À Campeão



Nos grandes jogos do campeonato o FC Porto tem mostrado aquilo que muitas das vezes, quando as coisas não saem bem, faltam nos jogos com as equipas pequenas: a raça de querer ser campeão.

Hoje, a nossa equipa começou o jogo apenas com uma alteração forçada – entrada de Defour e saída de Fernando, e outra por questões técnicas: entrada de Kleber e saída de Janko. Se considero que Kleber fez um grande jogo, mostrando uma disponibilidade física invejável, já Kléber voltou a não mostrar que pode fazer a diferença numa equipa como a nossa e saiu ao intervalo.

Na primeira parte o FC Porto foi melhor, com pressão alta por parte dos médios – Moutinho e Lucho (este a mostrar uma disponibilidade física que não se via desde que chegou ao Porto) e com os laterais a conseguirem resolver os problemas que iam tendo pela frente. Destaque para uma “bomba” de Hulk na primeira parte e para a defesa “brutal” do Quim.

Na segunda parte começamos com muita sorte pois Hugo Viana falhou uma oportunidade clara e, uns minutos depois, Hulk fez aquilo que Viana não conseguiu e facturou de pé direito. 

Continuamos “a espaços” a dominar a partida mas fiquei sempre com a sensação que a entrada do Varela não acrescentou nada à equipa, pois parece com pouca capacidade de explosão. Depois de um susto no corte que pode valer o campeonato, Vitor Pereira fez aquilo que, visto não termos mais um médio para “trancar” o meio-campo colocou Rolando para “fechar” o jogo, não havendo a partir desse momento mais nenhum lance de perigo por parte do Braga.


Notas positivas:

Hulk – continua a ser decisivo à sua maneira. Foi muito solicitado na primeira parte e “deu” duas bolas a Lucho de golo, teve outro remate fantástico para outra fantástica defesa de Quim e na primeira situação da 2ª parte não perdoou. Deixo um alerto porque alguém tem que lhe dizer que arriscar nos últimos 30 metros do campo é a função dele, agora não pode quando a equipa está a começar a transição defesa-ataque “pôr-se” com passes de calcanhar e com recepções de bola arriscadas em que perdendo a bola deixa a equipa completamente desequilibrada.


Defour - Fez pura e simplesmente o melhor jogo desde que está no Porto. Uma grande, grande exibição. O comentador da TVI confundiu-o muitas vezes com Moutinho..e não era caso para menos!

Otamendi - Deixo apenas esta nota sobre o “gigante” que foi esta noite. Da mesma forma que acho que o jogo do título foi aquele em que não ganhamos em Paços de Ferreira (espero estar enganado), teve hoje o corte que vai valer o campeonato num cruzamento que levava “selo” de golo.

Lucho e João Moutinho – coloco-os a par porque seguraram o jogo, quando Hulk e James não desciam, tornando-se decisivos na forma como a equipa atacava e defendia. Moutinho está numa forma fenomenal e tudo parece fácil com ele. Lucho parecia o Lucho com 27 anos, a correr o jogo todo.

Notas Negativas:

Álvaro Pereira –Não esteve em campo, dominava as bolas com dificuldade, falhava passes, falhava cruzamentos, tinha dificuldade em parar Miguel Lopes e Alan...nada lhe correu bem. Não vou, ao contrário daquilo que vai fazer a imprensa de Lisboa, sobrevalorizar a suposta da questão da “indisciplina”. Disso falaremos mais tarde.

Nota final para Olegário Benquerença: Não tenho ideia de na primeira parte ver uma arbitragem tão parcial, praticamente não marcava uma única falta a favor do FC Porto. Intragável!

FALTAM QUATRO JOGOS PARA O TÍTULO!

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1 comentários

  1. Grande jogo. Exibicao categórica do FCP perante um Braga ansioso face a possibilidade de ressaibos a liderança. Hulk mostrou-se mais uma vez decisivo desta feita com um golo de pe direito. De referir k na 1a parte obrigou o Quím a defesa do ano, tendo ainda proporcionado a Lucho efectuar dois remates a entrada da área, obrigando Quím a duas belíssimas defesas. Destaque para Defour k fez o melhor jogo dd k chegou ao FCP, bem como para Moutinho, Sapunaru, Otamendi e Helton. Alex Sandro substituiu o amarelado e infeliz A.Pereira e entro mt bem no jogo nao dando espaço no flanco esquerdo e integrando- se bem na manobra da equipa, tendo mesmo na parte final estado a beira de marcar. A reacção do Braga ao golo do IncrívelHulk durou dez a quinze minutos e o empate esteve a vista. Parte final totalmente controlada pelo Porto.

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