[Pré-Época] FC Porto 1 x Celta de Vigo 0

A tarde de ontem não poderia ter começado da melhor forma. Para começar a cerimónia do acordar do Dragão protagonizada como de costuma pela equipa da Escola de Artes Marciais Chinesas She-Si. Seguidamente foram apresentados os jogadores assim como a sua numeração para mais uma temporada, sem Bernard nem qualquer outra surpresa de maior, esta época porém os jogadores antes de chegar ao relvado tiveram que passar por um túnel de adeptos, naquela que foi descrita como uma forma de aproximar o clube dos adeptos.












Antes do início da partida, foram homenageados Vítor Baía, Aloísio e João Pinto, os jogadores Portistas, com maior número de jogos com a camisola azul e branca em 120 anos de história, foi feita uma homenagem a todos os treinadores que venceram uma competição internacional pelo FC Porto, e nem Victor Fernandez foi esquecido! Doravante estes treinadores estarão representados no banco de suplentes do FC Porto. Antes de começar houve ainda tempo para lançar uma interessante iniciativa, que pretende eleger o melhor onze dos primeiros 120 anos de história do Futebol Clube do Porto. De lamentar apenas que após ter sido ontem anunciada esta iniciativa, até ao momento esta ainda não tenha arrancado no nosso paupérrimo site oficial.

Passando das apresentações à bola jogada, o que se assistiu ontem durante noventa minutos não poderia ter contrastado mais com a interessante apresentação da equipa e belo equipamento comemorativo do 120º aniversário do clube, que servirá como terceiro equipamento durante esta temporada.
A um ritmo lento e desinspirado, a equipa voltou a apresentar-se muito desconcentrada no domínio defensivo, valeu a falta de vontade e tenacidade de um Celta de Vigo que se apresentou numa fase muito precoce da sua preparação (apenas o segundo jogo de preparação), e ainda a assimilar o 5-4-1 com que o treinador Luís Henrique espera formatar esta equipa numa equipa à Barcelona.

Durante a primeira parte, uma nota positiva, mais uma, para um Lucho com uma clarividência extraordinária, em contraste com um meio campo que desta vez pouco fugiu a um convencional 4-3-3 com um trinco mais recuado, que se apresentou lento e pouco esclarecido. Apesar de em posição irregular no momento do brilhante passe do El Comandante, Jackson marcou como ele tão bem sabe fazer. Simples e eficaz.
O resto da primeira parte resumiu-se a uma equipa do FC Porto totalmente instalada no meio campo adversário e com muita dificuldade em ultrapassar as barreiras colocadas pela equipa espanhola, tendo por isso que recorrer muitas vezes ao jogo com os defesas centrais. Iturbe pareceu ter chegado mais cedo que a sua inspiração da viagem pela América do Sul, ficamos a aguardar que ela chegue o quanto antes. Foi recorrente ver o meio campo a falhar passes simples os laterais com as suas investidas no ataque não conseguiram ajudar a desmontar a defensiva adversária.

Na segunda parte, com Fabiano, Josué e Kelvin em campo pouco ou nada mudou. O Português continua a parecer dos reforços mais esclarecidos mas parece ainda sentir um pouco o peso da camisola, falhando vários passes. O Brasileiro não conseguiu definir perdendo no 1 para 1 praticamente de todas as vezes que o procurou. Com a entrada de Nolito em campo o Celta conseguiu causar mais perigo junto da área portista, valendo ora o poste ora Fabiano para impedir maiores males.

No cair do pano o "minino" Kelvin a perder a paciência com Nolito tentando derrubar o jogador com umas quantas biqueiradas no espanhol que respondeu com uma cotovelada que por pouco não acertou no brasileiro. Nada de excessivamente grave apesar de altamente empolado pela comunicação social e pelas equipas no relvado.

Resumindo, foi um jogo atípico, normal na pré temporada e de certa forma expectável após todas as viagens que a equipa realizou nos últimos dias. Fica a nota de que ainda há muito trabalho para fazer e de que a continuidade ou não de Fernando pode ser decisiva para a forma com que este Porto 2013/14 vai se apresentar.

Para a semana há mais, com dois excelentes desafios que prometem dar resposta a algumas das dúvidas que pela certa existem na cabeça de Paulo Fonseca.

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