, e mesmo sem a protecção e a defesa dos dirigentes portistas, é o único que vai denunciando a farsa deste campeonato. Só assim se entende que a opinião pública nacional não se tenha indignado com a referência ao "basco", tal como se indignou quando, num momento de tremenda infelicidade, o Porto se referiu a Katsouranis como "um grego", ou Cristiano Ronaldo é apelidado de "português" em Espanha.
Relatório de Empréstimos - 12/05/15
Voltamos esta semana com o relatório de empréstimos, que começa a ganhar cada vez mais interesse com o aproximar do final da temporada e com a possibilidade de alguns destes jogadores se juntarem, ainda que temporariamente, ao plantel do FC Porto - 2015/2016. Em destaque, naturalmente Sami, que faz as duas primeiras assistências da época(!) no mesmo jogo e faz uma excelente partida. Esperemos por uma exibição do mesmo calibre no jogo que se segue, já que é do maior interesse do FC Porto. Caballero voltou a marcar pelo Desp. de Aves, desta feita de penalty, elevando para 14 os golos da temporada sendo que 6 foram da marca de grande penalidade.
Lá fora Josué assistiu na goleada do Bursaspor por 7-1 e muito se tem falado do interesse de Besiktas e Galatasaray, que podem levar o médio para outros ares na próxima época. Djalma entrou já tarde no jogo, mas ainda a tempo de assistir para o golo da vitória do Konyaspor. Já Opare voltou (outra vez) a ter problemas físicos e não foi convocado, apesar de ainda se falar do eventual interesse do Besiktas em mantê-lo na próxima época.Na estreia do Brasileirão os dois emprestados Walter e Kelvin, deixaram a sua marca: Walter marcou o primeiro, sofreu o penalty que deu o segundo e ainda participou na jogada do terceiro golo, tendo-lhe valido a distinção como o melhor em campo pela Globoesporte. Já Kelvin fez uma assistência no cair do pano (dejá vú?) aos 90+5 que deu o empate ao Palmeiras.
Em jeito de conclusão ficam as seguintes perguntas para estes sete jogadores: algum terá lugar para o plantel do FC Porto, nem que seja na pré-época? Se a resposta for não, qual o destino mais acertado e o cenário mais provável?
Vale a pena dar uma olhada no relatório completo, que começa a tomar a sua forma final e nos vídeos dos momentos da semana (alguns dos vídeos estão em formato de link devido às ações judiciais que têm bloqueado a maior parte dos fornecedores desses vídeos):
Assistência de Josué (Selecionar Erken e depois no quadrado branco): Link
Golo de Mauro Caballero (1:27):
Assistências de Sami:
Relatório de Empréstimos - 07/05/15
Numa semana em que o relatório sai numa 5ª feira, devido aos jogos de ontem da 2ª Liga, contamos com um embate entre as duas equipas dessa mesma liga onde se encontram emprestados jogadores do FC Porto. Curiosamente o jogo acabou empatado a uma bola e os golos foram marcados por dois desses jogadores: Mauro Caballero e Célestin Djim. Os dois continuam em boa forma pelos seus clubes e os golos vão surgindo jornada após jornada.
Em França, Carlos Eduardo voltou a marcar pelo Nice depois de algum tempo em branco mas continua com números bastante bons para um médio e ainda por cima numa equipa modesta como o Nice.
Opare regressou (finalmente) de lesão e jogou quase uma hora de jogo, assim como Rolando que apenas se sentou no banco de suplentes.
Walter marcou o seu primeiro golo pelo Atlético Paranaense, para a Copa do Brasil, mas não evitou a eliminação por golos marcados fora. Kelvin não jogou no segundo jogo da final do Paulistão, que deu a vitória nos pontapés da marca de grande penalidade ao Santos. Segue-se para os dois o Brasileirão que começa na próxima semana. Vejam então o relatório completo e ainda as imagens dos golos da semana:
Golo de Célestin Djim:
Golo de Mauro Caballero (1:52):
Golo de Carlos Eduardo (0:40):
Casemiro e o efeito Chicharito Hernandez
Recentemente, vieram a público notícias de um suposto interesse do Real Madrid em manter Javier Hernandez no plantel para a temporada 2015/2016.
Não dispondo o Mística do Dragão qualquer tipo de informação privilegiada e, como tal, não indo anunciar nenhum reforço para o Futebol Clube do Porto, importa analisar os impactos que este interesse, a ser real, pode vir a ter na constituição do plantel portista para a próxima temporada.
Actualmente, o Real Madrid, e porque o costa-riquenho Navas e o brasileiro Marcelo já têm dupla nacionalidade espanhola, conta com três extra-comunitários no seu plantel, o mexicano Javier Hernandez, o "nosso" James Rodriguez e o jovem brasileiro Lucas Silva. E qual a importância disto? É importante porque as regras da Liga Espanhola apenas permitem 3 jogadores de fora do espaço comunitário nos convocados. Ora, actualmente, o Real Madrid tem as três vagas ocupadas e, para o ano, há mais dois candidatos a esses três lugares: Danilo e Casemiro. Se, no caso de Danilo a situação é pacífica, uma vez que deverá ocupar a vaga libertada por Lucas Silva, jogador jovem e sem espaço no plantel madrileno e que, de acordo com a comunicação social, deverá ser emprestado, a expectativa era que Casemiro ocupasse a vaga de Chicharito. Se o mexicano permanecer, Casemiro fica sem lugar no plantel, ou, em alternativa, só poderá ser convocado e jogar nas provas europeias, ou quando James, Danilo ou Hernandez não forer opções.
Assim sendo, as possibilidades de Casemiro poder ficar no Porto, ou ir jogar para qualquer outro lado que não o Real Madrid aumentam drasticamente se Javier Hernandez permanecer no clube merengue. Uma situação a acompanhar.
Não dispondo o Mística do Dragão qualquer tipo de informação privilegiada e, como tal, não indo anunciar nenhum reforço para o Futebol Clube do Porto, importa analisar os impactos que este interesse, a ser real, pode vir a ter na constituição do plantel portista para a próxima temporada.
Actualmente, o Real Madrid, e porque o costa-riquenho Navas e o brasileiro Marcelo já têm dupla nacionalidade espanhola, conta com três extra-comunitários no seu plantel, o mexicano Javier Hernandez, o "nosso" James Rodriguez e o jovem brasileiro Lucas Silva. E qual a importância disto? É importante porque as regras da Liga Espanhola apenas permitem 3 jogadores de fora do espaço comunitário nos convocados. Ora, actualmente, o Real Madrid tem as três vagas ocupadas e, para o ano, há mais dois candidatos a esses três lugares: Danilo e Casemiro. Se, no caso de Danilo a situação é pacífica, uma vez que deverá ocupar a vaga libertada por Lucas Silva, jogador jovem e sem espaço no plantel madrileno e que, de acordo com a comunicação social, deverá ser emprestado, a expectativa era que Casemiro ocupasse a vaga de Chicharito. Se o mexicano permanecer, Casemiro fica sem lugar no plantel, ou, em alternativa, só poderá ser convocado e jogar nas provas europeias, ou quando James, Danilo ou Hernandez não forer opções.
Assim sendo, as possibilidades de Casemiro poder ficar no Porto, ou ir jogar para qualquer outro lado que não o Real Madrid aumentam drasticamente se Javier Hernandez permanecer no clube merengue. Uma situação a acompanhar.