O que falta para atingir a dimensão europeia?












(imagem "gamada" ao Reflexão Portista. Clique para ampliar)


Quem é adepto do nosso está habituado a perder, época após época, alguns dos melhores jogadores que na temporada anterior se destacaram, seja pelo contributo que deram, seja pelos títulos conquistados.

Ora, numa matéria onde a SAD tem sido exemplar para os restantes clubes europeus devido aos grandes encaixes financeiros que tem realizado, será que poderia ser possível conservar os melhores jogadores? E que equipa teríamos nesta altura?

Para responder à primeira questão, teremos, muito provavelmente, de falar nas bases do futebol português, ou seja, o mercado português não é, actualmente, atractivo para os grandes patrocinadores mundiais investirem devido à sua dimensão. Relacionada com esta premissa, está directamente associada a capacidade de investimento das equipas portuguesas que, comparando com as formações de topo europeias, continua a haver uma distância muito assinalável.

A única forma de fortalecer a equipa de forma sustentada seria participar em competições que gerem receita (p.e. Liga dos Campeões, campeonato espanhol, etc) e que, ao mesmo tempo, motivem os grandes jogadores a ficar durante um maior número de épocas no nosso clube.

E que equipa teríamos se não vendessemos os jogadores que já passaram pela equipa principal, juntamente com os actuais? Para não retroceder demasiado no tempo, farei este 11-inicial, a partir das vendas da época 2007/08... 

Helton - Danilo - Pepe - Bruno Alves - Álvaro Pereira - Fernando - João Moutinho -
Anderson - Lisandro - Falcão - Hulk

Depois de uma análise às vendas ficaram de fora jogadores como Lucho, Hugo Almeida, Cissokho, Quaresma, James, Raul Meireles, Ibson, Paulo Assunção, Bosingwa, etc... 

Torna-se absolutamente evidente dois factores:  
  • podemos sentir orgulho nos jogadores que passaram por aquela casa;
  • com este plantel, estaríamos, nesta altura, a disputar a Liga dos Campeões e até, quem sabe, uma Liga Espanhola;-)

Para terminar, a análise a este 11 inicial (haveria certamente outros grandes jogadores que ficaram de fora) torna, particularmente, evidente que caso o FC Porto jogasse numa liga mais competitiva, com o nosso nível de scouting teríamos plantel para lutarmos regularmente pelo titulo europeu. 


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