a enorme força de que dispõem na modalidade de inclinação de campos. E o árbitro despromovido, logo após ser nomeado por Vítor Pereira para a final da Taça da Liga, foi o desgraçado a quem coube em sorte arbitrar duas das três derrotas do Benfica no campeonato.
Evidentemente, os clubes profissionais mostraram um cartão bem vermelho a Vítor Pereira, aprovando o sorteio dos homens do apito, posteriormente rejeitado pela FPF. O presidente do Conselho de arbitragem, se fosse um homem íntegro, teria enfiado a carapuça e posto o lugar à disposição. No entanto, dada a cor do cartão, deve ter considerado que seria um elogio que lhe estavam a fazer. E, assim, recusado o sorteio, Vítor Pereira continuou a mandar na arbitragem.
Não foi, portanto, de estranhar que, as competições profissionais tivessem começado tortas. Depois da péssima arbitragem da Supertaça, os campeonatos começaram cheios de casos e confusões. Na sexta, todos vimos o golo duplamente ilegal do Tondela, em fora-de-jogo e após toque na bola com a mão. Também todos, menos Carlos Xistra e o seu auxiliar, vimos João Pereira fazer um lançamento descaradamente dentro do campo, do qual surgiu o golo da vitória sportinguista.
No sábado, mais confusão. Na Liga de Honra. Na Feira, Cosme Machado, quem mais, marcou três grandes penalidades que o Jornal de Notícias apelida de inexistentes. Em Freamunde também houve confusão. Na primeira Liga, o Belenenses, clube que mantém relações de enorme promiscuidade com o Benfica, safou-se de perder um jogo que esteve a vencer por dois golos, à custa de um golo erradamente não validado por pretenso fora-de-jogo em tempo de descontos. O árbitro? Manuel Mota, pois claro.
Por fim, o fim-de-semana terminou com a recepção do Benfica ao Estoril. O árbitro, Tiago Martins, o segundo dos internacionais à pressão de Vítor Pereira, cujo maior feito na curta carreira foi expulsar três atletas do Porto B num jogo na casa do Oriental. Logo aos 10 minutos, Luisão, com o à-vontade próprio de quem sabe que goza de total impunidade, desinteressa-se da disputa da bola e prefere meter o braço nas costas do avançado estorilista Leo Bonatini. Penalty claro, óbvio, evidente, descarado. Tiago Martins estava convenientemente distraído e não viu, mas já viu um pretenso penalty por mão na bola de um atleta estorilista. Um olho de lince, tem Tiago Martins, que conseguiu ver o que as dezenas de câmaras do canal do Benfica não foram capazes de nos mostrar...
E, assim, ambas as provas profissionais começaram tortas. E, diz a sabedoria popular, que o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. Com Vítor Pereira, podemos ter a certeza que nada se irá endireitar. Aliás, o mais provável, é que fique cada vez mais torto. O que não há dúvidas é que ficará sempre inclinado para o mesmo lado.
O sorteio é anti regulamentar e contras as regras da UEFA, os árbitros são exactamente os mesmos. Não vale a pena continuar a bater na mesma tecla.
ResponderExcluirNão vale a pena insistir na defesa do sorteio, pelos motivos que bem indicas. Mas continua a valer muito a pena insistir nos motivos que levaram a que uma larga maioria dos clubes profissionais desejasse esse sorteio.
ExcluirCabe-nos fazer pela vida e lutar assumidamente pela renovação desta gente.
ResponderExcluirJá o escrevi e encaixa como um complemento deste artigo, para quem estiver interessado.
LAeB
http://doportocomamor.blogspot.pt
obviamente.
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