Sofrer... desnecessariamente

Numa noite fria, a exibição foi, também ela, fria...

As coisas até começaram bem, viram-se algumas jogadas de bom futebol no início do jogo que culminou, com naturalidade, no golo de Silvestre Varela à passagem do minuto 15. Um belo golo, por sinal.

A partir daqui aconteceu aquilo que mais temo nesta época, o adormecimento. É incrível a passividade da equipa em certos momentos do jogo e a liberdade que esta concede aos adversários . O Dynamo acabaria por empatar o jogo 6 minutos depois, através de um pontapé de canto.

Aliás, este foi outro dos problemas esta noite. O Dynamo sempre que tinha possibilidade de atacar a nossa baliza através de bolas paradas era o "ai jesus"..
O que é certo é que acabamos por conseguir chegar à vantagem novamente, pouco depois, por um jogador que já começa a ser, cada vez mais, uma certeza: Jackson Martínez.

O colombiano foi bem assistido pelo seu compatriota, James, e na cara do guarda-redes ucraniano não vacilou. Chegávamos, então, ao intervalo, a vencer por 2-1, numa exibição "ok" , com pouca nota artística.

A segunda parte foi péssima. Viu-se pouco futebol do Porto e quem aproveitou isso foi o Dynamo que, pouco a pouco, ia ameaçando as redes de Helton. Corria o minuto 72 quando os ucranianos chegaram ao empate. Num curto espaço de tempo, a equipa de Miguel Veloso teve 3 oportunidades de golo e à terceira foi de vez. A defesa do Porto foi apanhada a dormir e o remate de Ideye só parou no fundo das redes.

Foi então que descobrimos a pólvora : acelerar o jogo! Sempre que o fazíamos, os ucranianos mostravam a sua fragilidade e, naturalmente, conseguimos o 3-2, novamente Jackson Martínez, assistido por El Comandante.


Foi uma exibição q.b. . Mostramos que somos superiores a este Dynamo e, se jogássemos com um ritmo decente, tal como deviam, não precisamos de ficar com o "coração nas mãos" durante algum tempo. 

Facto é que já estamos com 9 pontos, somos líderes do grupo e temos enormes probabilidades de passar o grupo. Acredito que temos tudo o que é preciso para vencer em Kiev. Se o fizermos, a vitória com o Zagreb, no Dragão, é obrigatória e podemos ir até Paris descansados.

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