Hoje escreveu-se aquele que era o fim anunciado da luta pelo Tetra Campeonato para o FC Porto. Se poucas razões restavam para acreditar no possibilidade do título também essas terão agora caído por terra. Resta apenas o espaço para a luta - difícil - por um segundo lugar que garanta com segurança um lugar na Liga dos Campeões 14/15.
Quanto ao jogo propriamente dito seguem os menos e mais do Clássico em Alvalade:
- Ricardo Quaresma: Um fora de sério, um génio incompreendido. Durante a primeira parte ainda foi capaz de remar contra a maré, mais que isso não foi possível. A deixar Cedric com pesadelos foi claramente o melhor jogador do Porto na primeira parte. Depois e com uma segunda parte em que a equipa parece que não chegou a sair do balneário, desapareceu tal como o resto da equipa.
- Fernando: Uma expulsão que não entra na cabeça de ninguém, não mancha uma exibição soberba. É a única referência de um meio campo que em tempos tão próximos era temível e a engrenagem principal de uma tricampeão nacional. Sozinho não deu para mais, mas conseguiu durante largos minutos quase fazer esquecer o eclipse total de Danilo.
- O discurso de Luís Castro: Curto e grosso, no fim do jogo disse aquilo que passa pela cabeça de todos os portistas.
- Abdoulaye: A fotografia do jogo de Abdo é tirada no momento do golo do sporting. Slimani cabeceia isolado sem qualquer oposição com o central azul e branco a três metros a olhar em volta à procura daquilo que se havia esquecido. Incompreensível e intolerável para uma equipa de mais alto nível que se espera que o FC Porto seja.
- Danilo: Simplesmente não dá. Ofensivamente pouco acrescentou ao futebol da equipa, defensivamente foi inexistente. Incompreensível, ou talvez não, o desaparecimento que acontece à frente dos nossos olhos de Danilo e Alex Sandro ao longo da presente temporada. Porém e olhando para o banco parece fácil o diagnóstico do problema, não se compreende como é que uma equipa como o FC Porto não possui uma alternativa no banco aos defesas laterais titulares.
- O nervosismo e a incapacidade de gerir as emoções: Os jogadores do sporting multiplicavam-se no relvado enquanto os nossos jogadores se pareciam encolher e trocavam a bola como quem passa a batata quente ao colega do lado. Faltou futebol e faltou segurança. É importante reabilitar esta equipa e cada um dos jogadores jogadores, manter presente a importância de recuperar todos os activos disponíveis a pensar no assalto à próxima temporada.
- A lesão de Helton: Se se consumar um problema no tendão de Aquiles é caso para esperar o pior e se por um lado Fabiano transpira confiança, há algo de insubstituível em Helton que fará muito falta numa época em que a equipa ficou órfã do seu Comandante.
Por fim fica uma breve nota à pobre exibição do "melhor árbitro do mundo". O critério de Proença empobrece o futebol mundial, o exagero da atribuições de cartões amarelos em nada protege os jogadores, por outro lado torna o jogo de futebol um palco condicionado para o espectáculo que se espera ver.
Para além disso fica a nota à forma brilhante como foi condicionada a exibição da equipa de arbitragem por um movimento de "Basta!", ou então de "Farsa!". Aguardo confortavelmente no meu sofá pelas declarações indignadas do Querubim da Verdade Desportiva, Bruninho, o "Valentão" pela atribuição dos três pontos à sua equipa em resultado a um erro escandaloso da equipa de arbitrágem.
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