Nunca seremos os melhores

Não vale a pena jogar bem, jogar mais, jogar melhor, não vale a pena...

Falhar 3 ou 4 golos de baliza aberta, ainda falhar um pénalty, dominar de tal forma que em 45 minutos, o adversário apenas consiga fazer um remate à nossa baliza, tudo isso é irrisório porque quem escreve a "estória" só vê o que lhe interessa:



Isto não é gente honesta, isto não são profissionais de comunicação, isto não é sério. O pior é que isto não é mais do que uma pequena parte de um grande puzzle que luta diariamente para que o Porto seja apelidado de "regional", independentemente do nº de adeptos em todo mundo, dos títulos cá dentro e lá fora.

Para a Bola e os seus leitores, o Porto teve sorte. Está escrito, está publicado, é a "verdade".
Quem tiver interesse, tem aqui um exemplo de como a coisa funciona de forma inversa quando o assunto é o Benfica.

E os que pensam que é só a Bola e o Record, desenganem-se porque está tudo a saque. Ora vejam a crítica à arbitragem do jornal O Jogo:

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Momento mais complicado


73' Há corte com o braço de Hélder Cabral a justificar grande penalidade e cartão amarelo?.

Jorge Coroado
Foi errada a análise do árbitro-assistente, que induziu Duarte Gomes em erro. O jogador da Académica fugiu ao contacto com a bola, esta bateu-lhe na ilharga e ressaltou, apanhando o movimento do braço que procurava fugir ao contacto.

Pedro Henriques
Hélder Cabral toca a bola com o braço de forma deliberada. Grande penalidade e cartão amarelo correctamente exibidos. Boa indicação do árbitro-assistente neste lance.

Paulo Paraty
Em termos objectivos, Hélder Cabral movimenta o braço, acabando por desviar a trajectória da bola. Ainda que quisesse fugir da bola com o braço, essa intenção não pode ser avaliada pelo árbitro-assistente, pelo que se aceita a sua indicação.



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Como sempre, Jorge Coroado coloca-se contra o Porto, até poderia caricaturar o facto de ser exactamente o oposto que disse no muito falado lance do Rolando contra o Nacional, mas essa nem é a questão, a verdade é que em 3 árbitros, 2 concordam que o lance foi bem ajuizado, contudo o jornalista escreve isto:


Ou seja, não interessa não haver quórum por parte do tribunal, nem sequer interessa que a maioria diga o oposto... e assim se escreve a "verdade".


P.S.

No seu artigo n'A Bola, Miguel Sousa Tavares finalmente deixa-se de rodeios e responde forte e feio ao dueto RAP\Quintela. A novela já se arrastava à meses, e pessoalmente andava desiludido por ver alguém com o currículo do MST a alinhar nesta palhaçada. Está colocado o aviso e espero sinceramente que os Gatos respondam, que é para ver se tanto o Miguel como o Rui Moreira finalmente saem desse pasquim venenoso. - nota: imagem retirada do Dragão até à morte

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3 comentários

  1. Caro Mistica do Dragão
    Antes de mais os meus parabéns pelo excelente video do Benfica/ Paços onde a Verdade Desportiva é mais que elucidativa.
    Entretanto proponho que já agora deê uma vista de olhos neste Blogu Portista onde tenho a honra de escrever:
    http://misticaazulebranca.blogspot.com/

    Como a minha crónica versa sobre o Pasquim a bola julgo pertinente esta dica
    Abraço
    ft

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  2. Discordo do título, e não sendo Portista, compreendo a indignação demonstrada. Sei de todas as condicionantes a que os jornalistas em geral têm de se movimentar. Não é nada fácil e em momentos de crise, já se sabe como é...
    Mas enquanto estiver nas nossas mãos denunciar esse poder obscuro e que coarcta todas as opiniões dissonantes, haverá sempre espaço para a verdade.

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  3. Boas, boas, são as exibições do Benfas. Ontem, por exemplo, levaram três em quinze minutos porque "tiraram o pé do acelerador". Quem lesse hoje os jornais ou visse as televisões acharia normalíssimo levar três em casa em tão curto espaço de tempo. Mas, claro, há explicação. "as substituições", a "falta de ritmo", "o relaxamento", etc. Só faltou dizer que foi tàctica do gánio Jesus, vá-se lá saber porquê.

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